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domingo, 23 de maio de 2010

Olê Marques, olê Marques...





Marques não renova e encerra a carreira. 'É só gratidão', diz ao torcedor

Daniela Mineiro - Portal Uai

Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Dia 19 de maio de 2010. Chega ao fim a carreira profissional de Marques Batista de Abreu, ídolo da torcida do Atlético. Após uma conversa com Vanderlei Luxemburgo, o xodó da massa, aos 37 anos, foi informado que seu contrato com o clube não seria renovado. O treinador disse que conta, no restante da temporada, com outras opções para o ataque da equipe. Marques não vai nem mesmo cumprir o restante de seu contrato, que se encerra no final de junho, segundo o Boletim Informativo da CBF.


Marques estava em sua terceira passagem pelo Galo. Chegou ao clube em 1997. Nos anos seguintes, tornou-se um dos mais importantes jogadores do time. No final de 2002, deixou o Atlético e foi para o Vasco. Três anos depois, estava de volta, mas, com o rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro, transferiu-se no ano seguinte para o futebol japonês. O retorno final foi em 2008, ano do centenário alvinegro. Foram 386 jogos com a camisa atleticana.

É o recordista de partidas pelo clube em Campeonatos Brasileiros, com 192 participações. É o nono maior artilheiro da história do Galo, com 133 gols, o último marcado na final do Campeonato Mineiro deste ano, conquistado em cima do Ipatinga. Na lista dos maiores artilheiros do Atlético, ele estava a dois de Ubaldo, o oitavo colocado. O líder é Reinaldo, com 255 gols.


Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o xodó da massa não escondeu a decepção com a antecipação de sua aposentadoria. Leia alguns trechos:

Conversa com Luxemburgo

“Tive hoje (conversa com Luxa). Foi tranquila. Ele me colocou que está querendo trazer outros jogadores. E que não ia renovar comigo para o segundo semestre. Pra mim foi uma surpresa, como eu te falei. Porque já tinha colocado para todo mundo que eu queria continuar, mas é a opinião dele, ele é o treinador”

Decepção

“Eu fiquei decepcionado, porque eu dava como certa a renovação, como sempre foi a minha vida aqui no Atlético, nunca teve problema. Mas o Vanderlei vetou, e agora é seguir minha vida, tenho outros projetos”

Opção do treinador

“Ele tem o direito dele, como treinador, de fazer essa opção. Futebol é um meio que, às vezes, o negócio fala mais alto que a paixão. Do atleta com o clube, do torcedor também. Olhando pelo lado profissional, ele como treinador, tem direito. O lado sentimental da coisa que é meio difícil de você entender. Porque o torcedor já esperava essa renovação, mas ela não aconteceu”

Política

“Mantenho minha candidatura (a deputado estadual). Isso (a candidatura) não pode pesar de jeito nenhum (na não renovação), porque eu sempre me dediquei ao Atlético. Minha dedicação sempre foi completa e ia ser assim até o final do ano. É a opção dele de estar querendo fazer uma outra coisa, não vejo outros motivos, não”

E a carreira profissional?

"Estou aposentado"

Jogo de despedida e mensagem ao torcedor

“Isso é tudo novo, aconteceu hoje. A gente vê com tranquilidade depois, o caminho (para um jogo de despedida). O torcedor é e sempre foi o meu grande aliado. Foi por ele que, por tantas vezes, eu abri mão de dinheiro aqui no Atlético. Eu joguei machucado. Então, é só gratidão”


MARQUES Batista de Abreu
Naturalidade: Guarulhos (SP)
Nascimento: : 12/03/1973
Altura: 1,74
Peso: 66 kg
Terceira passagem pelo Galo: 386 jogos / 133 gols
Nono maior artilheiro da história do clube
Autor do gol mil do Atlético em Campeonatos Brasileiros
Recordista de jogos pelo time em Campeonatos Brasileiros: 192
Clubes:
Corinthians-SP - 1993 a 1995
Flamengo-RJ - 1996
Sao Paulo-SP - 1997
Atlético - 1997 a 2002
Vasco-RJ - 2003
Nagoya Grampus (JAP) - 2004/05
Atlético - 2005/06
Yokohama Marinos (JAP) - 2006/07
Atlético - 2008/2010
Títulos no Atlético
1997 - Copa Centenário de Belo Horizonte
1997 - Copa Conmebol
1999 - Campeonato Mineiro
2000 - Campeonato Mineiro
2010 - Campeonato Mineiro
Outros títulos
Campeonato Paulista (1995 e 1997)
Copa do Brasil (1995)
Campeonato Carioca (1996)
Pré-Olímpico, pela Seleçao Brasileira (1996)
Seleçao Brasileira: 11 convocaçoes / quatro gols

Com a melhor estrutura do Brasil, Galo ganha elogios dos jogadores

Sportv avaliou todos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro

Do site Globo.com

O Sportv, em parceria com o curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa (UFV), elegeu a Cidade do Galo – centro de treinamentos do Atlético-MG – como a melhor de todo o Brasil. Os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro foram avaliados.

Durante muitos anos, o Atlético-MG sofreu com problemas de infraestrutura. Os jogadores eram obrigados a treinar no clube social, na presença de sócios, o que atrapalhava a concentração dos atletas e o trabalho dos treinadores. Isso quando a comissão técnica atleticana não tinha que correr atrás de campos na região metropolitana de Belo Horizonte para conduzir os treinamentos.


Porém, a partir de 1999, o futebol profissional do Atlético-MG foi abrigado na nova Cidade do Galo. Com 250 mil metros quadrados, o centro de treinamento do clube mineiro é excelência em quase todos os aspectos.

- Quando cheguei aqui, tive uma surpresa agradável. Eu via a estrutura, campos de qualidade, fisioterapia, hotel, hospedagem, alimentação, enfim. Aqui é tudo do bom e do melhor. Eu posso dizer que o jogador do Atlético-MG deve se preocupar somente em jogar e em treinar, porque a qualidade e a infraestrutura do Galo não tem igual – elogiou o goleiro Marcelo.

São quatro campos de tamanho oficial, vestiários, academia completa, departamentos médico, de fisiologia e fisioterapia, além de um hotel para concentração da equipe profissional. A Cidade do Galo possui também sala de raio-x, equipamento para ultrassonografia, consultório dentário, sala de musculação, piscina aquecida, tanque de gelo, caixa de areia e lavanderia.

- Concordo com a pesquisa. As equipes que trabalhei tinham bons centros de treinamento, mas o do Atlético-MG não deve nada para ninguém. Não somos nós jogadores que dissemos isso. Foi uma pesquisa que comprovou. O Galo está no caminho certo – comemorou o lateral-esquerdo Leandro.

O outro clube mineiro, o Cruzeiro, também teve boa avaliação. A Toca da Raposa II ficou na terceira posição, atrás também do Atlético-PR.

Veja a classificação e a pontuação de cada clube avaliado:

1º – Atlético-MG – 3.538
2º – Atlético-PR – 3.509
3º – Cruzeiro – 3.465
4º – São Paulo – 3.447
5º – Santos – 3.142
6º – Palmeiras – 3.107
7º – Internacional – 3.032
8º – Goiás – 2.993
9º – Grêmio – 2.964
10º – Botafogo – 2.814
11º – Flamengo – 2.690
12º – Vasco – 2.650
13º – Corinthians – 2.439
14º – Fluminense – 2.297
15º – Avaí – 2.255
16º – Guarani – 2.252
17º – Atlético-GO – 2.156
18º – Vitória – 1.943
19º – Ceará – 1.705
20º – Grêmio Prudente – 395

terça-feira, 4 de maio de 2010

A história dos 40 títulos estaduais do Atlético

Em seus 102 anos de história, Galo se tornou o maior vencedor do Campeonato Mineiro
Ludymilla Sá - Estado de Minas

• 1915 - O Atlético se torna oficialmente o primeiro campeão do Estadual, com o triunfo no recém-criado Campeonato Mineiro pela Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT). Meireles, com sete gols, comemorou a artilharia da competição, que contou também com América, Cristóvão Colombo, Higiênicos e Yale.

• 1926 - O campeonato foi praticamente vencido por Mário de Castro, terceiro maior artilheiro da história do Galo, com 195 gols em 100 jogos. Na decisão contra o América, o Endiabrado, como era carinhosamente tratado pela torcida, marcou três na goleada por 6 a 3.

• 1927 - BH tinha somente 40 mil habitantes e 4 mil deles foram ao Estádio da Alameda, onde hoje está o supermercado Extra, ver Mário de Castro, Said e Brant em ação contra o já arquirrival Palestra. Os atleticanos voltaram felizes para casa depois da goleada de 9 a 2 aplicada no adversário.

• 1931 - Numa final emocionante, Galo derrota o Villa Nova de virada. O time de Nova Lima vencia por 3 a 0 e, de forma surpreendente, Mário de Castro fez os quatro gols que deram ao Atlético o quatro título estadual.

• 1932 - Alvinegro foi campeão invicto do Mineiro, que não teve América, Palestra e Villa Nova – disputaram uma competição paralela, vencida pelo Leão do Bonfim. Na final, o Galo derrotou o Fluminense por 4 a 1.

• 1936 - Com nove vitórias em 12 jogos (além de um empate e uma derrota), o Atlético venceu com Kafunga, Florindo e Quim; Zezé Procópio, Lôla e João Bala; Paulista, Alfredo Bernardino, Guará, Nicola e Resende. No ano seguinte, eles dariam ao alvinegro o título de campeão dos campeões.

• 1938 - Guará, o Perigo Louro, foi determinante em mais uma conquista invicta do alvinegro.

• 1939 - Na decisão, o Atlético venceu o Cruzeiro por 1 a 0, gol de Paulista. O jogo, no entanto, ficou marcado pelo traumatismo craniano sofrido por Guará, em choque com o zagueiro Caieira. Guará só retornaria aos gramados no ano seguinte, mas nunca mais foi o mesmo e acabou abandonando o futebol precocemente, aos 25 anos.

• 1941 - Sem Guará, o Atlético se refez da perda do artilheiro e conseguiu mais um título. Desta vez diante do Siderúrgica, de Sabará. Depois de um empate e uma vitória para cada lado, o alvinegro venceu a partida de desempate por 2 a 1.

• 1942 - O Galo derrotou o Ipiranga, como passou a ser chamado o Palestra em razão da Segunda Guerra Mundial, por 2 a 0, e foi campeão. No dia seguinte, o rival passou a se chamar oficialmente Cruzeiro.

• 1946 e 1947 - O bicampeonato foi marcado pelo cinquentenário de BH. Começava a história de Armando Giorni, o Mão de Onça, um dos melhores goleiros que já vestiu a camisa alvinegra.

• 1949 - Em campeonato disputado em três turnos por pontos corridos, o Atlético foi campeão e o América vice.

• 1950 - A competição foi dividida em duas pelo Atlético, que durante 50 dias excursionou pela Europa e retornou com o título de Campeão do Gelo. Quando voltou, sagrou-se campeão mineiro.

• 1952, 1953, 1954 - O primeiro tri, derrotando o Cruzeiro, na final, por 2 a 0. Ubaldo foi carregado até a sede de Lourdes; Zé do Monte consagrou-se como grande líder e toda a equipe entrou para história.

• 1955 - Galo se sagra primeiro tetracampeão da era do profissionalismo em Minas. A equipe não contou com Zé do Monte, uma de suas principais estrelas, na vitória por 4 a 1 sobre o Villa Nova no Independência.

• 1956 - Com um gol de Vaduca aos 39min do segundo tempo, o Galo, campeão do primeiro turno, derrotou o Cruzeiro, campeão do segundo, e conquistou o pentacampeonato.

• 1958 - Em mais um campeonato marcado por mandos e desmandos da Federação Mineira, o Atlético foi proclamado campeão. América foi vice.

• 1962 - Com Marcial no gol e Nílson comandando o ataque, o alvinegro foi mais uma vez campeão, depois de derrotar o arquirrival celeste. O atleticano Nilson, com nove gols, terminou como artilheiro.

• 1963 - Galo chega ao bi depois de vencer o Democrata-SL na final.

• 1970 - Sob o comando de Telê Santana, o Atlético assegurou o título por antecipação. Com nove vitórias em 10 jogos, já entrou campeão em campo para enfrentar o Cruzeiro na final. O jogo terminou 1 a 1 e a massa comemorou o fim do jejum de sete anos.

• 1976 - Há muito tempo a torcida do Atlético não via um time como o de 1976, que viria a ser a sensação do Campeonato Brasileiro de 1977. Com Reinaldo, Cerezo, Marcelo e Ortiz, o Galo venceu o Cruzeiro de Piazza, Nelinho e Joãozinho e ergueu a taça de novo

• 1978 - Sem seu maior jogador – o atacante Reinaldo, que já sofria com o joelho direito –, Galo recontratou Dario, que marcou nove gols e levou o time a mais um título estadual.

• 1979 - Já sem Reinaldo, o Atlético sofreu com a perda de Cerezo, que, machucado, ficou de fora de quase todo o campeonato. Mas retornou no momento certo, justamente na final contra a Raposa, e ajudou o Galo a conquistar outro bicampeonato.

• 1980 - Com uma goleada por 5 a 1 sobre o América, no Mineirão, o alvinegro levou mais um troféu do Estadual para a sua galeria. Eli Mendes, Palhinha, Éder, Heleno e Renato garantiram a festa.

• 1981 - No último jogo do Mineiro, Éder e Cerezo garantiram a vitória do Atlético sobre o Cruzeiro. Mas o Galo havia sido proclamado campeão na rodada anterior ao clássico.

• 1982 - Num time que contava com Nelinho, Éder, Reinaldo e Cerezo, quem brilhou foi o jovem Catatau. Com um futebol ágil, ele fez a diferença na decisão, destruindo a retranca cruzeirense na vitória por 2 a 1, que garantiu mais um troféu para a sede de Lourdes.

• 1983 - Mesmo sem Cerezo, vendido para a Roma, o Galo chegou ao sexto título seguido. Sagrou-se campeão com a goleada por 3 a 0 sobre o Nacional, de Uberaba.

• 1985 - Numa decisão das mais equilibradas, o Galo encarou o Cruzeiro em três jogos. Depois de dois empates (0 a 0 e 2 a 2), os times partiram para o terceiro jogo, que também terminou sem vencedor no tempo normal. Somente na segunda etapa da prorrogação o Galo conseguiu o gol do título, de Paulinho.

• 1986 - O alvinegro não deu chances para ninguém. Conquistou o bicampeonato com uma rodada de antecipação e ainda promoveu a ressurreição do centroavante Nunes, terceiro maior artilheiro da história do Estadual, com 26 gols naquele ano.

• 1988 - O Atlético venceu o primeiro turno e, com a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, em 10 de julho, levantou a taça, dispensando a disputa do triangular final. Jason, de cabeça, fez o gol do título.

• 1989 - Outro bicampeonato em jogo histórico. O Estádio Duarte de Paiva recebeu a primeira decisão Estadual, mas os torcedores do Democrata tiveram de engolir mais um triunfo atleticano, desta vez por 1 a 0, gol de Paulo Roberto.

• 1991 - Com a melhor campanha em todas as fases do Mineiro, o time, comandado por Jair Pereira, levou mais uma taça

• 1995 - O Atlético foi soberano, arrebatando o primeiro e segundo turnos. No último jogo do campeonato, Renaldo foi consagrado pela massa, ao marcar dois gols nos 3 a 1 sobre o Cruzeiro.

• 1999 - Atlético e América decidiram em três partidas. Na última, 1 a 0 para o Galo, jogo marcado pela garra do volante e capitão Alexandre Gallo, que jogou com a cabeça enfaixada, em função de um corte.

• 2000 - De novo, a final foi contra o Cruzeiro. O Galo venceu o primeiro jogo por 2 a 1 e praticamente assegurou a taça. No segundo, a igualdade por 1 a 1 apenas confirmou o título.

• 2007 - Embalado pela conquista da Série B do Brasileiro e o consequente retorno à elite, o Atlético goleou o Cruzeiro por 4 a 0 no primeiro jogo. O goleiro Fábio, de costas, foi surpreendido com um gol do atacante Vanderlei, que ganhou as manchetes do Brasil. Mesmo derrotado por 2 a 0 na segunda partida, levou a taça, pondo fim ao jejum de seis anos.

• 2010 - Com Vanderlei Luxemburgo no comando e Diego Tardelli no ataque, Galo chegou à inédita final contra o Ipatinga. No primeiro jogo, o Alvinegro superou o rival no Ipatingão por 3 a 2. O título foi selado no Mineirão. Apoiado por mais de 60 mil vozes, o Atlético venceu o Ipatinga por 2 a 0, gols dos ídolos Tardelli e Marques.

domingo, 2 de maio de 2010

É CAMPEÃO


40º TÍTULO MINEIRO COM FINAL FELIZ PARA MARQUES FAZENDO O GOL DO TÍTULO, MESMO QUE NÃO VENÇA O SANTOS NA PRÓXIMA QUARTA TEMOS A CERTEZA QUE O GALO VOLTOU A SER O DONO DO PEDAÇO.

QUEM TEM LUXEMBURGO NO BANCO PODE SONHER ALTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!


GALOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

CAMPEÃO