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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os segredos de uma conquista de Libertadores

2011. Há dois anos atrás o Brasil aplaudia o Santos de Neymar campeão das Américas pela terceira vez. E meu irmão Rodrigo comentava comigo da inveja que sentia por ver o Peixe erguer a taça e não o Galo. De certo modo era legal ver a festa dos outros, mas sempre esperando um dia chegar lá, para fazermos a nossa festa.

2013. Dois anos depois, o Galo é campeão da Libertadores. O que mudou desde então? Desde o ano de 2008, quando Kalil assumiu a presidência do clube, o Atlético passou muitos momentos bons e ruins, em vários deles levamos muitas derrotas amargas, doídas e pesadas, mas sempre levando em consideração o trabalho a médio e longo prazo. Cercado de pessoas competentes ao seu lado, Kalil montou um verdadeiro timaço fora de campo que, aos poucos, foram colocando ordem nos bastidores do clube, e, lentamente, os resultados começaram a aparecer.

O final de 2011 terminou de maneira trágica. Com uma goleada de 6x1 para o maior rival, a torcida atleticana despejou a ira contra tudo e contra todos. Ninguém prestava, seja dentro ou fora de campo. Kalil, com a sabedoria de outros tempos, manteve a comissão técnica, a maioria do elenco e montou um time que deu o que falar no ano passado. Por pouco não foi bicampeão brasileiro, e, neste ano, contratou pontualmente as peças que faltavam e conquistou a América. Foi muito dramático e difícil, é verdade. Kalil não escondeu de ninguém que o objetivo inicial era chegar o mais longe possível na Libertadores, e ir se habituando a disputá-la sempre, até conquistá-la, algo como o Corinthians vinha fazendo, chegando perto até ganhar o título.

Porém, com a eliminação precoce dos brasileiros, o time dando liga, e, nas dificuldades se superando com o apoio da torcida, o Galo foi pedindo passagem até chegar à grande final, onde teve muitos tabus a superar. O primeiro era vencer e eliminar um longo jejum sem títulos importantes. O outro era ter equilíbrio psicológico para ser forte para superar equipes acostumadas a jogos decisivos como estes e não vacilar na hora h. E o terceiro foi o mais importante e neste a torcida fez sua parte. Acreditou até o último segundo que sim, que é possível, e que, se lutarmos podemos conseguir o que mais almejamos em nossas vidas. O Atlético se superou e venceu.

Mostramos ao Brasil inteiro que, com trabalho, luta, fé, garra e união somos muito mais fortes que imaginamos!

Agora é consolidar ainda mais o trabalho e continuar a luta, pois vem mais competições pela frente! Que venham mais troféus para a sede de Lourdes neste ano!

Saudações,

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