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domingo, 2 de outubro de 2011

Galo empata com o Ceará, que terminou o jogo com 9 jogadores no segundo tempo

Um péssimo resultado o empate de 1x1 entre Atlético e Ceará complicou ainda mais a situação do Galo na tabela de classificação do campeonato brasileiro. Em um jogo de um time só (no caso o Atlético) o time atleticano foi incapaz de furar a retranca cearense e uma tarde super inspirada do goleiro Fernando Henrique, que pegou pênalti de Magno Alves, além de dezenas de oportunidades criadas pelo Galo na partida. O Ceará foi feliz e soube aproveitar melhor as chances que teve. Em três chances, fez um gol. Já o Atlético, em pelo menos umas 20 chances claras fez apenas um gol. E o pior de tudo isso é que o Galo jogou praticamente o segundo tempo inteiro com 11 jogadores contra 09 jogadores do time cearense, que abdicou do ataque após as duas expulsões.

Ainda assim é absurdo um time como o Atlético se dar ao luxo de perder tantos gols como perdeu neste jogo. Lamentavelmente Jhonatas Obina, Guilherme (que nem jogou hoje, mas o incluo na lista assim mesmo) Magno Alves e André precisam se explicar e treinarem, nem que seja o dia inteiro finalizações e mais finalizações. É uma vergonha a ruindade desses caras aí. Nem pênalti o Magno Alves conseguiu acertar. Assim não dá mesmo.

Fernando Henrique defende pênalti cobrado por Magno Alves (Foto: Bruno Cantini / Flick do Atlético-MG)


A primeira das três partidas em sequência na Arena do Jacaré se foi e agora é preparar este projeto de time para o clássico das multidões onde o Atlético tem que matar ou morrer abraçado junto com o América, que, lamentavelmente, está a um passo da série B.

COMENTÁRIO:

O Atlético foi para a batalha com os soldados, armamentos e acabou esquecendo a munição no quartel, e lutou apenas com as balas nos pentes. E nem assim conseguiu ser criativo e determinado a ponto de bolar e usar outras maneiras para aniquilar o adversário. O resultado é lamentável. Em um jogo de 6 pontos como este, jogando o segundo tempo em circunstâncias ótimas, com 11 jogadores contra 9, o resultado foi uma tragédia para o Atlético. Se fosse o contrário teríamos levado pelo menos uns 3 a 4 gols, sem a menor dúvida. Faltou frieza, sangue frio e um pouco de tranquilidade no mar de ansiedade que embalava os rumos desta partida. Claro que o goleiro Fernando Henrique, do Ceará, fez, se não a melhor partida de sua carreira, uma de suas melhores, mas um pouco mais de capricho no arremate e a vitória era certa.

A chateação e a raiva por mais este revés é enorme, a situação é muito complicada, mas ainda há esperança, porém o funil está se encurtando cada vez mais, precisamos vencer, e a matemática ainda nos favorece: 06 vitórias e 01 empate nos 11 jogos que restam. Ainda dá, mas chance de vencer como a que tivemos hoje.... não sei não. Um absurdo, uma lástima, pra não dizer dezenas de palavras de baixo calão que todos conhecem bem, e não são precisos escrevê-los aqui, em respeito a todos os leitores.

O destaque negativo mais uma vez fica por conta do inexpressivo ataque, que não conseguiu fazer os gols que a torcida tanto desejava, mesmo o Ceará com 9 em campo. Tardelli veio torcer pelo Galo e ficou emocionado com a massa, porém estava no lugar errado, mas é aí é outro assunto. As peças de reposição que vieram em seu lugar nada fazem, e quem tem que explicar isso aí é a diretoria, que investiu pesado em jogadores que não tem dado o devido retorno.

A se destacar positivamente a belíssima performance do lateral direito Carlos César, que jogou muito bem. Fez o gol atleticano, perdeu um outro, sofreu o pênalti, enfim, é uma grata surpresa. Entre tantos medalhões que nada estão fazendo, vem este camarada que era pouco ou nada conhecido e jogou barbaridade. Que continue assim!

Reage Galo!
Saudações atleticanas,

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