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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Galo luta, mas perde para o São Paulo e adia reação para o jogo contra o Bahia

Em um jogo com cara de festa para Rogério Ceni pelos 1.000 jogos com a camisa do São Paulo, o Atlético exerceu o papel de coadjuvante do dia ao perder o jogo por 2x1. O Galo sofreu, aos 19 segundos de jogo, o gol mais rápido do campeonato brasileiro, através de Lucas. A reação atleticana não tardou e, aos 11 minutos, Rever marcou o gol de empate depois de uma cobrança de escanteio pela esquerda do ataque alvinegro.



A partida ficou equilibrada entre os dois times, que buscavam alternativas para ficarem em vantagem no marcador. O atacante André voltou a sentir a contusão no tornozelo esquerdo e deu lugar a Guilherme, que pouco ou nada fez. Entrou apático, desinteressado e sem comprometimento com o jogo.

No segundo tempo os técnicos mexeram em suas equipes em busca do algo a mais que pudesse fazer a diferença. Berola e Mancini saíram para as entradas de Magno Alves e Bernard, mas ambos pouco fizeram. E quem se aproveitou melhor das chances foi o São Paulo, que fez o segundo gol através de Dagoberto que desferiu um chute do meio da rua, da intermediária da defesa alvinegra que bateu Renan Ribeiro, que mais uma vez falhou em um jogo decisivo para o Galo.

O Atlético partiu desordenadamente para o ataque em busca do empate e, em um lance de bola dividida Leonardo Silva acabou pegando o jogador Carlinhos Paraíba e foi expulso pelo árbitro, o que inviabilizou toda e qualquer chance de empate por parte do Atlético, que reencontrou, mais uma vez, a velha e conhecida derrota, mesmo após uma incessante batalha no Morumbi.

Resta a Cuca mexer no time e colocar o que tiver de melhor para vencermos de qualquer maneira o Bahia, em jogo de 6 pontos novamente.

COMENTÁRIO:

Perder o jogo para o São Paulo no Morumbi por 2x1 é um placar normal e aceitável, pela teoria. Na prática, pela necessidade que temos, o resultado tinha que ser outro.
O Atlético entrou em campo sonolento e apavorado. Parecia que nunca tinha jogado no Morumbi e nem com um público grande como o de ontem, com 60.000 pessoas. Claro que o Mineirão tem feito falta, mas o time sentiu a pressão. Depois conseguiu equilibrar as ações, mas nos detalhes o São Paulo foi superior e venceu com méritos. O Atlético perdeu o jogo e o equilíbrio, tanto emocional quanto tático, já que o Galo literalmente "abriu a caixa de ferramentas" em determinados momentos do jogo, além de não ter conseguido botar em prática nenhuma estratégia eficaz para furar a defesa são paulina para empatar o jogo. De qualquer jeito se faz gol em pelada, com amadores, mas com time profissional não.

Falta um atacante decisivo para conduzir o Atlético às vitórias. Precisamos de alguém que tenha personalidade, faro de gol e que faça a diferença. Tardelli e Obina estão fazendo muita falta. André é velocista e não tem característica de ser um jogador decisivo. Guilherme é lento e sem vontade. Temos que ver se J. Obina e Cambalhota podem ou não resolver o problema. É aguardar para ver.

Renan Ribeiro é um bom goleiro, mas ainda é imaturo e precisa melhorar em muitos aspectos. Ao invés de alfinetar quem o critica, deve sim trabalhar duro e honrar a camisa que foi vestida por excelentes goleiros, como Kafunga, João Leite, Taffarel e Diego.

Considero que seja relevante e necessária a contratação de um psicólogo do esporte, mas não apenas para motivar os jogadores com vídeos e frases de efeito antes das partidas, assim como para acompanhar o dia a dia dos jogadores, ser um ombro amigo para um desabafo, ou simplesmente para conversar sobre algo que o jogador não queira dizer aos companheiros e nem aos seus familiares. Já que o Atlético gosta tanto de inovar, por que não tentar algo do tipo para que o time entre em campo melhor preparado? Acredito sim que é uma boa idéia.

Perdemos uma batalha mas não a guerra. Domingo, na Arena do Jacaré, é apoiar incondicionalmente o time em busca da tão querida, amada e desejada vitória contra o Bahia.

Vai Galooo!!!
Saudações alvinegras,

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