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sexta-feira, 17 de abril de 2009

GOLEIRO URGENTE

Eu tive o privilégio de ver o Cláudio André Tafarel, jogar pelo glorioso. Não conheço na história do futebol, um time, que tenha sido vencedor sem ter um goleiro de ponta.

Atualmente o Juninho tem feito bons jogos, mas somente com times de menor expressão, todo goleiro erra,mas quando este erro é recorrente, isto torna se uma preocupação. O Edson nem se fala, é um cara esforçado, mas não passa a menor confiança. Estão dizendo que o Renan terceiro goleiro vai ser lançado, vamos ver o que nos espera. Acredito que o Leão esteja antenado para isto.

quinta-feira, 5 de março de 2009

A Massa - por Idelber Avelar

Torcidas, as haverá mais numerosas (Flamengo) ou mais conhecidas por sua grandeza (Corinthians), mas nenhum séquito futebolístico brasileiro se compara ao do Clube Atlético Mineiro em mística apaixonada, em anedótario heróico, em poesia acumulada ao longo dos anos. "A Massa", como é simplesmente conhecida em Minas Gerais, compartilha com a torcida corinthiana ("A Fiel") a honra de deixar-se conhecer com um substantivo ou adjetivo comum transformado em nome próprio, inconfundível.

A Fiel, A Massa: poucas outras torcidas terão realizado tal operação de mutação de um nome comum em nome próprio. Muito distintas são, no entanto, as torcidas dos alvi-negros paulistano e belo-horizontino: quem já vestiu a camisa do time do Parque de São Jorge sabe que a Fiel é fiel em sua paixão, não em seu apoio. Na derrota, a Fiel é implacável; não desaparece, como a torcida do Cruzeiro. Está sempre lá. Mas é capaz de crucificar com um pequeno manifestar-se de sua raiva. Na vitória, cobra cada vez mais, e reinstala aí sua insatisfação, cuja raiz quiçá esteja no mal-resolvido trauma dos 23 anos sem título, e do grande pesadelo de duas décadas chamado Pelé. A Fiel é fiel, e sempre o foi, mas sua fidelidade se nutre de um descompasso entre a alma do torcedor e a alma do time. No caso do atleticano, a alma do time não é senão a alma da torcida.

Toda a mística da camisa, das vitórias sobre times tecnicamente superiores (e também das derrotas trágicas e traumáticas), emana da épica, das legendárias histórias que nutre sua apaixonada torcida: nem o Urubu, nem o Porco, nem o Peixe, nem a Raposa, nem o Leão, nem nenhum animal mascote se confunde com o nome do time, com sua identidade, com sua alma mesma, como o Galo com o Atlético Mineiro.
E Galo é o nome da torcida (GA-LO), bíssilabo cantável e entoável como grito de guerra que ela eternizou ao encarnar em si o espírito do animal. Nenhum outro time é conhecido por tantas vitórias improváveis só conquistadas porque a massa empurrou. "Quem possui uma torcida como esta, é praticamente impossível de ser derrotado em casa" (Telê Santana).

Pelos idos de 69 ou 70, o timaço do Cruzeiro já tetra ou pentacampeão entrava em campo mais uma vez e parecia que de novo ia humilhar o Atlético, que já amargava o quinto aniversário do Mineirão sem nenhum título estadual. A superioridade técnica de Tostão, Dirceu Lopes, Natal, Raul, Piazza e cia eram simplesmente incontestável. Mesmo naquele clássico durante vacas tão magras, a massa atleticana era, como sempre foi, maioria no Mineirão. Impotente, ela viu Dirceu Lopes abrir o placar e o time do Cruzeiro massacrar o Galo durante 45 minutos. No intervalo, a massa que cantava o hino do Atlético foi inflamada por um recado de Dadá Maravilha pelo rádio: "Carro não anda sem combustível". A fanática multidão encheu-se de brios, fez barulho como nunca, entoou o grito de guerra como nunca, encurralou sonoramente a torcida cruzeirense, e o time do Atlético - infinitamente inferior, liderado pelo artilheiro Dario e pelo seu grande goleiro (como é da tradição atleticana) Mazurkiewcz - virou o placar para 2 x 1 sobre o escrete azul, e abriu caminho para a reconquista da hegemonia em Minas, selada com o título estadual de 70 e o Brasileiro de 71. Nenhum dos jogadores atleticanos presentes nessa vitória jamais se esqueceu da energia que emanava das arquibancadas, e que literalmente ganhou o jogo.

Também as derrotas tradicionalmente contribuiram para a mística e paixão atleticana: como em 1998, quando o visitante Corinthians trouxe ao Mineirão sua máquina que se preparava para ser bicampeã brasileira e campeã mundial. O Galo se recuperava no Campeonato Brasileiro, vinha de uma vitória sobre o Grêmio no Olímpico, e a Massa mais uma vez lotou o estádio. Com seu toque de bola, o Corinthians envolveu o time atleticano, e no meio do segundo tempo já aplicava impiedosos 5 x 0, enquanto tocava a bola, colocava os atleticanos na roda e esperava o fim do jogo. Vendo seu time humilhado por um adversário superior dentro de seu próprio terreiro, a massa se levantou, e cantou durante mais de 10 minutos o belo hino, mais alto e com mais amor que nunca. Nenhum jogador presente se esqueceu, e um ano depois o Galo devolveria ao Corinthians os 5 x 1 do Mineirão, com sonoros 4x0 no Maracanã.

Como no silêncio sepulcral que envolveu o Mineirão em março de 1977, quando a grande equipe atleticana de Cerezzo, Reinaldo, Paulo Isidoro, João Leite e Marcelo perdeu nos pênaltis o título que todos já consideravam seu, incluindo-se, às vezes parece, os próprios adversários são-paulinos. O time do Atlético - mesmo jogando sem Reinaldo, injustamente suspenso - foi empurrado pela torcida, mostrou-se muito superior ao do São Paulo, como havia feito durante todo o campeonato em que acumulou 17 vitórias, 4 empates e nenhuma derrota, encurralou o adversário durante 120 minutos, mas o gol não saiu. O título é perdido nos pênaltis, mesmo depois de duas grandes defesas de João Leite em cobranças são-paulinas. Angelo, um dos craques do jovem time atleticano, deixa a partida pisoteado por Chicão, e nunca mais seria o mesmo. O Galo, base da seleção brasileira de Osvaldo Brandão, sai de campo vice-campeão invicto, com os 11 jogadores abraçados, 10 pontos à frente do campeão, e a Massa recebe aí sua grande tarefa dos próximos anos: realizar o luto pelo enorme trauma.

Começou a tarefa no domingo seguinte às 10 da manhã, levando legiões de bandeiras para uma amarga partida contra o Bahia no Mineirão. Nenhuma outra derrota de um favorito no Brasileirão se revestiria de tanta mística apaixonada. A partir daí essa Massa acumularia 10 títulos mineiros em 12 anos, e uma sequência de campanhas sensacionais no Brasileirão (o Atlético Mineiro é o time que mais pontos conquistou nos Campeonatos Brasileiros), interrompidas na final ou semifinal, em jogos fatídicos (Flamengo-80, Santos-83, Coritiba-85, Guarani-86, Flamengo-87, Corinthians-88).

A magia atleticana se encarnaria no seu torcedor mais famoso, Sempre, cujo nome real não se conhece, tal é força do apelido. Durante décadas, Sempre ocupou as arquibancadas do Independência e do Mineirão, com sua bandeira e seus ditos legendários. Nunca deixou de comparecer e nunca vaiou o time, embora chorasse nas derrotas. Foi dos primeiros a entoar o hino composto por Vicente Motta em 1969, e depois aprendido por milhões em todo o Brasil. Abria e fechava o clube diariamente, e participou de epopéias memoráveis da massa atleticana, como quando a multidão carregou no colo o artilheiro Ubaldo, pentacampeão mineiro de 1956, de sunga, ao longo dos 5,5 kilômetros que separam o estádio Independência da Praça Sete, ou como quando 20.000 atleticanos invadiram o Maracanã e empurraram o time à conquista do Primeiro Campeonato Brasileiro, em 1971, sobre o Botafogo de Jairzinho.
O Furacão de 70 sentiu seu peso de novo cinco anos mais tarde, na decisão do Mineiro de 76 - quando a Massa, mesmo tendo comemorado só 1 dos últimos 11 campeonatos mineiros, tomou conta do Mineirão para empurrar uma turma de meninos de 18-21 anos (de nomes Reinaldo, Cerezzo, Paulo Isidoro, Danival, Marcelo) a vitórias contundentes sobre o campeão da Libertadores. Estava aberto o caminho para o hexacampeonato de 78-83.

"Se houver uma camisa alvi-negra pendurada no varal num dia de tempestade, o atleticano torce contra o vento”.O achado do cronista Roberto Drummond resume a mitologia do Galo: contra fenômenos naturais, contra todas as possibilidades, contra forças maiores, a torcida atleticana passa por radical metamorfose e se supera. Superou-se tantas vezes que já não duvida de nada, e cada superação reforça ainda mais a mística, como uma bola de neve da paixão futebolística. Nenhum atleticano hesitaria em apostar na capacidade da Massa de transformar o impossível em possível a qualquer momento, de fazer parar aquela tempestade que açoita o pavilhão alvi-negro deixado solitário no varal. Não surpreende, então, o sucesso que tiveram os jogadores uruguaios que atuaram no Atlético Mineiro, do grande Mazurkiewcz ao maior lateral-esquerdo da história do clube, Cincunegui. Se há uma mística de garra e amor à camisa que se compara à atleticana, é a da celeste, não mineira, mas uruguaia. Só à seleção uruguaia a pura paixão por um nome e um símbolo levou a tantas vitórias inacreditáveis, improváveis, espíritas, ou puramente heróicas.

Em 1966, as duas camisas legendárias se encontraram, e o Galo derrotou o Uruguai duas vezes (26/04/66 - Atlético 3 x 2 Uruguai, 18/05/66 - Atlético 1 x 0 Uruguai). Ao contrário das torcidas conhecidas por sua origem étnica (Palmeiras, Cruzeiro, Vasco), por sua origem social (Flamengo, Fluminense, Grêmio, São Paulo), ou por seu crescimento a partir de uma grande fase do time(Santos, Cruzeiro), qualquer menção da torcida do Atlético Mineiro evoca, invariavelmente, a substância mesma que constitui o torcer. O amor ao time na vitória e na derrota, o apoio incondicional, a garra, a crença de que sempre é possível virar um resultado, o hino entoado unissonamente: a legião fanática que ama o Galo acima de tudo sabe que ser atleticano é unir-se num estado de espírito, compartilhar uma memória, e fazer da esperança uma permanente iminência. A massa atleticana é a prova maior de que, mesmo em época de profissionalização total do futebol, e do negócio futebol, para o povo brasileiro este é acima de tudo paixão por uma cor, um nome, um símbolo, a memória de um instante que pode ser um gol, um campeonato, um abraço ou um beijo. Galo é o nome que mais radical e verdadeiramente expressa, para tantos milhões de brasileiros, o inexplicável dessa paixão. O Galo é o único clube a ter vencido a Seleção Brasileira. E não foi qualquer uma. Ela entrou em campo com Felix, Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel e Rildo (Everaldo); Piazza e Gérson (Rivelino); Jairzinho, Tostão (Zé Maria), Pelé e Edu (Paulo César). O Galo venceu com Mussula, Humberto Monteiro, Grapete, Normandes (Zé Horta) e Cincunegui (Vantuir); Oldair e Amauri (Beto); Vaguinho, Laci, Dario e Tião (Caldeira).

domingo, 1 de março de 2009

Notícias do Atlético

Alessandro é apresentado pelo Atlético


Como já era previsto, o atacante Alessandro foi apresentado na manhã desta sexta-feira como o novo reforço do Atlético para a temporada 2009. Após o resultado dos exames médicos, o jogador assinou seu contrato com o clube alvinegro. O compromisso vale até dezembro de 2010.

Segundo a assessoria de imprensa do Galo, a diretoria não divulgou detalhes financeiros da negociação e nem se o clube adquiriu ou não algum percentual dos direitos do jogador.

Revelado pelo América em 2001, Alessandro foi contratado pelo Cruzeiro este ano, mas ficou pouco tempo na Toca da Raposa II, depois de deixar o Albirex Niigata, do Japão. Insatisfeito com seu aproveitamento na equipe de Adílson Batista, o jogador rescindiu seu contrato com o clube celeste na semana passada, de forma amigável, e deu início às negociações com o Atlético.

O goleador, que já defendeu clubes como Fluminense, Flamengo e Vasco, foi o artilheiro da Série B do Brasileirão 2007, pelo Ipatinga, com 25 gols. Como já defendeu o Cruzeiro no Campeonato Mineiro deste ano, Alessandro só poderá reforçar o Galo na Copa do Brasil, no Brasileirão e na Sul-Americana.

Vontade antiga

Na entrevista coletiva que concedeu durante a apresentação, o novo atacante atleticano disse que jogar pelo Alvinegro era uma vontade antiga. Segundo Alessandro, essa foi a terceira vez que ele negociou com o Galo.

“É uma satisfação imensa. Estou bastante motivado. Quando apareceu o convite da diretoria eu fiquei muito satisfeito. Era uma vontade que por duas vezes quase deu certo. Fiquei satisfeito com o carinho da diretoria e da comissão para que eu viesse para cá. Isso pesou muito na minha decisão”, avisou.

Ele disse que tentou vir para o Atlético quando estava no América e no Ipatinga. “Uma das vezes foi o América. O clube estava enfrentando uma situação difícil no Campeonato Brasileiro e não me liberou. A outra foi no Ipatinga. Eu já tinha assinado um pré-contrato com o Japão e não tinha jeito de assinar outro contrato. Tive essa oportunidade de conversar com o Alexandre (Kalil) e fiquei bastante satisfeito com o carinho que ele tem por mim”.

Questionado sobre a concorrência que enfrentará por um lugar entre os titulares, Alessandro disse que está tranquilo e que vai buscar seu espaço com trabalho. “Tenho que trabalhar no dia a dia e dentro dos jogos tenho que mostrar capacidade, as minhas características, fazendo os gols para que eu possa me firmar”.


Que faça muitos gols para a Massa!!!


Galo garante vaga com goleada no Mineirão

O Atlético garantiu vaga antecipada à próxima fase do Campeonato Mineiro. E foi do jeito que a torcida esperava, com um placar dilatado e boa atuação. Diante de mais de 24 mil pagantes no Mineirão, o Galo goleou o Uberlândia por 4 a 0, neste sábado marcado pela alta temperatura em Belo Horizonte. Éder Luís (2), Diego Tardelli e Márcio Araújo foram os responsáveis pelo triunfo.

O resultado levou o Galo a assegurar a classificação para as quartas-de-final do Estadual, com quatro rodadas de antecipação. O time alvinegro chegou a 14 pontos, em sete partidas, se aproximando das primeiras posições. Já o Uberlândia, que ensaiava uma reação no campeonato, parou nos sete pontos e ocupa posição intermediária. Na próxima rodada, o Atlético sairá para enfrentar o Democrata, no dia 8. O alviverde enfrentará, na mesma data, em casa, o Rio Branco.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Galo 3 X 2 Cruzeiro , 1999

" O Cruzeiro não perde para o Atlético 2 vezes seguidas"
Zéze Perrela, antes do jogo.

"Tudo voltou com antes no castelo de Abrantes"
Alexandre Kalil , após o jogo.

Especial Sportv Jogos para sempre, Atlético 4 X 2 Cruzeiro 1999

Jogo do Atlético no especial jogos para sempre 1999.

Gol do Eder Copa de 1982

Este foi um dos golaços que o Eder fez na carreira, e este foi especial, pois foi da virada contra URSS na Copa de 1982. Brasil 2 X 1 URSS.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Títulos

O Clube Atlético Mineiro é a equipe que mais conquistou títulos no futebol brasileiro durante o século XX. O título de vencedor do século veio a público após levantamento realizado pela principal publicação especializada em futebol no Brasil, a revista Placar, em novembro de 2007.

A história do maior vencedor do futebol brasileiro é marcada por grandes conquistas. Em nível internacional, destacam-se o bicampeonato da Copa Conmebol (1992/97), o Torneio de Paris (1982 - França) (3 x 0 Paris Saint-German), Torneio de Leon (1972 - México) (4 x 2 Seleção Nacional Mexicana), Torneio Conde de Fenosa (1976 - Espanha) (4 x 2 La Coruna, no Riazor), Torneio de Vigo (1977-Espanha) (1x0 Sporting/PT), Torneio Costa do Sol (1980 - Espanha) (1 x 0 Malaga/ESP), Torneio de Bilbao (1982 - Espanha) (Pênaltis, 4 x 3 Atlético de Bilbao), Torneio de Berna (1983 - Suíça) (Pênaltis, 6 x 5 Grasshoper/SUI), Torneio de Amsterdã (1984 - Holanda) (Pênaltis, 6 x 5 Ajax/HOL), Troféu Ramon de Carranza (1990 - Espanha) (1 x 0 Santos-SP), Torneio de Cádiz (1990 - Espanha), Copa Centenário de Belo Horizonte (1997) (2 x 1 Cruzeiro-MG), Taça Millenium (1999 - EUA) (Pênaltis, 5 x 4 Glasgow Ranges/ESC) e Three Continent`s Cup (Copa dos Três Continentes) (1999 - Vietnan) (3 x 0 Ajax).

Conquistas sobre equipes estrangeiras, no entanto, não representam nenhuma novidade para o Galo, que foi o primeiro clube mineiro a vencer uma equipe estrangeira na história. Em 1929, o Atlético recebeu o Victória de Setubal (campeão Português) e o venceu por 3 a 1, no estádio Antônio Carlos. A conquista é representada na Taça Belo Horizonte, a taça internacional mais antiga de Minas Gerais, que encontra-se em exposição na galeria de troféus Vilibaldo Alves, na Sede de Lourdes.

Sempre em sua história, o Galo obteve grandes conquistas no cenário nacional. Para citar somente as oficiais, foi vencedor do pioneiro Torneio Campeão dos Campeões (FBF) (1937), 1º Campeonato Brasileiro (1971), Torneio Campeão dos Campeões do Brasil (1978), Campeonato Brasileiro da Série B (2006), além de três vice-campeonatos brasileiros (1977 - invicto, 1980 e 1999).

Em território mineiro, a hegemonia é avassaladora. O Alvinegro é o clube que mais vezes gritou campeão ao levantar a taça máxima de Minas Gerais 39 vezes.

A galeria de troféus do Clube, localizada na Sede Social de Lourdes, é também enriquecida por grandes conquistas em outros esportes. No futsal, o Atlético obteve o título máximo da categoria ao se sagrar Campeão Mundial de Clubes em 1998, jogando na Russia e vencendo o Dínamo de Moscow por 3 a 0. Sua equipe contava com craques como Falcão, Manoel Tobias, Rogério e Lenísio, entre outros. O futsal alvinegro é, ainda, tricampeão nacional profissional (1985/97/99). Entre os inúmeros títulos no atletismo, destaca-se o da mais importante competição nacional, a Corrida de São Silvestre, vencida pelo atleta João da Mata em 1983.

A lista de conquistas do Atlético é consolidada pelos inúmeros títulos conquistados pelas categorias de base. Além de tricampeão da Copa São Paulo de Juniores (1976, 1976, 1983), principal competição nacional da categoria, ano após ano vem conquistando taças em todos os continentes do mundo.





AS PRINCIPAIS CONQUISTAS DA EQUIPE PROFISSIONAL DE FUTEBOL:

CAMPEONATOS ESTADUAIS

39 vezes - Campeão Mineiro

1915, 1926, 1927, 1931, 1932, 1936, 1938, 1939, 1941, 1942 (Invicto), 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000, 2007.

32 vezes - Vice-Campeão

Taça Minas Gerais
1975, 1976, 1979

Taça Belo Horizonte
1970, 1971, 1972

CAMPEONATOS E TORNEIOS NACIONAIS

1937 - Campeão dos Campeões (FBF)
1970 - Torneio de São José dos Campos
1970 - Torneio de Goiania
1971 - 1º Campeão Brasileiro
1978 - Campeão dos Campeões do Brasil
1977 - Vice-Campeão Brasileiro (Invicto)
1980 - Vice-Campeão Brasileiro
1999 - Vice-Campeão Brasileiro
2006 - Campeão Brasileiro da Série B

TORNEIOS E TAÇAS INTERNACIONAIS

1929 - Campeão da Taça Belo Horizonte (Contra o Victória de Setubal, então Campeão Português - Primeira Taça Internacional de Minas Gerais)
1950 - Campeão do Gelo
1972 - Campeão do Torneio de Leon (México)
1976 - Campeão do Torneio Conde de Fenosa (Espanha)
1977 - Campeão do Torneio de Vigo (Espanha)
1980 - Campeão do Torneio Costa do Sol (Espanha)
1982 - Campeão do Torneio de Paris (França)
1982 - Campeão do Torneio de Bilbao (Espanha)
1983 - Campeão do Torneio de Berna (Suíça)
1984 - Campeão do Torneio de Amsterdã (Holanda)
1990 - Campeão do Torneio de Cadiz (Espanha)
1990 - Campeão do Torneio Ramon de Carranza (Espanha)
1992 - Campeão da Copa Conmebol
1997 - Campeão da Copa Centenário de Belo Horizonte
1997 - Bicampeão da Copa Conmebol
1999 - Campeão da Taça Millenium (Estados Unidos)
1999 - Campeão da Three Continent`s Cup (Taça dos Três Continentes)

AS PRINCIPAIS CONQUISTAS DAS CATEGORIAS DE BASE:

1967 - Campeão Juvenil (Júnior) - Ziza (19 gols)
1969 - Campeão Juvenil (Júnior)- Lucinho (22 gols)
1969 - Campeão Infanto Juvenil - Aluizio (15 gols)
1970 - Campeão Juvenil (Júnior)- Angelo (5 gols)
1970 - Campeão Dente Leite - Dario (08 gols)
1971 - Campeão Infantil - Rogério, Cacá e Dezinho (01 gol cada)
1972 - Campeão Juvenil - Marcelo (09 gols)
1972 - Campeão Infanto Juvenil - Reinaldo (19 gols)
1972 - Tri-Campeão Infantil - Reinaldo (07 gols)
1973 - Campeão Juvenil - Paulinho (4 gols)
1974 - Campeão Infantil - Tatau (06 gols)
1974 - Campeão Taça São Paulo Futebol Juvenil
1975 - Campeão Juvenil - Batata (11 gols)
1975 - Campeão Infanto Juvenil - Cleber (13 gols)
1975 - Campeão Taça São Paulo Futebol Juvenil
1976 - Campeão Taça São Paulo Futebol Infantil
1976 - Campeão Infantil - Emerson (05 gols)
1976 - Campeão Juvenil - Cleber (10 gols)
1977 - Campeão Infantil - Marcos Vinicius (28 gols)
1977 - Campeão Juvenil - Célio (12 Gols)
1977 - Campeão Juvenil “Copa Itatiaia” - Cleber (04 Gols)
1978 - Tetra-Campeão Juvenil - Renato (09 Gols)
1978 - Campeão Infantil - Mauro (16 Gols)
1978 - Campeão Infanto-B- Marcos Vinicius (06 Gols)
1979 - Penta Campeão Juvenil - Ludo e Henry (12 Gols)
1979 - Bi-Campeão Infanto-B - Sérgio Araújo (20 Gols)
1980 - Hexa Campeão de Júnior - Tita (08 Gols)
1980 - Campeão Juvenil - Marcos Vinicius (20 Gols)
1980 - Campeão Infantil - Luciano (10 Gols)
1981 - Campeão Infanto-B - Marco (08 Gols)
1982 - Campeão Taça São Paulo de Futebol Júnior
1982 - Campeão Júnior - Edivaldo e Eugênio (08 Gols)
1982 - Campeão Juvenil - Marquinho (10 Gols)
1982 - Tri-Campeão Infantil - Ricardo (03 Gols)
1983 - Tetra-Campeão Infantil - Edmilson (08 Gols)
1983 - Bi-Campeão Juvenil - Marquinhos (19 Gols)
1984 - Campeão Júnior - Marquinhos (14 Gols)
1985 - Campeão Infantil - Moacir (13 Gols)
1985 - Campeão Júnior - César (23 Gols)
1986 - Campeão Infantil - Rodrigo (23 Gols)
1987 - Campeão Taça São Paulo Infantil
1987 - Campeão Juvenil - Marconi (08 Gols)
1987 - Campeão 1ª Copa Rotary Futebol Infantil - Barretos-SP
1988 - Campeão Taça Rio de Futebol Juvenil
1988 - Campeão Infantil - Kal (12 Gols)
1988 - Campeão Juvenil - Isaias (12 Gols)
1988 - Campeão Júnior - Jeferson (08 Gols)
1988 - Campeão Taça B.H Futebol Júnior
1989 - Bi-Campeão Taça B.H. Futebol Júnior
1989 - Campeão Infantil - Giuliano (09 Gols)
1990 - Campeão Infantil - Reinaldo Rosa (16 Gols)
1990 - Campeão Torneio Internacional Austrália - Infantil
1991 - Tetra-Campeão Infantil - Reinaldo Rosa (25 Gols)
1991 - Campeão Júnior - Alessandro (14 Gols)
1991 - Campeão Juvenil - Clayton (17 Gols)
1992 - Campeão Infantil - Nilo (16 Gols
1992 - Campeão Juvenil - Reinaldo (24 Gols)
1992 - Campeão Júnior - Angelo (11 Gols)
1993 - Campeão Juvenil - Cairo (16 Gols)
1993 - Campeão Mirim Taça Elmer Guilherme Ferreira - Luciney (14 Gols)
1994 - Campeão Torneio Infantil Lincoln Alves - Aloisio (09 Gols)
1994 - Campeão 1º Desafio Mineiro Infantil “Escolinha” Copa Record - Leandro (06 Gols)
1994 - Campeão 1º Super Taça São Paulo De Futebol Júnior
1994 - Campeão Mineiro Júnior - Cairo (08 Gols)
1995 - Campeão Mineiro Júnior - Bruno (11 Gols)
1995 - Campeão Taça Minas Gerais de Futebol Júnior - Kel e Bruno (03 Gols)
1995 - Campeão Infantil - Marcelo (06 Gols)
1995 - Campeão Juvenil - Willians (08 Gols)
1996 - Campeão Torneio Elmer Guilherme Ferreira Pré-Infantil - Euler e André (05 Gols)
1996 - Campeão Infantil - Afonso (07 Gols)
1997 - Campeão Júnior
1998 - Campeão Torneio Elmer Guilherme Ferreira Pré-Infantil
1999 - Campeão Copa Cavaleiro Negro (Cat.1987)
1999 - Campeão Torneio Internacional Gran Canária - Espanha (Cat.1987)
2000 - Campeão Taça Brasília Juvenil
2000 - Campeão Copa da Paz Infantil
2000 - Campeão Taça Brasília Infantil
2000 - Campeão 3ª Copa da Amizade Brasil/Japão - Infantil
2000 - Campeão Copa Internacional Pré-Infantil (Cat.1986)
2000 - Campeão Copa Internacional Pré-Mirim (Cat.88/89)
2001 - Campeão Mineiro de Juvenil - Enrico (15 Gols)
2002 - Copa Minas Gerais de Futebol Júnior - Gil (10 Gols)
2002 - Bi-Campeão Mineiro de Juvenis - Tulio (10 Gols)
2002 - Campeão da Copa Integração de Júnior
2003 - Campeão do Torneio Kvarneska Rijera (Croácia) - Júnior
2003 - Campeão da Copa Integração de Júniores
2004 - Campeão do Torneio Oberndoff (Alemanha) - Júnior
2004 - Campeão do Torneio de Gradisca - 19º Troféu Nereo Rocco - Juvenil
2005 - Campeão do Torneio Kvarneska Rivjera - Júnior
2005 - Campeão da Copa Integraçao de Futebol Infantil
2005 - Campeão do Trofeu Nereo Rocco(Italia) - Juvenil (Gradisca)
2005 - Vice-Campeão do Torneiro de Terborg - Holanda
2005 - Campeão do Torneio de Ennepetal - Alemanha
2005 - XXI Taça Bh de Futebol Júnior
2005 - Campeão Mineiro Juvenil
2005 - Campeão Mineiro Júnior
2005 - Vice-Campeão Mineiro Infantil
2006 - Bi-Campeão Torneio de Gradisca - 21º Troféu Nereo Rocco - Juvenil
2006 - Campeão da Copa Integração de Futebol Juvenil
2006 - Campeão do Torneio de Terborg - Holanda
2006 - Bicampeão Mineiro Júnior
2006 - Campeão Mineiro Juvenil
2007 - Tricampeão do Torneio de Gradisca - 22º Troféu Nereo Rocco - Juvenil
2007 - Vice-Campeão do Torneio de Ennepetal - Júnior - Paulo Henrique (4 Gols)
2007 - Campeão da Copa Integração - Júnior
2007 - Tricampeão Mineiro Júnior


*Até 1979, não existia a Categoria Júnior e os atletas com essa idade pertenciam à Categoria Juvenil.

Fonte: Site Oficial Clube Atlético Mineiro

Uniforme Esportivo



O uniforme principal do Atlético é listrado em preto e branco. O uniforme dois é todo branco, podendo apresentar pequenas variações.

Fonte: Site Oficial do Clube Atlético Mineiro

Hino

Idolatrado pela torcida, o Hino ao Clube Atlético Mineiro é o mais cantado em estádios no Brasil. Ele foi escrito e composto por Vicente Motta, em 1969. Em 1976, em Nápolis, na Itália, houve um concurso mundial de hinos de clubes de futebol e o do Galo foi o vencedor, tornando-se o mais belo hino de um clube de futebol do mundo.

”Nós somos do Clube Atlético Mineiro
Jogamos com muita raça e amor
Vibramos com alegria nas vitórias
Clube Atlético Mineiro
Galo Forte Vingador.

Vencer, vencer, vencer
Esse é o nosso ideal
Honramos o nome de Minas
No cenário esportivo mundial

Lutar, lutar, lutar
Pelos gramados do mundo pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer

Nós somos campeões do gelo
O nosso time é imortal
Nós somos campeões dos campeões
Somos o orgulho do Esporte Nacional

Lutar, lutar, lutar
Com toda nossa raça pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer”.


* O primeiro hino oficial do Clube foi composto em 1928 por Augusto César Moreira (música) e Djalma Andrade (letra).


"O Atlético em valentes combates
Sai dos Campos coberto de Glórias
E na luta, nos grandes embates
Que ele tem conquistado vitórias.

Alvinegro pendão de Vitórias
A cidade te aplaude altaneira
Cada dia que passa mais glórias
Vem pousar sobre a nobre Bandeira

Se a cidade o proclama altaneira
é que o povo lhe rende justiça
se entre palmas desfralda a Bandeira
Entre louros a tira da liça

É o querido dos fados, da sorte
Não encontra nos campos rival
toda gente proclama o mais forte
o mais nobre, o mais bravo e leal".



Fonte: Site Oficial do Clube Atlético Mineiro

Recordes

Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo dos 100 anos de história do Galo:

1 - Campeão de público em dez das 37 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001)

2 - Segunda maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com 24,6 mil torcedores por partida. Fonte: “É disso que o povo gosta” - Estudo realizado pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal em 2007.

3 - Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.

4 - Maior público pagante da história do Mineirão (Atlético x Flamengo - 13/02/80 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.

5 - Maior público pagante do Mineirão no Campeonato Brasileiro 2008 - 58.391 torcedores no empate sem gols com o Santos, pela 37ª rodada.

Fonte: Site oficial do Clube Atlético Mineiro

Mascote


No início da década de 30 existia nas rinhas de Belo Horizonte um galo Carijó “forte e vingador” que arrasava todos os seus adversários. Com o Clube Atlético Mineiro não era diferente, pois vencia todos seus visitantes. Em 1945, o chargista Fernandoo Pierucetti, o "Mangabeira", a pedido do Editor do Jornal Folha de Minas, recebeu a incumbência de desenhar o mascote do Clube Atlético Mineiro e de outras equipes mineiras. Com o objetivo de encontrar um “mascote” que se identificasse com a torcida e com o Clube, Mangabeira redesenhou o Galo forte vingador. “O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer”, disse o chargista.


Um grande popularizador do mascote foi o ex-jogador Zé do Monte, que defendeu o Atlético nos anos 50. No período em que atuou no clube, ele sempre entrava em campo segurando um galo carijó. Com a conquista do Pentacampeonato Estadual de 1952 a 1956 e o advento do Mineirão, na década de 60, a Massa Atleticana adotou o grito de "Galo!", entoando-o nos estádios por onde o Atlético jogava e popularizando de vez o mascote.




Em 1976, o Atlético foi o primeiro clube no mundo a utilizar torcedores infantis como mascotes. Idealizado pelo Diretor de Relações Públicas da época, Ronan Ramos de Oliveira, as crianças passaram a entrar com a equipe em campo, antes dos jogos. Sem falhar em nenhuma partida, até hoje os atleticanos e atleticanas mirins fazem a festa no gramado dos estádios onde o Galo joga.

Coube também ao Atlético ser o primeiro clube a criar a fantasia de mascote. Em 1980 foi lançado o primeiro “Galo”, que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo.



Em 2005, com uma nova roupagem, o “Galo” reapareceu no jogo Atlético X Flamengo (03/07), em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.



Fonte: Site oficial do Clube Atlético Mineiro

História do Clube Atlético Mineiro



Uma das histórias mais vitoriosas do esporte brasileiro começou em 25 de março de 1908, quando um grupo de estudantes se reuniu em uma quarta-feira, no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte. O acontecimento mudou o curso da História com o nascimento do Clube Atlético Mineiro, que romperia fronteiras e gravaria seu nome no desporto mundial.





A trajetória gloriosa foi desenhada já no primeiro jogo. Em 21 de março de 1909, o Galo venceu o Sport Club Futebol por 3 a 0, na casa do adversário. O primeiro gol foi marcado por Aníbal Machado, que mais tarde se tornaria um grande escritor brasileiro. O rival não se conformou com a derrota, pediu revanche e foi novamente superado, desta vez pelo placar de 2 a 0. Na terceira partida, o time alvinegro aplicou uma goleada por 4 a 0, resultado que causou a extinção do Sport.





Pioneirismo - Os 100 anos de história do Atlético são marcados pelo pioneirismo dentro e fora de campo. Em 1908, foi o primeiro time mineiro a trocar as antigas bolas de meia pelas de couro. Seis anos mais tarde, conquistou o primeiro torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão. Em 1915, venceu o primeiro campeonato oficial de futebol do Estado, organizado pela Liga Mineira de Esportes Terrestres, atual Federação Mineira de Futebol (FMF).





Ao contrário de outras equipes, que não permitiam o ingresso de quem não fosse rico ou estudante, o Atlético se firmava a cada dia como time do povo. O caráter popular rompeu as barreiras para o crescimento do Clube. Em 1929, o Clube teve o primeiro jogador de fora do eixo Rio-São Paulo convocado para a Seleção Brasileira: o atacante Mário de Castro. O convite, no entanto, foi recusado pelo atleta. Ele alegou de que não vestiria nenhuma camisa que não a alvinegra, com a qual marcou 195 gols em apenas 100 jogos, provavelmente a maior média do futebol mundial.





Ainda em 1929, em novo ato vanguardista, o Galo disputou o primeiro jogo internacional de um time mineiro, vencendo o então Campeão Português Victória de Setúbal por 3 a 1. Os gols foram marcados por Mário de Castro (2) e Said. A partida foi disputada no Estádio Antônio Carlos, que havia sido inaugurado em 30 de maio daquele ano e foi um dos primeiros do País a instalar refletores. O jogo de inauguração do também conhecido como Estádio de Lourdes foi contra o favorito Corinthians e o Galo venceu por 4 a 2, gols de Mário de Castro (3) e Said. Em 17 de agosto do ano seguinte, o estádio recebeu a visita do então presidente da FIFA, Jules Rimet, que acompanhou pela primeira vez um jogo noturno.





Ultrapassando as montanhas mineiras, em 1937, o Atlético se sagrou Campeão dos Campeões do Brasil, na primeira competição interestadual profissional realizada no País. O torneio foi organizado pela Federação Brasileira de Futebol (FBF) e reuniu as equipes vencedoras dos estaduais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Ainda naquele ano, a FBF se fundiu à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF).





Em 1950, o Galo realizou inédita excursão pela Europa. Entre 2 de novembro e 7 de dezembro daquele ano, o time disputou dez partidas contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. A notável campanha nos frios gramados do velho continente, alguns cobertos de neve, rendeu ao Clube o título simbólico de ‘Campeão do Gelo’ e abriu as portas da Europa para o futebol brasileiro.





Mais um feito inédito seria alcançado em 1969, quando o Atlético se tornou a única equipe do mundo a derrotar a Seleção Brasileira que conquistaria o tricampeonato mundial, um ano depois, no México. Atuando no Mineirão, o Galo venceu por 2 a 1, gols de Amaury e Dadá Maravilha, com o Rei Pelé descontando para o Brasil.





Em 1971, o Galo se sagrou novamente Campeão Nacional ao vencer a primeira edição do atual Campeonato Brasileiro. A escrita pioneira continuou em 1992, com a conquista continental da primeira Copa Conmebol, competição equivalente à Copa da UEFA.

Fundadores - Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Francisco Monteiro, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, Horácio Machado, João Barbosa Sobrinho, Jorge Dias Pena, José Soares Alves, Júlio Menezes Mello, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Neves, Mário Lott, Mário Toledo, Mauro Brochado, Raul Fracarolli e Sinval Moreira.

Fonte: Site Oficial Clube Atlético Mineiro - http://www.atletico.com.br