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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ótima entrevista do Kalil no jornal O Globo

Kalil mais uma vez concede uma excelente entrevista que vale a pena ser lida. Desta feita, ela foi para o jornal O Globo, com sede no Rio de Janeiro. A matéria está demais!
Curtam!

Na capa do caderno de esportes, hoje:

* “Alexandre Kalil: ‘A mão que bate é a mão que afaga’”

Presidente do Atlético-MG fala sobre a campanha do clube e as boas atuações de Ronaldinho

RIO – O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, endureceu sem perder a ternura, em especial após a goleada para o Cruzeiro no Campeonato Brasileiro do ano passado. Desde então, diz, nunca mais foi o mesmo dirigente. Sob firme comando, Ronaldinho Gaúcho voltou a jogar com dignidade e o clube, a brigar por um título de expressão.

O campeonato está decidido, presidente?

Não, só acaba no dia 2 de dezembro.

Dá para tirar a diferença para o Fluminense?

Claro. Jogamos pela primeira vez a responsabilidade para eles (após a vitória por 3 a 2), que estavam com muita frente. Vai ser decidido agora, e o Cuca é treinador de arrancada.

Qual o impacto daquela goleada por 6 a 1 para o Cruzeiro na montagem do time atual (na última rodada do Brasileiro de 2011, o Cruzeiro poderia ser rebaixado)?

Não é na montagem, é na história do Atlético-MG. Aquilo foi um limão que virou uma limonada, uma virada definitiva para colocar o Atlético-MG no lugar dele.

O senhor tinha vontade de ter rebaixado o Cruzeiro?

Essa pergunta até me ofende. Não tem a menor dúvida. Aquilo foi uma tragédia pessoal. Não há ninguém que tenha ficado triste como eu. Foi um jogo que mudou a história do clube, nunca mais fui o mesmo presidente.

Por quê?

Porque a gente aprende na dor. Quem não tira nada da dor é um imbecil. Existe uma frase que diz o seguinte: Você sabe quanto custa, mas não sabe o valor (a frase é “Hoje em dia, as pessoas sabem o preço de tudo, e o valor de pouco”, do escritor Oscar Wilde). Todos sabem quanto custou a goleada, mas poucos sabem o valor.

O Flamengo, outro rival histórico e próximo adversário, de certa forma impediu que o Atlético-MG tivesse uma dimensão ainda maior do que tem hoje por conta de vitórias sobre seu clube?

O Atlético-MG está hoje do tamanho que ele é, do que tinha nos anos 80. Passamos por um período ruim, que aconteceu com Inter, Santos, Grêmio, com o Fluminense, que chegou ao fundo do poço. Os ingressos para o jogo de quarta-feira esgotaram em uma hora e meia, e não é ingresso de R$ 10. É de R$ 60, R$ 150 e R$ 200.

O senhor nutre algum sentimento pelo Flamengo?

Engraçado, nenhum. Flamengo, Fluminense e Vasco, para mim, são a mesma coisa. Só nutro ódio mortal pelo Cruzeiro. Seria incapaz de fazer algo para prejudicar o Flamengo.

O senhor teve méritos de convencer Ronaldinho tão rapidamente a ir para o Atlético-MG?

Não houve mérito, essa coisa de grande dirigente, foi um conjunto de coisas. A primeira coincidência foi estar no Rio e Assis também. Acelerou o processo em 24h. Disse que só contrataria depois de conversar com o próprio. Aí, cheguei para o Ronaldinho e disse: “Pega essa sua mágoa, o seu ódio, que eu quero ele para mim, quero usá-lo a meu favor.”

Ele tem razões para ter essa mágoa?

Na confusão, falam-se absurdos. Um clube que publica um documento íntimo de um atleta circulando dentro do hotel (na verdade, um vídeo), ou diz que tirou sangue do jogador bêbado dentro do clube? Houve excesso, não se pode extrapolar. Essa briga entre o Flamengo e o Ronaldo é comercial.

Na época, questionado sobre os riscos da contratação, o senhor disse a frase “Aqui não tem Assis, não”.

E não tem mesmo. O Assis é um cara comercial, que aparece quando é solicitado. O Ronaldinho encontrou aqui o mundo real. O que é isso? É o seguinte: Olha, Ronaldinho, aqui tem hora, trabalho, responsabilidade, gente te olhando e uma torcida da qual você pode ser ídolo. E aqui você vai ter de alugar sua casa, pois não pago casa para ninguém. Vai ter as mesmas regalias que o Marcos Rocha. Mas vai receber em dia. Então, vem para cá que o mundo irreal é muito ruim.

O Flamengo é um mundo irreal?

Não é o Flamengo, o Rio de Janeiro é um negócio diferente. E continua ganhando título. Você está falando com o mineiro mais carioca do Brasil. Me disseram para andar com segurança aí. Quer dizer que vou caminhar pela orla e depois vou tomar um chope e comer empada de camarão no Baltazar com segurança do lado?

Baltazar?

Aquele bar no Leblon… Bracarense! O Rio é uma festa, só que misturam um pouco a hora de ir para a festa com a hora do trabalho. Pelo próprio encanto carioca. Aqui, temos de trabalhar, não tem coisa nenhuma. Pior é o paulista.

Por isso, Ronaldinho está dando tão certo no Atlético-MG? A impressão é que não houve paternalismo ou excesso de mimo.

Olha, sou muito carinhoso, com o Ronaldinho Gaúcho e qualquer outro jogador, resolvo o problema que tiverem, mas não vem com sacanagem para o meu lado. A mão que bate é a mão que afaga. Ajudo, mas não vem com sacanagem pra cima de mim. Eu me dedico ao Atlético-MG. No dia que acabar o mandato, pego meu boné e saio.

O senhor bateu boca com ele no vestiário antes do jogo com o Vasco?

Não. Bate-boca aqui é rescisão de contrato. Se bater boca comigo, vai para a rua na hora. Nunca discuti com jogador em três anos de mandato. Mando embora. Só precisa aparecer para fazer o acerto. Este é o meu estilo.

O senhor já atrasou salário?

Nunca. Pago no dia 1º. Quando cai no sábado, pago na sexta, 31. Só paguei umas duas vezes no dia 2.

É fundamental para o time render?

Não, é fundamental para ter um presidente com o meu temperamento.

Por que os clubes brasileiros, que têm ótimas receitas, continuam com tantos problemas financeiros?

Quem paga R$ 600 mil, R$ 700 mil de salário não fecha a conta. Se eu tivesse uma cooperativa pagando, estava ótimo, mas não tenho. Tenho que fechar a conta e pagar no final do mês. O Atlético-MG está bem hoje porque fechei a torneira, mandei gente embora… Para fazer obra tem que ter licitação e, se quiser comprar alguma coisa, tem que saber o motivo, quanto é, avaliar antes de executar.

O senhor dirige o Atlético-MG com mão de ferro, certo?

Totalmente. O estatuto é presidencialista. Não tenho vergonha de dizer como dirijo o clube. Aqui, ninguém manda coisa nenhuma, falo isso para todos. Tem que me pedir para falar. Só tem uma voz. O que sai é oficial.

Como é sua relação com a CBF?

Boa. Vou lá quando tem reunião, para reclamar de arbitragem… Digo para o presidente que não me convide para nada, como chefiar delegação. Isso para mim é a morte. Marin (presidente José Maria Marin) é muito gentil comigo, e devolvo educação e gentileza, como minha mãe me ensinou.

Concorda com a maneira como a CBF conduz o futebol brasileiro?

Sou a favor de uma direção de futebol para cuidar do interesse dos clubes. Se a CBF não criar, nós criaremos. Precisamos de uma mesa para sentar lá dentro. Não vai custar nada para eles, os clubes têm condições de pagar um executivo que cuide de interesses em comum, como Timemania, impostos, questões da Receita Federal. Não adianta ter diretor de futebol, que não tem serviço para fazer. Há uma supervalorização da Copa do Mundo.

Os europeus já pensam assim.

Não sei o que pensam os europeus. Sei que meu CT não está à disposição da Fifa. Não assinei o protocolo e não assino. Não me interessa receber seleção nenhuma, a não ser que pague muito dinheiro para sentar a bunda no melhor CT do Brasil. Só cedo para a seleção brasileira. De resto, não tenho o menor deslumbramento.

O senhor ainda está longe de igualar seu pai? (Elias Kalil foi presidente no período 1980/1985, e ganhou cinco títulos estaduais).

Ninguém, por mais que ganhe ou faça, vai igualá-lo. Ele é o Juscelino Kubitschek do Atlético-MG. Foi papai quem o colocou na prateleira de cima do futebol brasileiro. Eu recoloquei, pois tinha a vaga e eu disse que era minha. Não poderia morrer sem ser presidente. Falava isso, hoje tenho certeza.

A vaga na Libertadores é certa?

Estamos muito próximos, a três ou quatro pontos.

Vai reforçar o time?

Com certeza. Faremos algumas contratações pontuais.

Para encerrar, o Atlético-MG vai vencer o Flamengo?

Você está doido? Pergunta cretina eu não respondo.

COMENTÁRIO:

Kalil foi mais uma vez brilhante, foi posto a prova ao ser questionado sobre Flamengo, pois qualquer declaração polêmica dele poderia insuflar os ânimos por parte do time rubro-negro. Foi firme ao se referir a assuntos delicados e mostrou mais uma vez porque é um dos principais cartolas do atual futebol brasileiro. Que ele possa fazer de 2013 um ano ainda melhor que o atual!

Força Galo e Kalil!
Saudações,

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

Galo vence o Flu, o juiz e se mantém na briga pelo título

Emoção, suor e lágrimas. Não faltou nenhum ingrediente para descrever a partida de hoje. O Atlético mandou em grande parte do jogo, mandou três bolas na trave, bombardeou o goleiro Diego Cavalieri, fez um gol de falta legítimo de R49 que foi anulado indevidamente, graças a uma falta inexistente de Léo Silva na barreira. O primeiro tempo terminou 0x0.

Na etapa derradeira quem saiu na frente foi o Fluminense. Em contra ataque rápido Wellington Nem abriu o placar. O Galo foi a luta e empatou com Jô, que soltou uma bomba no ângulo, sem chance de defesa. Minutos depois o Galo virou com Jô, que explodiu o estádio em uma alegria incontida. Aos 40 minutos o Fluminense empatou com Fred. O gol foi um balde de água fria no ânimo alvinegro. Ainda assim o Galo lutou, buscou, insistiu, acreditou e aos 46 minutos do segundo tempo fez o gol da vitória com Leonardo Silva, que fez o Independência extravasar a emoção em forma de lágrimas. Inúmeros torcedores choraram tamanho o sofrimento e o drama que a partida teve.
Bernard, Jô e Ronaldinho: Trio se destaca na vitória por 3x2 contra o Fluminense, no Independência. (Foto:Bruno Cantini/Flickr do Atlético)

Com este resultado o Galo vai a 63 pontos e fica a 6 pontos do Fluminense e está mais vivo que nunca. Dentro de 10 dias o Atlético volta a campo no Independência e enfrenta o Flamengo. O time alvinegro vai em busca de mais uma vitória, e ao mesmo tempo torce para o Fluminense perder pontos daqui em diante. A luta continua!!

COMENTÁRIOS:

O Atlético jogou a melhor partida no campeonato brasileiro deste ano. O Flu tem um baita time, teve uma contribuição do juiz, ao anular um gol legítimo do Galo, que teve que superar o nervosismo, a revolta e a fúria da arbitragem.

O time teve heroísmo, força, vontade, brios, e está de parabéns pela vitória. Tem que continuar a acreditar, persistir e insistir. É como diz o ditado, no qual o impossível pode ser superado a partir do momento em que se acredita que é possível!

Força Galo!!!
Saudações,

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Galo empata com Peixe e não consegue diminuir a vantagem do Flu

Atlético e Santos fizeram um grande jogo, cheio de alternâncias e drama. O Santos começou arrasador, fez 2x0, sendo que o primeiro gol foi aos 19 segundos do primeiro tempo, o gol mais rápido do campeonato até o momento, e aos 11 saiu o segundo com Neymar, que driblou toda a zaga defensiva alvinegra e fez um golaço.

Parecia que o Atlético levaria uma goleada, mas se reergueu, foi a luta e aos 17 minutos descontou a vantagem santista com Bernard, que desviou de cabeça após receber cruzamento de Serginho, que fez linda jogada pela direita.
Bernard tenta passar pela marcação do santista Adriano (Foto: Leandro Martins/Futura Press)

O gol animou o Galo, que partiu para cima do Peixe em busca do empate. Após receber passe de R49 Marcos Rocha lançou Bernard, que dividiu com Rafael (goleiro do Santos). A bola sobrou livre para Jô, que não desperdiçou e empatou a partida.

Logo depois, o zagueiro Rafael Marques caiu desacordado após choque com o zagueiro Leonardo Silva. A demora no atendimento foi longa devido a dificuldade de acesso da ambulância ao gramado. O jogo teve um atraso de 10 minutos. Os jogadores das duas equipes ficaram apreensivos, mas felizmente Rafael Marques passa bem e não teve nada grave.

O jogo prosseguiu com as duas equipes buscando o terceiro gol, que por pouco não aconteceu. Tanto o Galo quanto o Peixe tiveram boas chances, mas as defesas prevaleceram sobre os ataques, e ao final o Atlético sofreu forte pressão devido ao fato de ter terminado o jogo com 10, já que Cuca já tinha feito as 3 substituições e Bernard saiu contundido. Restou ao time mineiro resistir e sair da Vila com o empate em 2x2.

Como o Fluminense também empatou em 2x2 com o Grêmio em um confronto direto, a distância não diminuiu, e agora restam 08 rodadas para o final. E é contra este mesmo Fluminense que o Galo medirá forças domingo, às 16h no Independência, onde terá que vencer ou vencer se ainda quiser ter o direito de sonhar em ser campeão brasileiro.

COMENTÁRIO:

O Atlético entrou sonolento e felizmente acordou a tempo de empatar. Faltou pouco para vencer. Foram 02 pontos perdidos que seriam fundamentais para nossa campanha. Claro que não enfrentamos qualquer adversário, o Santos com Neymar e na Vila Belmiro é sempre um adversário muito difícil. A se lamentar a infelicidade na contusão de Rafael Marques e de Bernard, foram situações que complicaram a vida do Galo na Vila. O empate não é de todo ruim, dadas as circunstâncias nas quais o jogo transcorreu.

A se lamentar é que mais uma rodada se passou e a distância para o Fluminense não diminuiu. Domingo é confronto direto contra eles e em casa o Atlético tem que se impor e vencer de qualquer maneira, se quiser ter chances de ser campeão brasileiro. Faltam 08 rodadas e é preciso insistir, lutar, acreditar, porque é somente assim que se pode alcançar o impossível, partindo do pressuposto que se deve acreditar que é possível chegar lá.

Força, fé, garra, união e determinação Galooooooo!!!
A luta continua!
Saudações,

domingo, 14 de outubro de 2012

Galo vira o jogo na raça e continua vivo na luta pelo título

Quem imaginou que o Galo golearia o Sport em casa quase se decepcionaria com um revés do time alvinegro. Sem Danilinho, que não compareceu aos treinos e com a enorme pressão da torcida pela vitória, o Galo começou o jogo desordenado e desorganizado em campo. O Sport se aproveitou, fez 1x0 e administrou bem o jogo no primeiro tempo. Cuca não teve alternativa e começou a promover mudanças ao longo do duelo, que aos poucos foram surtindo efeito.
Leonardo Silva é cercado por jogadores do Sport (Foto: Buno Cantini / Site oficial do Atlético)

A principal mexida foi a entrada do atacante Leonardo no lugar de Jô, que saiu contundido. Ele foi o nome do jogo ao fazer os dois gols que levaram o time a mais uma vitória no campeonato brasileiro. O Sport saiu de campo reclamando da arbitragem devido a um suposto pênalti não marcado.
Vitória da alma e da raça atleticana. Alguns jogadores desabaram em lágrimas, pois a vitória representa a luta pelo título, que continua viva.

Agora é preparar o time e ir em busca da vitória contra o Santos na quarta-feira para fazer o confronto contra o líder Fluminense, no domingo, no Independência. 6 pontos serão muito bem vindos.

COMENTÁRIO:

O Atlético enfrentou um adversário duro, que lutou como nunca pela vitória, e por pouco não conseguimos vencer. Não interessa se o juiz acertou ou errou no lance do suposto pênalti para o Sport, pois o Galo é sistematicamente prejudicado e os outros pouco se importam, portanto erro por erro o importante são os 3 pontos na tabela.

Esta vitória foi tão emocionante que me fez lembrar de uma outra partida super dramática decidida nos minutos finais. Falo do jogo do Atlético contra a Portuguesa em 2006, no Mineirão, válido pela série B. O Galo perdia para a Lusa por 1x0 e virou nos minutos finais, e dali veio a arrancada para o retorno a série A e ao título do campeonato. Quem sabe é o prenúncio de algo semelhante??

Esta semana define tudo para o Galo. Ou vamos entrar de vez na briga pelo título ou vamos entregar a taça ao Fluminense. Espero que domingo que vem possamos estar bem próximos deles.

Acredita Galo!!!
Saudações,

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Galo joga mal, perde feio para o Inter, Flu, Grêmio e SPFC agradecem

Em uma noite terrível onde nada deu certo para o Galo, o time jogou tão mal que nem gol de pênalti conseguiu fazer. O resultado não poderia ser outro. Mais uma derrota, desta vez pelo placar de 3x0 para os gaúchos. O Atlético jogou uma péssima partida. Apático, indiferente ao jogo, desacreditado, em parte graças ao pelo STJD, que fez a lambança de punir apenas R49 no lance em que nem cartão amarelo foi mostrado pelo juiz Heber Roberto Lopes. A vitória do embalado Fluminense em Salvador contra o Bahia foi mais outro duro golpe que parece ter abalado o grupo.

Resta ao Galo reagir logo e buscar a vitória em casa contra o Sport, no domingo, 14/10. Se continuar a instabilidade no time corremos sério risco até de ficarmos fora do G4.

COMENTÁRIO:

Lamentavelmente o Galo fez outra partida ruim, onde os jogadores não tiveram pulso, nem força, e muito menos atitude de time que quer ser campeão. Time vencedor supera obstáculos, e problemas que surgem do início ao final do campeonato. O Atlético parece que tem que enfrentar mais barreiras que o normal para vencer, é verdade, mas não se pode abater com isso. O relator torcedor do flamengo do STJD causou uma revolta enorme na diretoria atleticana, e, de certa forma, abalou o psicológico de todo o grupo ao desfalcar o time de sua maior estrela, R49. Magoado com a saída conturbada do clube, se vingou da melhor forma, tirando o nosso craque de uma partida decisiva.

Os jogadores foram covardes e se mostraram um tanto incapazes, faltou liderança, pulso e força psicológica para a superação de dificuldades. Parece que de vez em quando precisam ver exemplos de superação de gente que passa dificuldades muito maiores que eles tem. Pelo contrário, não lhes falta nada, o ct do Galo é o melhor do Brasil, tem tudo, ótima alimentação, dependências, estrutura de primeiro mundo, e os caras entram em campo como se fossem peladeiros de final de semana... inadmissível isso.

Estamos ha 41 anos sem ganhar o título brasileiro, com 09 rodadas para o final do campeonato e 09 pontos atrás do líder Fluminense. Matematicamente é possível, mas com essa bolinha que tá jogando tá arriscado ficar de fora até do G4. Se isso acontecer vai ser uma lástima e teremos que aguentar gozações dos adversários mais uma vez. Ê Galo, para de envergonhar a nação e reage logo.

O Fluminense caminha a passos largos para o título. Tem um ótimo time, e um cara decisivo, Fred, que põe a bola lá dentro sempre. Já o Galo cria as chances, R49 põe os caras na cara do gol, e quase sempre erram, aí fica difícil ganhar com tamanha mediocridade em campo. Campeonato Brasileiro é difícil e os times são muito nivelados. Um gol perdido hoje certamente fará muita falta lá na frente, na hora de decidir.

Os caras tinham que entrar em campo dispostos a vencer de qualquer maneira, e assim desanima. Se não houver mobilização séria e comprometimento de todos em prol do objetivo vamos amargar mais um ano na fila.

Se não houver trabalho focado, sério, em equipe unida e disposta a entrar para a história, vai apenas cumprir tabela e ser ridicularizado como sempre, o que é triste. É preciso que eles tenham respeito e consideração com um clube glorioso e centenário como o Galo.

Melhor fechar o trabalho porque a revolta é demais. Que domingo possamos vencer e recuperar o rumo no Brasileirão 2012.
Saudações,

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Com show de R49 Galo detona o Figueirense e continua vivo no BR12

Magnífico, espetacular, perfeito, show de bola... qualquer dessas poderia ser a descrição para a atuação de R49 na partida contra o Figueirense. Após uma semana triste com o falecimento do seu padrasto, ele poderia até não ter jogado em virtude do luto pela perde do ente querido. Mas decidiu entrar em jogo, fazer o que ama e fazer ao menos um gol em homenagem a ele. Fez muito mais, fez 03 gols, deu assistência para o gol de Bernard e Réver, e assistiu de camarote ao sexto e último gol, marcado por Carlos César, após passe de Jô. Uma atuação marcada pela emoção e pelas lágrimas.
Ronaldinho aponta para o céu após marcar o primeiro gol (Foto: Paulo Fonseca/Futura Press/ Agência Estado)

Com este resultado elástico, o Galo recupera a confiança perdida, a moral e a energia que faltava para continuar lutando em busca do líder Fluminense, que também venceu na rodada e manteve a diferença de 06 pontos para o Galo.

Agora Cuca e seus comandados vão a Porto Alegre enfrentar o Internacional, quarta-feira, às 22h no Beira-Rio, de onde o Galo almeja mais 03 pontos, que serão muitíssimo bem vindos!

COMENTÁRIO:

O Atlético fez, desta vez, uma de suas melhores partidas no ano. Com show de Ronaldinho Gaúcho, o Galo encurralou o Figueirense, que nada pode fazer para conter o ímpeto alvinegro. Cuca teve seus méritos nesta vitória, que psicologicamente recupera o time dos tropeços que vinha tendo no mês de setembro.

Amanhã o Galo terá trabalho no STJD, já que Réver e R49 serão julgados por atos cometidos contra Flamengo e Grêmio. A tendência é de que Réver seja punido e R49 absolvido. Que o melhor possa acontecer para podermos contar com estes dois importantes atletas do nosso elenco.

É continuar com esta pegada, esta força que temos tudo para continuar no embalo das vitórias.
Força Galooooooooooo!!!
Saudações,

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

POR QUE ACREDITAR


Há muito tempo não posto textos de outros blogs ou fontes externas, mas, devido ao momento complicado e turbulento do time, acho que às vezes é oportuno postar outras opiniões de vez em quando, ainda mais quando se trata de algo bom, que levanta a auto estima da Massa.
Este texto que coloco na íntegra é do estudante de jornalismo Lucas Ragazzi, que de vez em quando posta seus textos no Blog do Fred Kong, o Blog do torcedor atleticano no site globo.com

A seguir o texto de Lucas e ao final o comentário:

POR QUE ACREDITAR


Se houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade, o Atleticano torce contra o vento. A linda frase de Roberto Drummond sempre nos acompanhou, em todos os 104 anos de história. Seja em uma final, numa luta contra o rebaixamento ou apenas em jogos difíceis, a camisa no varal permaneceu intacta graças a força e coragem da nossa torcida.

Dessa vez, não será diferente. Em 2012 experimentamos emoções totalmente inversas, dignas do clichê ‘do inferno ao céu’. Um ano que parecia fadado a novas decepções acabou se tornando um surto de esperança e alegria: voltamos à realidade da história, recuperamos o nosso brio ao não baixar a cabeça para ninguém.

Por isso, devemos acreditar. O Galo dos onze garotos que se reuniram em uma tarde para criar um clube que “sufocará todos os outros”, está ressurgindo. Que sejam 10 os pontos de diferença para o Fluminense, continuaremos apoiando como sempre fizemos. Sim, a cobrança é necessária, mas jamais devemos perder a esperança e a crença na vitória. Deixem que os rivais se tornem pedantes e prepotentes, a humildade que sempre marcou o espírito atleticano será lembrada nos momentos comemorativos.

Ao chorar em ver a faixa de apoio a sua mãe, erguida por torcedores no jogo contra o Grêmio, Ronaldinho demonstrou que o alvinegro já corre por suas veias. Quem não se emocionou com a cena, não tem caráter e não é digno de trajar nossas cores. O meia merece esse título. Nós também!

29 dias antes de celebrarmos o ano novo, comemoraremos a redenção do Galo novo, e pintaremos o mundo de preto e branco, como naquela tarde de 19 de dezembro de 71. Continuaremos a derrotar a tempestade. A glória há de chegar, não importa o quanto dure e o quão forte for o sofrimento, e ela será eterna.

COMENTÁRIO:

Texto brilhante, motivador, capaz de mexer com os brios daqueles que lutam, que torcem e que acreditam na nossa virada, no título após 41 anos de jejum. Kalil foi ao CT, reafirmou o apoio incondicional, o aumento na premiação e tranquilizou a torcida ao dizer que daqui para a frente a rotina atleticana será de lutar lá em cima, pelos títulos, e o time será forte e ambicioso. 

Que assim seja! Faltam 11 rodadas, 11 decisões para nos recolocar na liderança, e vencer o tão desejado campeonato brasileiro!

Força Galooooooo!
Saudações,