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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Galo perde invencibilidade e América assume a liderança do campeonato

Atlético e América fizeram um grande jogo válido pela quinta rodada do campeonato mineiro de 2011. Foi uma partida muito acirrada e pegada. O Galo saiu na frente com Neto Berola, mas Fábio Jr foi o nome do jogo, com dois gols que definiram o resultado final. Consequentemente, o Galo sofre o primeiro revés na temporada, com vitória americana por 2x1.

O jogo

Com forte calor na Arena do Jacaré o jogo começou bem movimentado e com as duas equipes abertas em busca do primeiro gol. Quem pensou que o América ficaria acuado saindo nos contra ataques se enganou. O jogo foi franco e o América pressionou bastante o Atlético no início. Porém, quem saiu na frente foi o Galo. Após jogada pela esquerda, Renan Oliveira cruzou rasteiro e Neto Berola finalizou com o pé esquerdo no canto do goleiro Flávio que nada pode fazer. Galo 1x0.

Minutos depois o jogo continuou aberto e o Galo quis ampliar o placar, se abriu e no contra golpe o Coelho empatou através de Fábio Jr, após os dois defensores alvinegros ficarem mano a mano com Luciano e Fábio Jr.

O jogo continuou aberto e emocionante, a qualquer momento o gol poderia sair para Galo ou Coelho. O primeiro tempo terminou igualado com alguns cartões amarelos distribuídos entre jogadores das duas equipes.

No segundo tempo o jogo começou quente, com oportunidades dos dois lados. Em lance polêmico, Serginho sofreu penalti duvidoso, contestado por alguns veículos de imprensa que cobriam a partida. O time inteiro do América reclamou com o juiz, que se manteve firme na marcação da infração. Na cobrança, Tardelli tinha a faca e o queijo na mão para colocar o Galo na frente do placar mais uma vez. Na cobrança Flávio defende a cobrança que foi a meia altura, mais fácil para o goleiro evitar o gol. Esta defesa encheu o América de forças e o Galo parece ter sentido a falta que este gol lhe faria. O América fez um gol impedido com Fábio Jr, que significou um prenúncio de que algo poderia acontecer se a defesa ficasse desatenta. Dito e feito. Fábio Júnior, aos 27 minutos, em contra golpe fatal dribla Werley e solta uma bomba que, para muitos, era defensável para Renan Ribeiro, que pode ter cometido uma falha também.

Dorival Jr tentou mudar o panorama do jogo colocando Jackson, Magno Alves e Mancini, mas pouco fizeram e o placar permaneceu inalterado até o final do jogo. O América se fechou todo, se defendeu com mais de meio time e manteve o resultado até o final da partida.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 1 X 2 AMÉRICA-MG

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Serginho, Réver, Werley e Leandro; Zé Luís, Richarlyson, Ricardinho (Jackson) e Renan Oliveira (Magno Alves); Diego Tardelli e Neto Berola (Mancini).
Técnico: Dorival Júnior.

AMÉRICA: Flávio; Sheslon (Otávio), Micão, Gabriel e Rodrigo; Dudu (Nando), Leandro Ferreira, Camilo e Irênio; Luciano (Moisés) e Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes.

Motivo: quinta rodada do Campeonato Mineiro. Data: 27/2/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Joel Tolentino Damata Júnior. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Marconi Helbert Vieira.

Público: 17.036 pagantes. Renda: R$ 185.200,00. Cartões amarelos: Dudu, Leandro Ferreira, Flávio e Irênio (América-MG); Neto Berola, Serginho, Renan Oliveira, Richarlyson e Zé Luís (Atlético-MG).

Gols: Neto Berola (Atlético-MG), aos 13 minutos, Fábio Júnior (América-MG), aos 20 minutos do primeiro tempo; Fábio Júnior (América-MG), aos 27 minutos do segundo tempo.

COMENTÁRIO:

O jogo era como um teste de fogo para as duas equipes. Para o Galo representava a manutenção da liderança, e a oportunidade da torcida ver quem de fato pode encarar a temporada como titular da equipe. Mais uma vez a defesa falhou, e muito. Os laterais não funcionaram, Lenadro foi burocrático e Serginho foi deficiente no apoio e na marcação. O primeiro gol foi sofrido nas suas costas. O meio parece estar se ajustando com Zé Luis e Richarlyson. O ataque, tão feliz nas últimas rodadas se mostrou inoperante com uma defesa firme e dura como a do América. Pela primeira vez Obina fez a torcida sentir saudades dele por ser um homem de referência, o trombador. Tardelli não tem esta característica. Entretanto, é muito mais leve e veloz. Se tivéssemos pelo menos o Sheslon, que jogou e bem contra o Galo, e é lateral do Galo, poderíamos ficar tranquilos. Por incrível que pareça, os melhores laterais que o Galo possui estão no América.

Werley foi bastante vaiado pela torcida pelo fato de Fábio Jr ter se livrado dele antes de fuzilar para o segundo gol. As vaias ao meu ver são injustas. O cara no mano a mano com o atacante com a bola dominada é muito difícil de ser marcado. Foi um lance feliz que ele teve. Tanto para se livrar de Werley quanto para ver a posição de Renan Ribeiro e soltar um chute fatal que deu números finais ao jogo.

Não considero que seja o momento de sacar o Werley do time, mas é preciso que ele seja mais consistente e firme. Caso contrário a pressão para a entrada de Leonardo Silva em seu lugar será inevitável. Quanto as laterais é um caso bastante complicado. Tivemos a possibilidade de trazer o Marcos Rocha de volta e houve um erro estratégico ao deixá-lo no América ao invés de reaproveitá-lo. Agora é tarde demais e resta torcermos para que possamos encontrar as soluções para os problemas que vão surgindo na temporada. A falta de laterais e de um atacante de referência para jogos como o de hoje. A derrota não é o fim do mundo, mas serve de alerta para não perdermos mais os jogos decisivos que virão este ano!

Saudações alvinegras,


Clássico das multidões e outras coisitas más

Chegou o domingo e com ele mais um jogo válido pelo campeonato mineiro que vale e muito a liderança. Após a vitória do Cruzeiro contra o América de Teófilo Otoni, o Atlético vê sua liderança e supremacia ameaçadas por América e o próprio time celeste. O jogo de hoje apresenta ingredientes variados. Será não apenas a reedição do famoso clássico das multidões de antigamente, onde tínhamos Galo e Coelho como os maiores de Minas antes da chegada do Cruzeiro, assim como será o jogo do melhor ataque (Atlético) contra a melhor defesa (América). Será Tardelli contra Fábio Jr.

Tem tudo para ser o jogo da afirmação de Werley na zaga, ou a provável entrada de Léo Silva como titular definitivo na sequência da temporada. O ponto fraco fica mais uma vez nas laterais, onde a carência de bons valores persiste. Com a fartura de jogadores no meio Serginho vai mais uma vez comandar a lateral direita graças as contusões dos titulares, além do excesso de jogadores no meio campo. O jogo promete e deverá ser desafiador para ambas as equipes. Que o Galo consiga ser melhor e conquiste mais três pontos!

No mais, o caso da provável saída de Diego Souza para o Vasco está movimentando os bastidores do clube alvinegro. Há aqueles que defendam sua saída por vê-lo um tanto desmotivado e insatisfeito com a reserva, e por não aparentar força para lutar pelo seu lugar no time titular. Jogar só com o nome não basta mais, é preciso mostrar porque merece estar entre os onze que começam a partida. Richarlyson chegou e mostrou nos treinamentos porque é titular absoluto em sua posição. Tem garra, personalidade e vontade de jogar. Onde está aquele Diego Souza do Grêmio e do Palmeiras, que encantou o Brasil com suas jogadas e gols?

Em relação a aqueles que defendem sua permanência, estes afirmam que ele precisa de uma boa conversa e de orientação, pois ele está em um clube estruturado, que paga em dia e que oferece tudo para um jogador desempenhar o máximo do seu futebol. Entretanto, nota-se que o mesmo parece ainda não estar em sintonia com o que é o Atlético e da história que possui, já que o mesmo Diego Souza em entrevistas continua com a chatice de dizer "Atlético Mineiro" ao invés de simplesmente 'Atlético' ou 'Galo'. Atlético Mineiro deveria ser usado apenas quando o Galo fosse jogar com o xará paranaense ou goiano. Nota-se também que ele parece estar interessado em voltar ao Rio de Janeiro, seja pelas praias, por ter um clima que o agrade mais em modo geral (não apenas em temperatura, mas no dia a dia, no cotidiano). Enfim, se Diego Souza realmente sair do Galo não será o fim, mas é uma peça que poderia nos ser muito útil. Isto se ele realmente quiser voltar a jogar futebol de verdade. Caso contrário, que seja feliz por lá (menos nos confrontos contra o Galo, obviamente).

Por onde anda o Jobson? O que de fato está acontecendo com este rapaz, que começou como titular e agora nem no banco tem figurado? Será que o Magno Alves vai suportar a dura sequência de jogos domingo-quarta até dezembro? Mancini precisa mostrar algo mais para poder ter uma sequência de jogos e apresentar um futebol melhor. A falta de ritmo de jogo pesa e muito no seu desempenho dentro de campo. Que ele consiga mudar o panorama de uma partida para poder, quem sabe, ter mais oportunidades em breve!

No mais, ainda precisamos ajustar a defesa que continua sofrendo muitos gols como no ano passado. Renan Ribeiro é um ótimo goleiro, mas não pode fazer milagres sempre. Que Dorival consiga encontrar o equilíbrio defensivo ideal para que nossa defesa se encontre. Chega de gols bobos e de tanto sofrimento para vencer! Acredita Galooooooo!
Saudações alvinegras,

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Juiz complica jogo e Galo volta sem a vaga para a próxima fase

Em jogo tumultuado Atlético e Iape se enfrentaram em confronto válido pela Copa do Brasil. Com dois erros da arbitragem o Galo sofreu dois gols inválidos e sofreu para virar a partida por 3x2, resultado este que leva a uma segunda partida a ser disputada na próxima quarta-feira na Arena de Jacaré.

O jogo

Tinha tudo para ser uma estréia perfeita do Galo na Copa do Brasil. Os prognósticos apontavam tudo a nosso favor. Jogadores de nível de seleção brasileira, a folha salarial que é quase 30 vezes superior a do Iape, dentre vários outros argumentos. Mas dentro de campo, onde tudo se resolve, as coisas foram bem niveladas. Não seria novidade que o Iape jogaria o jogo de sua vida contra o Atlético. A torcida alvinegra esperava vitória tranquila e vaga assegurada, ainda mais quando Renan Oliveira abriu o placar aos 6 minutos de jogo. Os mais otimistas acreditavam em goleada histórica. Porém, após o primeiro gol bateu a síndrome de Divinópolis, onde o time passou a fazer um jogo burocrático, sem criatividade, sem apetite. O time maranhense se sentiu mais a vontade em campo e passou a acreditar em suas forças, e aos 14 minutos saiu o empate. Após cobrança de falta, o atacante Vanvan faz falta clara em Renan Ribeiro não assinalada pela arbitragem. Na sequência a bola bate em suas costas e sobra para o mesmo atacante empatar o jogo.

O jogo continuou quente e disputado, e aos 38 minutos, em lance polêmico, Vanvan recebe passe na entrada da área, o juiz apita impedimento, a jogada segue e o gol acontece. Na sequência, após muita reclamação, o juiz confirma o gol e revolta o time alvinegro. Com a virada, o Galo ficou perdido em campo e Dorival, ao final do primeiro tempo confirmava o óbvio: O time fez um péssimo primeiro tempo.

Após a devida bronca do treinador alvinegro, no início do segundo tempo, aos 47 segundos, Tardelli empata o jogo após receber passe preciso de Ricardinho. A entrada de Neto Berola deu mais força ao ataque do Galo, que passou a oferecer muito mais perigo. o Iape se segurava como podia. Na sequência entraram Ricardo Bueno e Wesley, nos lugares de Renan Oliveira e Ricardinho. Bueno foi importante pois foi dele que saiu o chute que determinou a virada alvinegra e a vitória para o Galo aos 31 minutos. O Galo lutou incessantemente pelo quarto gol que não veio. Agora é decidir em Sete Lagoas e confirmar de vez a vaga na semana que vem.

IAPE-MA 2 X 3 ATLÉTICO-MG

IAPE: Flauberth; Daniel, Carlinhos e Hans Muller; Arcinho, Pires (Aldinho), Curuca, Válbson (Hiltinho) e Bruno Paiva (Tica); Vanvan e Róbson. Técnico: Cabrera

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Jackson, Réver, Werley e Leandro; Zé Luís, Serginho, Ricardinho (Wesley) e Renan Oliveira (Neto Berola); Diego Tardelli e Magno Alves.
Técnico: Dorival Júnior.

Motivo: partida de ida da primeira fase da Copa do Brasil. Local: Nhozinho Santos, em São Luís (MA). Data: 23/2/2011. Horário: 22h (de Brasília). Árbitro: Andrey Silva (PA). Auxiliares: José Nilton da Costa (PI) e Francisco Machado Gaspar (PI).

Cartões amarelos: Róbson, Hans Muller e Aldinho (Iape-MG); Zé Luís e Ricardinho (Atlético-MG).
Gols: Renan Oliveira (Atlético-MG), aos 6 minutos, Vanvan (Iape-MG), aos 14 minutos, e Vanvan (Iape-MG), aos 38 minutos do primeiro tempo; Diego Tardelli (Atlético-MG), aos 30 segundos, e Ricardo Bueno (Atlético-MG), aos 31 minutos do segundo tempo.


COMENTÁRIO:

O Galo mostrou deficiências em sua defesa que ainda precisa de ajustes, na atitude da equipe, que está administrando mal a vantagem que adquire. As laterais são o grande ponto fraco do time. É inconcebível pensar que o melhor lateral direito que temos está no América e jogando muito bem, enquanto que o Leandro na esquerda custa a acertar um cruzamento, e raramente vai a linha de fundo, só cruza da intermediária, facilitando o trabalho dos defensores adversários. A destacar o poder de reação da equipe e o encaixe do meio campo com o ataque, que estão criando muitas oportunidades nas partidas. Ricardo Bueno lutou e mostrou que pode ser útil, ao fazer um gol importante como o da virada contra o Iape. Que continue assim!

Que o jogo sirva de aviso para que estejamos mais atentos, não tem mais bobo no futebol. Só para sorrir um pouco, uma síntese do que esperávamos e o que ocorreu no final. Charge do Duke!
Acredita Galo!

Um abraço,




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Copa do Brasil. Que seja o início de um glorioso fim para o Galo.

Desde a primeira edição da Copa do Brasil em 1989, a torcida do Atlético nunca esteve tão otimista como agora. As razões são várias. Temos o melhor ct do Brasil, o elenco forte que montamos e a comissão técnica de primeiríssima qualidade. Ainda assim há muitas pessoas que naturalmente desconfiam com o sucesso do Galo na competição. Tudo isto se deve ao desempenho nada positivo nas edições anteriores da Copa do Brasil, onde o máximo que conseguimos foi chegar a uma semifinal em 2002 contra a sensação chamada Brasiliense, que só foi parada no apito na final contra o Corinthians. Sonhamos com conquistas que se tornaram tristes pesadelos graças a derrotas humilhantes, por vezes para times inexpressivos do nosso futebol.

Será que 2011 é a vez de sorrirmos no final? Ainda é cedo para dizer, mas podemos chegar lá. Em 1999 pude presenciar que, por não termos uma peça de reposição a altura do atacante Marques, que se lesionou na primeira partida contra o Corinthians na final do campeonato brasileiro daquele ano, perdemos o provável título, por escalarmos o "grandioso" atacante Curê em seu lugar, que não fez NADA. Desta vez temos opções e maiores possibilidades para irmos longe desta vez!

Apesar de jornalistas apegados ao passado citarem a questão da tradição de time copeiro, de time vencedor em mata mata, e do fato do Atlético não pertencer a este hall de equipes competitivas, sempre chega o momento no qual tudo pode mudar e o Galo entrar para este seleto grupo. O passado futebolístico é importante para ensinarmos valores e a importância do time para nossos filhos e netos, mas na prática não tem valor nenhum se a equipe não for competitiva o suficiente para vencer. Foi-se o tempo que camisa ganhava jogo. Time pequeno normalmente não treme mais diante de um grande hoje em dia.

A estréia é amanhã contra o Iape, do Maranhão. Engana-se quem pense que são favas contadas. Na teoria, sim, mas na prática tudo é possível. No mais, o caminho do Atlético não será nada fácil na Copa do Brasil. Podemos enfrentar times como o Ceará, o Flamengo e o Palmeiras até a final. E na final podemos encontrar Botafogo, São Paulo, Vasco, dentre outros. O importante é contar com três fatores decisivos para vencer: Jogar com transpiração e alma, ter sorte e muita competência para defender como time pequeno se preciso for, e atacar como o time gigante que é!

Acredita Galo!

Saudações atleticanas,

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Galo faz primeiro tempo perfeito e vence o Guarani por 4x2

Pela primeira vez na temporada o Atlético não venceu de virada. Após um primeiro tempo inspirado com Neto Berola e Magno Alves atormentando a defesa do Guarani o Galo chegou com facilidade e fez 4x0 no primeiro tempo. No segundo tempo a equipe alvinegra entrou relaxada disposta apenas a manter o placar já construído no primeiro tempo. O Guarani foi para cima e descontou duas vezes, e deu números finais ao confronto. Atlético 4x2 Guarani.

O jogo

O Galo começou a partida impiedoso e foi com tudo, mesmo jogando fora de casa. O Guarani estava fechado e o goleiro Fred teve muito trabalho com cabeçadas perigosas de Magno Alves e Leonardo Silva. O gol parecia ser questão de tempo. E minutos depois, em jogada pela esquerda, Berola sofre entrada na área e o juiz marca penalti. Vendo o lance de outro ângulo nota-se que não houve a penalidade. O Galo, que não tinha nada a ver com isso, não pensou duas vezes, e Ricardinho tratou de colocar o time na frente do placar após cobrança perfeita e rasteira, no canto direito do goleiro Fred.

Em questão de minutos o Galo fez mais um. Em jogada individual de Berola pela direita, o mesmo rolou para Ricardinho que fuzilou e fez o segundo gol dele e do Galo na partida. Atlético 2x0. O time estava com um apetite insaciável, e quase que instantaneamente Magno Alves recebe na entrada da área, gira e chuta forte, sem chance de defesa para Fred. Galo 3x0.

A inspiração do Galo era nítida e clara. Criou ótimas chances e poderia ter feito mais gols, mas acabou fazendo apenas mais um. Após receber lançamento em profundidade pela esquerda do ataque, Neto Berola colocou por cima de Fred e fez o 4x0, um golaço. Era a confirmação de uma enorme superioridade imposta pelo Galo.

Já no segundo tempo a história foi diferente. O Galo, já pensando em manter o placar e no próximo confronto contra o Iape pela Copa do Brasil entrou com uma modificação. Magno Alves deu lugar a Ricardo Bueno, que pouco produziu e pouco mostrou. Aquela volúpia e apetite tinham ficado no vestiário, certamente guardados para o próximo adversário. O Guarani fez o primeiro gol de honra através do bom jogador Luis Fernando, que acertou um bom chute.

O Galo tocava a bola pelas laterais e era tímido nas investidas. Dorival Junior tentou dar um novo ânimo ao time ao colocar Mancini e Diego Souza nos lugares de Neto Berola e Renan Oliveira. Os três jogadores alvinegros, que estão ainda fora de ritmo tiveram dificuldades, mas tentaram de toda a forma aumentar o placar. Mancini acertou uma bola na trave. Pelo lado do Guarani, Luis Fernando, em boa cobrança de falta fez a bola beijar o poste esquerdo do goleiro Renan Ribeiro. Quase no final do jogo Juninho deu números finais ao jogo. Após driblar Werley desferiu um chutaço sem defesa para Renan Ribeiro. Mas já era tarde demais. No final, Galo 4x2, líder absoluto do campeonato mineiro.

FICHA TÉCNICA:

GUARANI-MG 2 X 4 ATLÉTICO-MG
GUARANI:
Fred; Carlos César, Felipi, Michel Nunes e Fernando Bahia; Gilvan, Jairo (Lima), Nilson Sergipano (Emerson) e Luiz Fernando; Bruno Fogaça (Juninho) e Thiaguinho. Técnico: José Ângelo.

ATLÉTICO:
Renan Ribeiro; Serginho, Leonardo Silva, Werley e Leandro; Zé Luís, Richarlyson, Ricardinho e Renan Oliveira (Diego Souza); Magno Alves (Ricardo Bueno) e Neto Berola (Mancini).
Técnico: Dorival Júnior.

Motivo: quarta rodada do Campeonato Mineiro. Data: 20/2/2011. Horário: 16h (de Brasília). Árbitro: Átila Carneiro Magalhães. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva.
Cartões amarelos: Gilvan, Nilson Sergipano e Emerson (Guarani-MG); Ricardinho (Atlético-MG).

Cartão vermelho: Emerson (Guarani-MG).

Gols: Ricardinho (Atlético-MG), aos 24 minutos, Ricardinho (Atlético-MG), aos 29 minutos, Magno Alves (Atlético-MG), aos 37 minutos, Neto Berola (Atlético-MG), aos 39 minutos do primeiro tempo; Luiz Fernando (Guarani), aos 2 minutos, Juninho (Guarani-MG), aos 46 minutos do segundo tempo.

COMENTÁRIO:

O Atlético definiu o jogo nos primeiros 45 minutos, com uma exibição de gala de Neto Berola inspiradíssimo, com dribles, abrindo espaços na defesa do Guarani. O time está cada vez mais leve e veloz. O Galo tem um time muito competitivo. Resta consertar a marcação, ainda deficiente, já que o time ainda não passou um jogo sem tomar gol nesta temporada. Serginho na lateral direita foi muito bem e não deixou a massa sentir saudades dos atuais laterais direitos do nosso elenco. É provável que Dorival o mantenha por lá até aparecer alguém que chegue para assumir para valer a camisa 02 do Galo. O segundo tempo atleticano foi morno, mas é natural que assim fosse, devido a tudo que tinha feito no primeiro tempo. Mancini e Diego Souza ainda estão aquém do rendimento ideal. Precisam melhorar o mais breve possível para poderem disputar a titularidade e conquistarem espaço. Não é hora de acomodar com a reserva. Ricardo Bueno foi apenas esforçado, mas muito ineficaz, a camisa do Galo parece pesar uma tonelada nele. Com a atuação de hoje fica difícil almejar a titularidade e até mesmo um futuro como jogador do Galo. Já no Guarani, o destaque foi o meia Luiz Fernando, muito bom jogador. Deve ser melhor observado, pois tem potencial para jogar em time grande.

A semana que começa é importante para o Atlético, pois começamos a trilhar nosso destino na Copa do Brasil, que é um torneio bastante perigoso. É o caminho mais curto para a Libertadores, mas muito difícil. Por várias vezes já pudemos sonhar em conquistá-la, mas por um jogo ruim, deixamos, por vezes, que times inferiores ao nosso chegasse ao tão desejado título, ou nos eliminasse para saírem logo em seguida. Tínhamos também a característica de montar o time no meio da competição, e isto fazia a diferença. Sempre faltava conjunto ou jogadores de qualidade para decidir a nosso favor, e até mesmo as duas coisas. Que desta vez seja diferente e que entremos com todo o foco e concentração possíveis para finalmente conquistarmos o título inédito.

No domingo, pelo campeonato mineiro, teremos o clássico contra o América, recém promovido a série A. Jogo duro, e que estará em disputa a liderança no campeonato. Atenção total Galo!

Saudações alvinegras,



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Perto do esquema ideal, Dorival muda time para jogo contra o Guarani-MG

Do site Globo.com

O técnico Dorival Júnior vai mexer no time do Atlético-MG que venceu o Cruzeiro. Richarlyson volta à equipe titular, após cumprir suspensão no clássico. Como Zé Luís, que teve grande atuação contra o arquirrival, será mantido, Serginho vai para a lateral esquerda e Jackson volta para o banco de reservas. O treinador explica as mudanças no Galo, que enfrenta o Guarani-MG, domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Farião, em Divinópolis.
- Nós tivemos uma necessidade grande naquele momento, arriscamos até com o Jackson, que não havia nunca nem treinado naquela posição e felizmente ele foi bem. Zé Luís fez uma partida excelente, ganhou uma condição dentro de campo e nós temos que respeitar tudo isso. Reconheço que o Jackson fez uma grande apresentação, mas o Richarlyson também vinha fazendo. E o Serginho vem se mostrando muito regular ao longo desta temporada. Espero que continuemos com essa briga saudável. O próprio Toró talvez já chegue na semana que vem, junto com os demais, pra que possamos ter este meio-campo bem composto e com boas opções nos momentos de definição.
O Galo tem 100% de aproveitamento no Campeonato Mineiro e quer manter a liderança até o final da primeira fase, para garantir a vantagem de jogar por dois resultados iguais nas semifinais e finais. Dorival Júnior quer que o time mantenha o ritmo e confirme a primeira colocação após a fase inicial.
- Teoricamente, porque uma vantagem vai ser boa quando conquistada na última rodada. Em razão disso, nossa disputa vai ser até o fim, com certeza. Eu não sei se teremos tempo pra dar uma relaxada em relação a este fato. Eu imagino que estaremos brigando pela diferença de pontos até a última rodada. O início será importante, mas o meio e o final serão fundamentais e temos que manter esta postura.
O técnico atleticano diz que já está construindo um padrão tático para o Galo em 2011, mas que o baixo número de jogos ainda não permitiu a definição total do sistema de jogo.
- Eu procuro mexer o mínimo possível, tentando dar a oportunidade àqueles que estejam despontando e pedindo passagem, dentro de uma luta direta por posição. Nós temos que ter consciência que a equipe jogou três boas partidas, mas nada além disso. Ainda estamos iniciando o ano e nossa principal competição no semestre. Eu acho que é muito cedo para que tenhamos uma análise um pouco mais segura de tudo que pode acontecer com a equipe.


COMENTÁRIO:

Assim como na primeira rodada, o Guarani será outro time que dará a vida neste jogo contra o Galo. Resta ao time alvinegro se impor e se portar como o grande time que é que terá a partida nas suas mãos. Tardelli fará falta, e se Ricardo Bueno for escalado resta a ele aproveitar a grande oportunidade e fazer a torcida não sentir saudades do nosso artilheiro, caso contrário será melhor a ele mudar de rumo e ser feliz em outra freguesia, já que os adversários depois do campeonato mineiro serão muito mais difíceis que os do campeonato regional. Se o mesmo não fizer por onde contra equipes mais fracas, o que dirá então das grandes forças no Brasileirão?!

Galo apresenta mais um zagueiro para a temporada 2011

Do site Globo.com

O Atlético-MG apresentou seu 11º reforço para a temporada 2011. É o zagueiro Luiz Eduardo, que foi revelado pelo Uberlândia e teve passagens por Ituiutaba, Guarani e Santa Cruz, entre outros.
Luiz Eduardo é dono dos próprios direitos federativos e assinou contrato com o Galo até dezembro, com opção de renovação por mais três anos. O zagueiro chegou elogiando a estrutura do clube e se dizendo atleticano desde criança.
- Já joguei contra o Atlético-MG. Conheço bem a história do clube, sou atleticano desde moleque. A estrutura que o clube oferece atualmente é a melhor do Brasil. Meus companheiros de zaga são grandes jogadores. Acho que tenho tudo pra aprender com eles e crescer muito na carreira.
O jogador completa 24 anos no próximo mês e disse que foi um presente ter sido contratado pelo alvinegro.
- Ganhei um presente de aniversário antecipado, vindo aqui pro Atlético-MG. É uma grande oportunidade pra mim. Mas preciso me dedicar muito nos treinos para garantir meu espaço no time.
Ficha do jogador:
Nome completo: Luiz Eduardo Rodrigues
Data de Nascimento: 21/03/1987 (24 anos)
Local de nascimento: Uberlândia (MG)
Altura: 1,90m.
Peso: 89 kg.
Clubes: Uberlândia, Ituiutaba, Campinas (SP), Metropolitano (SC), Guarani (SP), Santa Cruz (PE) e Mogi Mirim (SP).


COMENTÁRIO:

Se era realmente necessário trazer mais um zagueiro, por que não dar uma chance ao Welton Felipe que ficou fora dos planos para trazer um zagueiro até então desconhecido pela massa?? Tomara que dê certo, mas como é característico do povo mineiro, a torcida vai começar a confiar desconfiando deste jogador. Boa sorte a ele!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Galo vence de virada pela terceira vez na temporada 2011

Um grande clássico para iniciar a década. De fato, Atlético e Cruzeiro fizeram uma partida empolgante e emocionante do início ao fim. O resultado não poderia ser outro que fosse um jogo aberto e com muitos gols. No final, Atlético 4x3 Cruzeiro.

Ficou comprovado mais uma vez que um clássico de torcida única não surtiu efeito, já que o mandante perdeu. No ano passado, o Galo perdeu de 1x0 para o Cruzeiro com a Arena do Jacaré tomada pela massa, enquanto que no returno do Brasileiro o Galo devolveu a derrota ao rival ao vencê-lo por 4x3 com a torcida cruzeirense em Uberlândia, e neste clássico a vitória foi alvinegra diante dos torcedores celestes.

O jogo começou quente, não apenas pelo calor, mas pelas provocações dos torcedores aos jogadores atleticanos que realizavam aquecimento no gramado. A vítima favorita, obviamente, foi Leonardo Silva, após a saída conturbada do Cruzeiro para o Galo. O ônibus alvinegro foi apedrejado, com torcedor preso. Atitude de desrespeito e intolerância inaceitáveis. É normal existir a rivalidade, com algumas brincadeiras, mas tudo com respeito, afinal de contas violência não está com nada.

Quanto ao jogo em si o Cruzeiro começou o jogo com tudo e foi para cima do Galo e logo fez o primeiro gol. Aos 19 minutos, Welington Paulista assinalou o gol após um chute mascado de Montillo. O gol incendiou a partida, já que o Atlético respondeu imediatamente ao gol celeste, e empatou o jogo cinco minutos depois, após um pênalti que, para alguns foi duvidoso, após batida de escanteio, onde o zagueiro Léo agarrou o zagueiro Werley. O árbitro foi firme e não teve dúvidas em marcar a infração. Na cobrança Tardelli executou a cobrança com frieza e perfeição. Era o gol de empate. Não satisfeito, pouco tempo depois o Galo virava o jogo com Tardelli mais uma vez, após falha do zagueiro Léo, o atacante alvinegro chutou, Fábio defendeu, e no rebote Tardelli não perdoa e faz mais um gol. Era a virada atleticana.

Após este gol, o Cruzeiro sentiu o golpe e veio com tudo, e o Galo se segurou como pode para terminar o primeiro tempo em vantagem. O primeiro tempo terminou com discussão entre Tardelli e Wellignton Paulista devido ao atacante cruzeirense considerar que o atleticano estava desrespeitando a torcida do Cruzeiro ao comemorar seus gols de forma provocativa. Por esta discussão ambos levaram o cartão amarelo. No segundo tempo o Cruzeiro mexeu na sua equipe ao tirar Léo e Gilberto para colocar em seus respectivos lugares Edcarlos e Roger. A raposa continuou insistindo em busca do empate, e logo no início do segundo tempo conseguiu a igualdade no placar através de Henrique, que desviou do goleiro Renan Ribeiro após lançamento de Pablo.

O Atlético não se assustou com gol e reagiu rápido, fazendo o terceiro gol com Diego Tardelli, que deu um belo chute após passe de Magno Alves. O Cruzeiro continuou insistindo no ataque, e o Galo teve campo para contra atacar, mas perdeu várias oportunidades. Dorival Júnior fez a substituição que decidiu o jogo ao colocar Neto Berola que substituiu Magno Alves e deu enorme trabalho a defesa do Cruzeiro. E o lance decisivo foi seu gol, após um passe açucarado de Ricardinho. Berola driblou Fábio e fez o quarto gol alvinegro.

O jogo caminhava para o fim, o Cruzeiro insistia, e quase no final da partida foi premiado com o terceiro gol, que foi feito após cobrança de falta de Montillo. Um bate rebate e a bola sobrou para o zagueiro Gil que bombardeou e diminuiu para o Cruzeiro. Poucos minutos depois, com enorme pressão do Cruzeiro o Galo se segurava como podia, e Tardelli acabou sendo expulso após tentar enganar o juiz ao conduzir a bola com a mão. Depois disso o jogo terminou e o Galo comemorou mais um triunfo sobre seu maior rival. Dorival como sempre muito ponderado, está feliz pela vitória mas sabe que há muito a se melhorar para almejarmos grandes conquistas neste ano. O próximo jogo pode ser uma grande atração caso o Guarani de Divinópolis vença seu próximo jogo amanhã, já que, no próximo final de semana poderemos ter o confronto entre os líderes Galo e Bugre no estádio Farião, em Divinópolis.

FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO 3 X 4 ATLÉTICO-MG

CRUZEIRO:
Fábio; Pablo, Léo (Edicarlos), Gil e Diego Renan (Wallyson); Leandro Guerreiro, Henrique, Gilberto (Roger) e Montillo; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista.
Técnico: Cuca

ATLÉTICO:
Renan Ribeiro; Jackson, Leonardo Silva, Werley e Leandro; Zé Luis, Serginho, Ricardinho (Diego Souza) e Renan Oliveira (Wesley); Magno Alves (Neto Berola) e Diego Tardelli.
Técnico: Dorival Júnior

Motivo: Terceira rodada do Campeonato Mineiro. Data: 12/02/2011. Horário: 17h (de Brasília). Árbitro: Cleison Veloso.

Público: 9.793 pagantes. Renda: R$ 267.256,88. Cartões amarelos: Léo , Wellington Paulista, Fábio, Léo, Gil (Cruzeiro); Diego Tardelli, Leandro, Serginho, Leonardo Silva (Atlético-MG). Cartão vermelho: Diego Tardelli.

Gols: Wellington Paulista (Cruzeiro), aos 19 minutos do primeiro tempo; Diego Tardelli (Atlético-MG), aos 25 e aos 27 do primeiro tempo; Henrique (Cruzeiro), aos quatro do segundo tempo; Diego Tardelli, aos seis do segundo tempo; Neto Berola (Atlético-MG), aos 26 do segundo tempo; Gil (Cruzeiro), aos 40 do segundo tempo.


COMENTÁRIOS:

Em um clássico não há favorito, e tudo pode de fato ocorrer. O Cruzeiro tem a atual fama de ser um time forte, com um grupo que joga junto há bastante tempo, e isto foi um dos fatores que pesaram para uma sequência de vitórias do Cruzeiro sobre o Atlético nos últimos anos. Já o Atlético, após uma temporada ruim depois do campeonato mineiro de 2010, se reforçou em praticamente todos os setores. Consequentemente o time está muito mais competitivo, com muito mais opções para o técnico Dorival Júnior mexer no time nas partidas. Tudo isto fez com que houvesse de fato um maior equilíbrio de forças entre as equipes, e o jogo foi decidido nos detalhes. Dentre estes detalhes, posso assinalar três favoráveis ao Galo. O pênalti cometido pelo zagueiro Léo do Cruzeiro em Werley e a falha deste mesmo defensor ao não conseguir parar Tardelli, que fez o segundo gol. Este mesmo Tardelli deu um show à parte ao fazer três gols em um clássico, marca que poucos artilheiros conseguem em confrontos tão disputados como estes. Obina, ao estilo BOPE - TROPA DE ELITE arrebentou no confronto do ano passado ao fazer três gols e isto foi, de certa forma, um exemplo a ser seguido pelo nosso grande artilheiro, que soube controlar a ansiedade e a vontade de fazer de seu desejo realidade. Valeu Tardelli!

A defesa do Galo ainda comete erros que poderão comprometer o time em partidas decisivas. Mais uma vez saiu atrás no placar e teve forças para empatar e virar o jogo. É preciso trabalhar e melhorar o sistema defensivo sem deixar de perder a ousadia e a ofensividade. Tivéssemos outro treinador que não fosse o Dorival, este poderia colocar um volante ou um zagueiro no lugar de Magno Alves, mas felizmente isto não ocorreu. A vitória dá moral para o Galo seguir em frente montando o time ideal para os próximos e decisivos desafios que estão por vir. De momento é comemorar uma vitória importante e histórica sobre nosso maior rival.

Saudações Alvinegras,


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vão pra cima deles Galo

O Atlético faz amanhã seu primeiro clássico do ano, Rever vai desfalcar a zaga. Mas em compesanção Diego Souza e Jobson estão relacionados para o banco de reservas.

Veja os jogadores que estão relacioandos para o jogo:

Goleiros: Renan Ribeiro e Giovanni

Lateral: Leandro

Zagueiros: Werley, Leonardo Silva e Lima

Volantes: Zé Luís, Serginho e Jackson

Meias: Ricardinho, Renan Oliveira, Mancini e Diego Souza

Atacantes: Diego Tardelli, Magno Alves, Neto Berola, Ricardo Bueno, Wesley e Jóbson

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Galo vence segundo jogo de virada pelo campeonato mineiro

Em jogo válido pelo campeonato mineiro o Atlético venceu o Tupi pelo placar de 4x1 após sofrer o primeiro gol e reverter a partida. O jogo começou com pressão total do Galo em busca do primeiro gol, e o Tupi ficou encurralado se defendendo como podia. O velho chavão futebolístico que diz que quem não faz leva prevaleceu mais uma vez. Em um ataque isolado Michel Curi finalizou a jogada iniciada por Yan, sem chances de defesa para Renan Ribeiro. Tupi 1x0.

O Galo estava nervoso e ansioso, errava passes, nada dava certo para o time, que terminou o primeiro tempo amargando o revés, porém com superioridade numérica após a expulsão do autor do gol do Tupi, Michel Curi. No intervalo Dorival Júnior mexeu no time, ao colocar Neto Berola e Mancini nos lugares de Patric e Werley.

A mexida surtiu efeito instantâneo e imediato. Aos 50 segundos do segundo tempo o Galo empatou com jogada de Neto Berola. Minutos depois veio a virada com gol de Magno Alves, que tranquilizou o time e a torcida. Entretanto, aos 12 minutos do segundo tempo Richarlyson recebe o segundo cartão amarelo e é também expulso pelo árbitro da partida, deixando os dois times com 10 jogadores. O Tupi chegou a ensaiar uma reação tentando partir para cima do Atlético, mas de nada adiantou. Aos 21 minutos do segundo tempo Magno Alves completou a jogada feita por Neto Berola e o 3x1 fez com que o Tupi se fechasse com medo de uma goleada, mas não deu certo. Neto Berola em jogada pessoal fez o quarto gol e enterrou qualquer possibilidade de reação do Tupi na partida.

O Galo fez um excelente segundo tempo e deu uma mostra do que pode fazer contra o Cruzeiro no próximo sábado, dia 12/02/11.

COMENTÁRIO:

O Atlético cresceu de produção e mostrou um melhor conjunto e preparo físico que na primeira partida. A estrutura do ct de Vespasiano e o trabalho executado pela comissão técnica estão dando resultados cada dia melhores. A ressaltar atenção na defesa, pois é a segunda partida que começamos atrás do marcador. É importante que a defesa fique atenta para que isso ocorra o mínimo possível, principalmente em jogos decisivos, e contra equipes do mesmo nível que a do Atlético. Richarlyson talvez tenha sido um pouco imprudente em sua expulsão. Felizmente o elenco possui boas opções para o seu lugar. Quanto ao ataque, as várias alternativas tranquilizam o treinador e a torcida. Para quem achava que Magno Alves seria mais um no banco deve estar surpreso ao ver que o mesmo é titular e é o atual artilheiro do campeonato mineiro. Claro que ainda é cedo para se tirar qualquer conclusão, mas ele tem apresentado um futebol simples e muito eficaz, com gols decisivos para o time. Berola foi outra grata surpresa, com jogadas, dribles e dois gols importantes. A concorrência aberta e disputada entre grandes jogadores faz com que ninguém se acomode e tenha lugar cativo no time. Tem que suar e mostrar porque merece ser titular. Para o clássico contra o Cruzeiro o time deverá continuar a mostrar evolução, mas ainda precisa melhorar as laterais para ser um time ainda mais competitivo. Que os nossos laterais melhorem ou teremos que buscar alguém da base ou de fora para preencher esta lacuna.

Saudações Alvinegras,

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 4 X 1 TUPI

ATLÉTICO:
Renan Ribeiro; Patric (Neto Berola), Werley (Mancini), Réver e Leandro; Richarlyson, Serginho, Renan Oliveira e Ricardinho; Diego Tardelli (Zé Luís) e Magno Alves.
Técnico: Dorival Júnior.

TUPI:
Rodrigo; Leonardo, João Júnior e Wesley Ladeira (Edilson); Felipe Cordeiro, Assis, Claudinho Baiano, Michel Curi, Michel e Fabiano; Yan (Evandro).
Técnico: Leonardo Condé.

Motivo: segunda rodada do Campeonato Mineiro. Data: 6/2/2011. Horário: 17h (de Brasília). Árbitro: Átila Carneiro Magalhães. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida Costa.

Público: 7.271 pagantes. Renda: R$ 68.920,00. Cartões amarelos: Leandro, Richarlyson e Ricardinho (Atlético-MG); Michel Cury, Claudinho Baiano e Edilson (Tupi). Cartões vemelhos: Michel Cury (Tupi) e Richarlyson (Atlético-MG).
Gols: Michel Curi (Tupi), aos 29 minutos do primeiro tempo; Neto Berola (Atlético-MG), a 50 segundos, Magno Alves (Atlético-MG), aos 5 minutos, Magno Alves (Atlético-MG), aos 21 minutos, e Neto Berola (Atlético-MG), aos 36 minutos do segundo tempo.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Jóbson atrasa para treino e é punido




Estava lendo a coluna supersportes do portal Uai, e vi a noticia de que o Jóbson se atrasou para o treino de quarta feira. Como punição esta treinando separado do grupo.

Espero que seja um fato isolado, atrasos acontecem mas como o Jóbson tem todo um histórico tudo que ele fizer vai ter uma repercussão maior.

Tomara que não crie problemas nem desagregue o grupo.


Galo sempre!!!!!!!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

De onde sai o dinheiro que o Atlético está gastando

Do blog chicomaia.com.br


Vivemos em um país peculiar. Dizia Tim Maia que, “aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme e traficante se vicia“. O também saudoso Kafunga falava que, “no Brasil o errado é que está certo”.

Ano passado a Fifa ameaçou tirar o estádio Beira-Rio da Copa de 2014 porque achou baixo o valor de R$ 150 milhões para as obras necessárias. O Internacional teve que provar item por item que é possível, já que são gastas fortunas em reformas de outros estádios para a Copa.

Até fins de 2008, o que mais se perguntava em Minas Gerais era: “para onde vai o dinheiro que o Atlético arrecada?”. O clube vivia nas páginas policiais, com jogadores despejados de hotel, salários atrasados, sede e até troféus penhorados.

Alexandre Kalil assumiu e na primeira entrevista coletiva como presidente disse que a fórmula para clubes do tamanho do Galo dar certo, era: “não roubar e não deixar roubar”.

Assim foi feito. Apenas dois exemplos: o clube gastava em torno de R$ 1,3 milhão, mês, em alimentação para jogadores de todas as categorias e funcionários. O serviço era terceirizado. Kalil mandou apurar se poderia ficar mais barato, caso o próprio clube o fizesse. Hoje, este gasto não chega a R$ 300 mil.

Um computador, desses comuns, de escritório, era comprado pelo Atlético a R$ 6 mil, cada. Sob a gestão Kalil, caiu para menos de R$ 1 mil.

Há muitos exemplos desse nível, que ocupariam muitas páginas de jornal.

Entretanto, a pergunta em Minas agora é: “de onde vem este dinheiro que o Atlético está gastando?”

Outro fator relevante, talvez o mais importante, é que as aquisições e vendas de jogadores são feitas diretamente pelo clube e qualquer vantagem na negociação fica nos cofres do Atlético e não nos bolsos de algum dirigente ou empresas de fachada, tão comuns no futebol brasileiro.

Essas especulações que tentam envolver o nome do ex-presidente Ricardo Guimarães, que até a revista Placar embarcou na sua edição de fevereiro, são ridículas, especialmente de onde partem.

O que a imprensa nunca aprofundou na vida do Atlético sob a administração Kalil se refere às pessoas que ele levou para ajudá-lo. Neste time, fora de campo, coordenado pessoalmente e diariamente por ele, está a explicação desse “milagre”.

Os três únicos remunerados são o Eduardo Maluf e Adriana Branco, conhecidos do público, e Carlos Fabel, da área financeira, igualmente competente.

E é preciso procurar saber e passar a leitores e ouvintes, quem são, no mundo das finanças, nos meios jurídicos e comerciais (e quanto custa cada profissional desses no mercado), inteligências como Lásaro Cândido da Cunha, Luiz César Villamarim, Rodolfo Gropen, Castellar Guimarães Filho, João Luiz Avelar, Manuel Bravo Saramago, Carlos Goulart Leite Jr. e Sérgio Sette Câmara. Todos, colaboradores, ao invés de tantos diretores muito bem remunerados que o Atlético tinha antes.

O que parece mistério é mais simples do se imagina, mas no Brasil, competência e honestidade costumam assustar, principalmente no futebol.

COMENTÁRIO:

A respeito do que o Chico escreveu, suas colocações foram perfeitas e claras. Jornalismo investigativo e sério se faz com uma reportagem muito bem embasada em documentos, relatos e provas claras e contudentes antes de ser veiculada. Só após tudo isso é que se deveria publicar uma matéria em um órgão de imprensa, seja ele em qual nível for (regional, estadual ou nacional). O Atlético há muito tempo foi espezinhado, maltratado, humilhado e ridicularizado por torcedores rivais por ter mais destaque nas páginas policiais que nas esportivas, com casos de jogadores indo a justiça em busca de seus direitos, de credores exigirem aquilo que lhes é de direito, de penhora de taça, de sede, dentre tantas outras coisas. Claro que o clube ainda deve ter lá seus problemas para resolver, mas que a situação melhorou, disso não temos a menor dúvida. Temos o melhor Ct do Brasil, os jogadores que interessam ao Galo olham para o Atlético com bons olhos, por ter a estrutura que tem, uma excelente comissão técnica, um elenco competitivo e salários em dia. De que adianta acertar um salário de quase 1 milhão de reais e não ter como pagar? É melhor então pagar um valor que o clube consiga honrar sem causar um rombo financeiro depois. É com seriedade e responsabilidade que as coisas dão certo. Que atitudes como a do Kalil, da diretoria do Atlético e do Inter de Porto Alegre sejam vistas com bons olhos ao invés da eterna desconfiança de que sempre há algo de errado nos bastidores quando vai tudo bem.

Saudações alvinegras.

A nota oficial do Atlético sobre a reportagem da Placar

Para quem não viu ou não ficou sabendo, a revista Placar do mês de fevereiro "fez" um raio x no Atlético e "encontrou" diversos problemas e irregularidades sem as devidas provas, o que gerou apreensão, dúvida e até surpresa, já que até então o Atlético é, dos times de série A no Brasil, o que mais investiu em reforços de alto nível para a temporada e está em dia com todos seus compromissos. Uma reportagem um tanto infeliz e irresponsável por não terem provas contudentes e concretas, apenas especulativas sobre a dívida do clube com Ricardo Guimarães, Luxemburgo, dentre outras inverdades. Na sequência posto a nota oficial emitida pelo clube a respeito dessa reportagem que foi publicada pela revista e que chegou esta semana as bancas:

Nota Oficial – Revista Placar

Sobre a matéria da revista Placar, esclareço que:

1) Ao ler a referida matéria com o título “GALO FORTE… E GASTADOR”, fiquei absurdado com o que considero ter sido uma matéria covarde. Não pelo título, que até me orgulha, porque, como dizia meu pai, só pode gastar quem tem. E sim, pela forma infeliz com que matéria foi conduzida pelos responsáveis, ou irresponsáveis (editores, redator-chefe e diretor de redação);

2) Se querem saber, de verdade, o que vem acontecendo no Atlético, o que não acredito após ter lido tanta mentira, que façam algo elaborado, como deve ser o verdadeiro jornalismo. Sempre estive pronto a falar sobre qualquer assunto, quem me conhece sabe disso. Essa matéria não é investigativa, não é informativa, e sim sensacionalista e mentirosa, uma pena. Poderia ter falado de um Galo que se encontra estruturado, equacionado e pronto para vencer. Mas, preferiu usar o Atlético para atingir quem sequer foi ouvido, mas citado diversas vezes;

3) O Banco BMG e o Sr. Ricardo Guimarães faz no nosso clube e em outras dezenas de agremiações o que entende ser importante para sua empresa. Durante anos, outros parceiros se afastaram do Atlético por motivos que não vêem ao caso;

4) Para os que acham que vivemos de dinheiro emprestado de banco, devo agradecer a TV Globo, Topper (Grupo Camargo Correia, maior grupo privado do Brasil), AMBEV, Santa Casa Saúde, Belo Dente, COPASA, Ricardo Eletro, entre tantos. A Placar poderia escutar dezenas, centenas de pessoas que sabem o que vem acontecendo no Clube, mas, lamentavelmente preferiu ouvir alguns que não têm a mínima condição de falar sobre essa administração. Excluo dessas pessoas o ex presidente do Conselho Deliberativo, Dr. João Batista Ardizoni, meu adversário político em diversas ocasiões, porém homem sério. Excluo também o Dr. Alberto Lima Vieira, desafeto político declarado do ex presidente do clube, Ricardo Guimarães, que talvez por um lapso de memória ou por omissão da reportagem, não tenha citado que teve acesso a todos os contratos envolvendo o Atlético e Ricardo Guimarães. Dr Alberto disse a mim, pessoalmente, que se dava por satisfeito com o que tinha visto;

5) A respeito da multa do técnico Vanderlei Luxemburgo, que considerava ser um assunto interno, me obrigo, para que vejam o tamanho da irresponsabilidade da matéria, a esclarecer que essa não chega a 10% do valor divulgado;

6) De fato, não é fácil acreditar no que estamos fazendo, entendo. Salários em dia (pagos ontem), melhor CT do Brasil, nomes de peso no futebol, quadro administrativo enxuto, divida trabalhista próxima de acabar, pagamento de mais de 37 milhões de dividas passadas (contraídas entre 1994 e 2008 – publicado em balanço), só para citar algumas de nossas ações. Isso tudo traz respeitabilidade. Fui eleito pelos conselheiros, mas administro para uma massa humana que vem respaldando o trabalho. E isso, para mim, é suficiente! Aos responsáveis, ou irresponsáveis, informo que erraram de clube, pois, no Atlético, o trabalho é muito sério;

7) Nenhuma pessoa física ou instituição, jamais colocou um centavo, a título de empréstimo, dentro da administração atual, que é feita com recursos próprios.

Alexandre Kalil

Presidente

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=5118