FORNECEDOR DE MATERIAL ESPORTIVO PARA 2013-2014
Para quem imaginou que este fornecedor seria a Nike ou a Penalty se enganou. Kalil já havia deixado a dica no fnal de novembro ao dizer que a marca não importava, e sim o valor que fosse pago para patrocinar o uniforme alvinegro. Durante a entrevista, Kalil deixou pistas, de que se tratava de uma empresa que faturou 1 bilhão de reais, e que este é o maior contrato de patrocínio da história do clube. Serão R$25 milhões para um período de dois anos. Negou a Nike por mais de duas vezes, ao responder ao repórter João Vítor Xaxier que R49 poderia ser um trunfo da empresa americana, mas no final não houve acordo. No início desta quarta-feira, Kalil confirmou, via twitter, que a empresa que irá fornecer o material esportivo ao Galo será a Lupo. E fez questão de dar boas vindas à empresa ao dizer em seu twitter:
- "Fatura 1 bilhão: bem-vinda Lupo! #Galo".
PATROCINADOR MASTER
Kalil está aberto a propostas e fez questão de enfatizar que o patrocinador master do Galo no ano que vem será aquele que pagar melhor. Não descartou a renovação com o banco BMG, mas será preciso que o banco aumente o valor de patrocínio e supere outras possíveis ofertas. Caso contrário, o Atlético irá mudar o patrocinador master.
REFORÇOS
Kalil desistiu oficialmente do jogador Ricardo Goulart, do Goiás. Disse que seu empresário fez leilão e tentou de todas as formas inflacionar o atleta, que, para o dirigente alvinegro, é uma promessa, e não um jogador.
Afirmou que iniciou conversas com Alecsandro para que o mesmo possa, no mínimo, compor o grupo, já que serão 04 competições a serem disputadas em 2013 e por isto o grupo pode ser um pouco maior que nos últimos anos.
Robinho não passa de especulação, não tem a menor chance de vir. Quanto a Diego Tardelli ele continua na luta para trazê-lo de volta. A negociação pode esquentar nos próximos dias, quando o jogador vier ao Brasil para o período de férias.
Obina foi um jogador lembrado pelo torcedor, que perguntou sobre sua volta. Kalil disse que na época que o negociou para a China se arrependeu, mas que, neste momento, não tem intenção de trazê-lo de volta para o Atlético.
Dagoberto pode até vir, mas não houve nenhuma negociação para que ele assine com o Galo.
Negou a vinda do zagueiro do Santos, o David Braz, por se tratar de ser jogador para uma posição onde, na sua opinião, afirma ter a melhor dupla de zaga do Brasil.
SAÍDA DE JOGADORES
Kalil disse ter recusado uma proposta de 11 milhões de Euros por Bernard. Inclusive mandou um email para o dirigente do clube interessado informando que não era necessário sequer vir ao Brasil porque a passagem para cá é cara.
Pediu para a torcida apoiar Guilherme, que é jogador jovem e que não desaprendeu a jogar. João Vitor insistiu nas perguntas sobre o jogador, já que o mesmo não é bem visto entre os atleticanos, e Kalil afirmou que a torcida já vaiou o Marcos Rocha, que é jogador de seleção brasileira, e que isso não vai fazê-lo abrir mão de Guilherme. Só se vier uma proposta boa para ele e para o Galo. Inclusive, deixou no ar uma dúvida sobre alguma negociação de troca envolvendo o jogador. Vamos aguardar.
Sobre jogadores, afirmou que ninguém é inegociável, e, se vier, uma Scania (caminhão) cheia de dinheiro, leva o Bernard, ele, o filho, e quem mais o interessado quiser. Foi engraçado, porém direto, ao dizer que jogador valioso só sai se pagarem muito bem ao Atlético.
MINEIRÃO E CLÁSSICO
Kalil foi duro ao falar sobre a proposta da Minas Arena de estabelecer uma parceria nos moldes do Cruzeiro. O dirigente afirmou que o Atlético praticamente não terá lucro jogando no gigante da Pampulha, já que a Minas Arena vai ficar com a maior fatia do bolo na divisão da arrecadação. Kalil é totalmente contra esta política e afirmou que dificilmente o Atlético irá jogar lá se não for feito uma renegociação, que seja lucrativa e rentável para o Atlético, não somente para a Minas Arena.
Disse que não precisa de bar temático e museu. Museu é só fazer um na Pampulha e está de bom tamanho.
O acordo sobre o clássico foi fechado com o Cruzeiro para o campeonato mineiro de 2013. Para o campeonato brasileiro ele disse que terá que sentar novamente com o clube celeste para discutir questões de valores a serem pagos ao mandante e ao visitante no Mineirão, e que o problema de torcida única é culpa da polícia, e que a imprensa deveria descer o pau nela, e não nos dirigentes, pois ela é que é a responsável pela segurança. Desde então, os clássicos dos dois últimos anos foi disputado com torcida única graças ao temor da polícia da integridade física tanto de atleticanos quanto cruzeirenses em caso de encontro das duas torcidas no trajeto para o estádio, dentro do mesmo e no entorno.
COMENTÁRIO:
Kalil como sempre com a língua afiada, com respostas fortes e firmes. O contrato de fornecimento de material esportivo gerou reações de todo tipo. Alguns concordam, pois é o melhor contrato que o Atlético fez em sua história. Porém, a Lupo não é, nem de longe, a marca favorita dos torcedores, que sonhavam com a Nike ou a Adidas. A esperança é a de que a Lupo possa produzir uniformes bonitos, de excelente qualidade e que valorizem a marca Clube Atlético Mineiro. Que sejam dois anos de alegrias!
Quanto aos jogadores, Kalil deixa bem claro que quer um elenco com a mescla da juventude com a experiência. Ainda luta por Diego Tardelli e espera concretizar seu retorno para 2013.
Em relação ao Mineirão, o presidente frisou a necessidade da Minas Arena valorizar os clubes, e não a si própria, com uma proposta muito ruim financeiramente, é muito mais viável jogar no Independência com um ótimo faturamento.
Quanto a possibilidade de termos clássico com torcida única em 2013, em caso de desacordo entre os dirigentes, a esperança, tanto para atleticanos quanto para cruzeirenses, é a de que o clássico do dia 02/12/12 seja o último da história a contar com apenas uma torcida.
Saudações,
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