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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Galo goleia o Arsenal e embala na Libertadores

O jogo não poderia ter sido melhor para o Galo. Após sair atrás no placar com apenas 1 minuto de jogo, o Galo não acusou o golpe, partiu para cima, virou o jogo e o placar final foi 5x2, com gols de Bernard (3x), Tardelli e Jô.

Ronaldinho Gaúcho como sempre jogou demais, deu assistências e quase foi vítima de um lance violento do zagueiro Braghieri, que deu uma forte entrada, ao atingir o camisa 10 atleticano na canela direita com os dois pés. Se o pé de R10 estivesse preso ao gramado, seria fratura na certa. O zagueiro argentino se desculpou,  e felizmente Ronaldinho está bem. Veja a foto da entrada, impressionante.
* Foto extraída do blog do jornalista Chico Maia. Veja o blog aqui

A torcida deu show na Argentina, e Cuca reconheceu a participação dela e agradeceu. O próximo jogo do Galo pela Libertadores será no dia 07/03/13 contra o The Strongest da Bolívia no Independência. Pelo campeonato mineiro, o Galo volta a campo n o próximo domingo, onde receberá o Guarani de Divinópolis, e irá em busca de mais um triunfo.

Bernard comemora um dos gols do Atlético sobre o Arsenal-ARG (Foto: AFP)

COMENTÁRIO:

O Atlético levou um susto, mas soube se impor e fazer o resultado. A vitória dá moral para o time seguir em frente na Libertadores. Enquanto isso o Galo vai buscar a liderança no domingo, onde irá enfrentar o Guarani. Jogo este que pode ter alguns jogadores poupados após o duelo de hoje na Argentina. Pierre, Tardelli e R10 tem possibilidades de ficarem de fora devido às contusões. Fica a critério de Cuca, que, mais uma vez, brilhou no esquema tático do Atlético. 

Alguns já credenciam o Galo como um dos candidatos ao título. Claro que devemos comemorar e ficar felizes, mas sem maior empolgação, já que ainda tem muitos jogos pela frente. Mas que o bom começo nos credencia, isso sem a menor dúvida!

Saudações,

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

R10 abre o coração e agradece a massa

Craque se emociona com a notícia da cura de dona Miguelina e diz
que não existe nenhuma torcida tão fanática: 'Completou minha vida'

A matéria da repórter Maíra Lemos do Globo Esporte mineiro emocionou a torcida atleticana. Ronaldinho Gaúcho está feliz no Atlético, agradeceu o carinho recebido e dá boa notícia sobre sua mãe, dona Miguelina. Na sequência posto a reportagem. 
Saudações,

Um ídolo do mundo. Reverenciado em todas as línguas, em todas as cores. Não seria estranho se virasse uma estrela, se andasse meio marrento. Mas melhor não julgar pelas aparências. Ronaldinho é um homem que chora.

Desde que chegou ao Atlético, o astro vem sendo reverenciado pela torcida. Em pouco tempo, o amor virou recíproco. Na alegria e na tristeza.

- Vivi muita coisa no último ano, foi difícil mesmo, mas estava lá. Na hora que minha mãe ficou doente, eles levantaram a bandeira com a cara da minha mãe, me abraçaram. A torcida do Galo veio preencher minha vida, completar o que eu precisava. É uma coisa que jamais vou esquecer.
Ronaldinho Gaúcho chora ao falar de dona Miguelina (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)

Na época, Dona Miguelina estava com câncer. Ronaldinho pensou em desistir do futebol.

- Quando minha mãe adoeceu, falei que não teria mais como continuar. Achei que era a hora de parar e cuidar da minha mãe. Todo mundo me deu força. Agora, eu vou até o fim com o Galo. Minha mãe fez o último exame, está livre do câncer, de tudo. Recebi um monte de carta de atleticanos, todos disseram que estavam orando muito. A força que me deram serviu para eu continuar jogando.

Como um bom mineirinho, Ronaldinho quer retribuir o carinho que tem recebido.

- Imagine ganhar uma Libertadores com o Galo. Não sei o que seria. O que sei é que teria feriado de uma semana em BH.

Como um bom brasileiro, Ronaldinho ainda quer muito mais.

- Quero jogar minha última Copa do Mundo. Meu pensamento é fazer o melhor no Galo, para chegar bem à Seleção. Quem sabe a Seleção jogue uma semifinal aqui no Mineirão. Seria lindo poder fazer parte disso.

Boas lembranças

A história de Ronaldinho Gaúcho com o Atlético começou com uma chegada discreta após uma saída conturbada do Flamengo.

- Em todos os clubes em que cheguei, sempre teve apresentação, teve festa. No Galo, não. Cheguei, treinei e eu fui me encontrar com a torcida no estádio.

Além disso, em Minas, foi acolhido por um velho conhecido: Cuca, que nos anos 80 jogou no Grêmio com seu irmão e atualmente empresário, Assis.

- Cuca é um amigo, é muito bom trabalhar com um amigo. Cuca jogou com meu irmão, me viu criança. Então, tenho um carinho muito grande por ele, e ele por mim, por ter me visto criança.

Ronaldinho logo ficou à vontade em Belo Horizonte.

- Aqui lembra muito minha cidade, lembra Porto Alegre. O lugar que moro é afastado do centro da cidade, do tumulto, é uma vida mais tranquila. Adoro estar perto do mato, ter um monte de bicho por perto, poder andar bem à vontade, com o pé no chão, sem camisa, largado. As pessoas falam que estou virando mineiro, mas sempre tive um jeito mineiro. Mesmo sem ser mineiro, sempre gostei de ter meu jeito mais quieto.

Mas não se deixe levar pelas aparências. Ronaldinho é gaúcho!

- Fico assustado com o que comem de queijo aqui. É um absurdo. Eles querem até queijo derretido no churrasco. Na minha terra, churrasco é churrasco. A carne é muito diferente.

Diferente é o que ele trouxe para os mineiros. Uma ginga de Porto Alegre, com influência do Rio de Janeiro.

- Lá no Sul também tem samba, tem ginga. O pessoal da comunidade ama o samba, vive disso, e eu sou cria disso, de onde me criei. O Rio de Janeiro foi o paraíso para tudo o que gostava. Ali foi onde tudo aconteceu, a música, o samba.

Uma ginga diferente para celebrar cada gol. A resposta nas arquibancadas vem com o grito de Galo. Que canta todo dia, sem cansar.

- A torcida do Galo é a mais fanática que tem. Quem joga aqui, se arrepia. É uma torcida que sofre, que está há 13 anos sem jogar uma Libertadores, há 41 sem ganhar um Campeonato Brasileiro, e, todo fim de semana, está presente. Meu Deus do céu, tem que ser atleticano mesmo.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Galo vence Araxá e segue em busca da liderança

O Galo mais uma vez fez prevalecer o mando de casa. E, a cada jogo que passa a expressão da moda "caiu no Horto tá morto" ganha força e o Atlético vai mantendo uma longa invencibilidade. Sem R10, poupado devido ao alto desgaste do jogo contra o São Paulo, o Atlético não teve dificuldades em superar o time do Ganso e segue na cola do atual líder, o Cruzeiro.

Com gols de Jô, Bernard e Alecsandro, o Atlético impôs seu jogo desde o início e conseguiu mais três pontos para a tabela. O jogo foi importante para melhorar o entrosamento do time e para que Tardelli aos poucos encontre seu melhor futebol e se readapte melhor ao jeito de jogar do time.
Bernard e Jô comemoram primeiro gol do Atlético (Foto: Pedro Vilela / Ag. Estado)

Agora o Atlético terá uma semana inteira dedicada aos treinamentos e voltará a campo pela Libertadores no dia 26/02, contra o Arsenal na Argentina, válido pela segunda rodada do torneio mais importante das Américas. Um triunfo alvinegro será muito bem vindo para encaminhar cada vez mais nossa classificação à próxima fase.

COMENTÁRIO:

O Atlético foi senhor do jogo nos 90 minutos. Acelerou e buscou o gol quando quis, cadenciou quando julgou ser o momento para tal e no segundo tempo decidiu definir de vez o jogo ao fazer mais dois gols.
Cuca fez bem em colocar praticamente todo mundo para jogar, já que ainda precisamos de mais conjunto e de mais ritmo de jogo. Bernard como sempre brilhou mais uma vez, Jô, com a pressão da vinda de Diego Tardelli está com o pé melhor calibrado, Tardelli aos poucos vai pegando o ritmo de jogo desejado e Alecsandro mostra a que veio com seu gol, quer seu espaço também, o elenco vai dando mostras de que será muito competitivo e vem com tudo para conquistar no mínimo um título de expressão.

Claro que não se pode empolgar exageradamente, mas os resultados e o empenho em campo transmitem confiança em dias gloriosos para o Galo!
Que assim seja!
Saudações,

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Galo vence São Paulo na estréia na Libertadores

A estréia do Galo na Libertadores contra o São Paulo foi dramática, difícil e sofrida. Todos sabiam que seria muito difícil, como de fato foi. Mesmo assim, conquistamos a vitória pelo placar de 2x1, com gols de Jô e Réver para o Galo, com duas ótimas assistências de Ronaldinho Gaúcho, enquanto Aloísio descontou para os paulistas.
                           
Jô e Ronaldinho Gaúcho e Jô comemoram o gol do Atlético (Foto: EFE)

Tardelli reestreou novamente no Atlético. Ainda abaixo da sua melhor condição física, ele criou jogadas, arriscou chutes, mas passou em branco. Deu lugar a Luan, que correu e lutou muito. O resultado poderia ter sido outro se não fosse pelo goleiro Victor e pela sorte, já que o goleiro alvinegro salvou pelo menos duas ótimas chances de gol criadas pelo São Paulo. Já a sorte sorriu para o Galo aos 48 minutos do segundo tempo, quando Ganso chutou uma bola que passou rente ao gol de Victor, que nada poderia fazer se a mesma tivesse indo para o gol.
Ronaldinho decide a partida contra o São Paulo (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético)

Agora o Atlético volta suas atenções para o campeonato mineiro, onde enfentará o Araxá, domingo, 17/02 às 16h no Independência.

COMENTÁRIO:

O Atlético foi um time focado, guerreiro e entrou em campo disposto a fazer o melhor. Mais uma vez, R10 se mostra decisivo, ao contribuir para o time de forma decisiva, ao dar dois passes certeiros para os gols alvinegros. Tardelli ainda está aquém na forma física e aos poucos irá readquiri-la, pois no Qatar a preparação física é muito diferente.

Domingo que vem a luta continua! Pra cima deles Galooooo!
Saudações,


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Galo divulga numeração oficial

Após um série de dúvidas e questionamentos dos torcedores e jogadores sobre os números adotados pelos jogadores na Libertadores, eles acabaram de ser definidos. Dentre eles, os principais nomes do time tiveram seus desejos atendidos. Ronaldinho Gaúcho volta a ser o R10 e Diego Tardelli vestirá a 9 conforme pedido.

Na sequência a lista completa dos números dos jogadores atleticanos:

1 Victor
2 Marcos Rocha
3 Leonardo Silva
4 Réver
5 Pierre
6 Junior Cesar
7 Jô
8 Leandro Donizete
9 Diego Tardelli
10 Ronaldinho
11 Bernard
12 Giovanni
13 Araújo
14 Rafael Marques
15 Gilberto Silva
16 Serginho
17 Guilherme
18 Rosinei
19 Alecsandro
20 Richarlyson
21 Neto Berola
22 Morais
23 Leleu
24 Lee
25 Paulo Henrique
26 Carlos Cesar
27 Luan
28 Nikão
29 Michel
30 Sidimar

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

História do Atlético na Libertadores - Parte final


Atlético na Libertadores: em 2000, fracasso fora de casa foi determinante
Alvinegro perdeu todos os jogos como visitante e acabou eliminado nas quartas de final

De volta à Libertadores, depois de 19 anos, o Atlético manteve a base vice-campeã brasileira em 1999 para a disputa do torneio internacional de 2000.

Em toda a campanha, uma marca negativa acompanhou o time: o péssimo desempenho fora de casa. O Galo perdeu todos os jogos como visitante.

Na fase de grupos, o Atlético terminou em segundo lugar, atrás do Bolívar (BOL). Nas oitavas de final, o adversário foi o xará paranaense. Cada equipe venceu um jogo e a decisão da vaga foi para os pênaltis. O Galo levou a melhor.

Nas quartas, novo rival brasileiro, desta vez o Corinthians. Na partida de ida, no Mineirão, um empate por 1 a 1. Para avançar, o Atlético tinha de encerrar o jejum fora de casa. Mas acabou eliminado ao perder por 2 a 1.

Goleiro do Galo na ocasião, Velloso lembra que o Galo tinha uma equipe ofensiva, mesmo jogando no estádio adversário: “Foi uma campanha em que o Atlético esteve bem, no nível dos adversários. Era um time muito bom tecnicamente, muito ofensivo e, talvez, se expunha um pouco mais fora de casa.”

Raio-x da campanha

10 jogos, 4 vitórias, 5 empates, 1 empate – 13 gols a favor e 12 gols contra

Classificação Grupo 8
Bolívar: 10
Atlético: 9
Bella Vista: 8
Cobreloa: 6

Jogos
Fase de grupos
Atlético 1 x 0 Bolívar-BOL
Cobreloa-CHI 1 x 0 Atlético
Atlético 2 x 1 Bella Vista-URU
Bolívar-BOL 4 x 0 Atlético
Atlético 6 x 0 Cobreloa-CHI
Bella Vista-URU 1 x 0 Atlético

Oitavas de final
Atlético 1 x 0 Atlético-PR
Atlético-PR 2 x 1 (3 x 5 pênaltis) Atlético

Quartas de final
Atlético 1 x 1 Corinthians
Corinthians 2 x 1 Atlético

Elenco
Goleiros: Velloso e Kleber
Laterais: Bruno, Ronildo, Mancini e Vitor
Zagueiros: Célio Silva, Caçapa, Paulão e Márcio
Volantes: Gallo, Valdir, Cleisson e Gilberto Silva
Meias: Ramon, Caíco, Lincoln, Irênio, Cairo e Juninho
Atacantes: Guilherme, Marques e André

História do Atlético na Libertadores - Parte 3

Atlético na Libertadores: em 1981, série de expulsões comprometeu campanha

Atlético e Flamengo tinham duas verdadeiras seleções no início dos anos 80. Os dois melhores clubes do país foram os representantes brasileiros na Libertadores de 1981 e estavam no mesmo grupo, com os paraguaios Cerro Porteño e Olímpia.

Após a disputa de seis rodadas, os brasileiros terminaram empatados na primeira colocação com oito pontos cada. Como apenas o campeão de cada grupo se classificava para a próxima fase, foi acordado um jogo extra, em campo neutro, para definir quem seguiria na competição.

Atlético e Flamengo já haviam empatado em 2 a 2, por duas vezes, uma no Mineirão, outra no Maracanã. O jogo foi marcado para 21 de agosto de 1981, uma sexta-feira, no Serra Dourada, que recebeu mais de 70 mil torcedores. A partida durou apenas 37 minutos.

José Roberto Wright, árbitro Fifa, protagonizou uma série de expulsões de jogadores do Galo e o duelo não foi decidido em campo. O Flamengo foi considerado vencedor, por 1 a 0, e posteriormente ficou com o título da Libertadores.

“Seria um grande salto para o Atlético, vencer aquela partida. Foi uma grande oportunidade que nos foi tirada de uma forma lamentável”, lembra o goleiro João Leite.

Raio-x da campanha

7 jogos, 2 vitórias, 5 empates – 8 gols a favor e 6 gols contra

Jogos
Atlético 2 x 2 Flamengo
Olímpia 0 x 0 Atlético
Cerro Porteño 0 x 1 Atlético
Atlético 1 x 0 Olímpia
Atlético 2 x 2 Cerro Porteño
Flamengo 2 x 2 Atlético
Atlético 0 x 0 Flamengo (após interrupção do jogo, Flamengo foi considerado vencedor por 1 a 0)

Grupo 3
Flamengo: 8 pontos
Atlético: 8 pontos
Cerro Porteño: 4 pontos
Olímpia: 2 pontos

Elenco
Goleiros: João Leite e Pereira
Laterais: Jorge Valença, Miranda e Orlando
Zagueiros: Alexandre, Luisinho, Marcos Vinícius e Osmar Guarnelli
Volantes: Chicão, De Rosis, Paulo Martins e Toninho Cerezo
Meias: Heleno, Palhinha, Renato Queiroz, Wilmar
Atacantes: Éder Aleixo, Fernando Roberto, Reinaldo e Vaguinho

História do Atlético na Libertadores - Parte 2


SEGUNDA PARTICIPAÇÃO

Atlético na Libertadores: em 78, a melhor participação do time e queda na semifinal
Time do Galo sentiu falta do atacante Reinaldo, que estava lesionado

Vice-campeão brasileiro invicto, em 1977, o Atlético entrou na Copa Libertadores do ano seguinte com um grande desafio: disputar o torneio desfalcado de seu melhor jogador, Reinaldo.

“Ele terminou o Campeonato Brasileiro já sofrendo muito com as dores. Terminava os jogos, todos iam embora e ele ficava com duas sacolas de gelo no joelho. Ele teve que operar e foi uma perda muito grande. O Reinaldo era parte importante do time, havia um acerto muito grande entre ele e os jogadores de meio-campo”, relembra o ex-goleiro João Leite.

Na primeira fase, o Atlético foi o melhor time do Grupo 3, com dois empates e quatro vitórias. A equipe avançou ao triangular semifinal, encarando os argentinos Boca Juniors e River Plate. O Galo sofreu três derrotas e venceu apenas o River, no Mineirão. O Boca acabaria sagrando-se novamente campeão.

As lesões e a catimba argentina foram obstáculos para o time: “O Atlético teve muitas contusões de uma fase para outra. Eu mesmo tive uma no punho que me deixou fora por muito tempo. Nosso time perdeu muito a condição da primeira fase. E, claro, não é fácil enfrentar as equipes argentinas. Em La Bombonera foi muito complicado. Eles demoraram 30 minutos para entrar no jogo e liberaram uns 40 torcedores mirins no campo. A gente estava aquecendo e eles vinham correndo, chutavam a nossa canela. Foi uma catimba daquelas”, descreve João Leite.

Raio-x da campanha

10 jogos, 5 vitórias, 2 empates e 3 derrotas; 19 gols pró, 14 gols contra

Jogos 1º fase
Atlético 1 x 1 São Paulo
Unión Española 1 x 1 Atlético
Palestino 4 x 5 Atlético
São Paulo 1 x 2 Atlético
Atlético 5 x 1 Unión Española
Atlético 2 x 0 Palestino

Classificação Grupo 3
Atlético: 10 pontos
Unión Española (CHI): 6 pontos
São Paulo: 5 pontos
Palestino (CHI): 3 pontos

Jogos triangular semifinal
Atlético 1 x 2 Boca Juniors
River Plate 1 x 0 Atlético
Boca Juniors 3 x 1 Atlético
Atlético 1 x 0 River Plate

Classificação triangular semifinal
Boca Juniors: 7 pontos
River Plate: 3 pontos
Atlético: 2 pontos

Elenco
Goleiros: João Leite e Sérgio
Laterais: Alves, Hilton Brunis, Romero e Valdemir
Zagueiros: Eraldo, Márcio Gugu, Modesto e Vantuir
Volante: Danival, Geraldo e Toninho Cerezo
Meias: Heleno, Marcelo e Paulo Isidoro
Atacantes: Frasão, Jorge Campos, Marcinho, Marinho, Serginho e Ziza
Técnicos: Barbatana e Mussula

História do Atlético na Libertadores Parte 1

Para quem pouco conhece a história do Atlético na Libertadores, vou postar os detalhes das quatro edições nas quais o time alvinegro disputou. Amanhã contra o São Paulo o Galo inicia sua quinta participação no torneio continental. As outras participações foram nos anos de 1972, 1978, 1981 e 2000.

O material de pesquisa dos próximos posts foram retirados do site superesportes e serão postados agora, com o detalhamento de ano a ano. Boa leitura!



PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO

Atlético na Libertadores: campanha de 72 marcada por empates e briga no Paraguai
Galo participou do torneio pela primeira vez e entrou como campeão nacional de 1971

A primeira participação do Atlético em Copas Libertadores aconteceu em 1972. O time de Telê Santana entrou como campeão brasileiro do ano anterior, mas não conseguiu fazer uma boa campanha.

Foram cinco empates e uma derrota nos seis jogos da primeira fase, que não renderam classificação no grupo 3 do torneio. Apenas uma equipe continuava e ela foi o São Paulo. Os paraguaios Olímpia e Cerro Porteño também ficaram no caminho.

A base do time era a mesma que conquistou o Brasileirão de 1971, com destaque para Lôla e Dario. Mas houve uma mudança no gol a partir da terceira rodada. O uruguaio Mazurkiewicz foi a grande contratação feita pelo presidente Nelson Campos e ganhou a titularidade, deixando Renato no banco. O reforço alvinegro, ex-Peñarol, era considerado um dos melhores do mundo na sua posição.

O capitão do time, Oldair, lembra que um fato marcante da campanha de 1972 foi a briga que ocorreu na quinta rodada, contra o Olimpia, no Paraguai.

“Eu fui expulso. Teve mais jogadores expulsos. Tomei chute até de soldado lá. O problema é que eles estavam dando muita pancada. Teve uma hora que a gente não aguentou e revidou. Ai o tempo fechou”, lembra o ex-lateral ao Superesportes. A partida terminou em 2 a 2, com cinco expulsos e punição para o Galo, que ficou sem o ponto do empate.

O campeão da Libertadores de 1972 foi o Independiente, da Argentina, que bateu o Universitário, do Peru, na final.

Raio-x da campanha:
6 jogos, 5 empates e 1 derrota; 5 gols pró, 6 gols contra

Jogos:

Atlético 2 x 2 São Paulo
Atlético 1 x 1 Cerro Porteño
Atlético 0 x 0 Olímpia
São Paulo 0 x 0 Atlético
Olímpia 2 x 2 Atlético
Cerro Porteño 1 x 0 Atlético

Grupo 3
São Paulo: 8 pontos
Olímpia: 6 pontos
Cerro Porteño: 6 pontos
Atlético: 4 pontos

Elenco:

Goleiros: Mazurkiewicz e Renato

Laterais: Humberto Monteiro, Oldair, Zé Maria e Cláudio

Zagueiros: Normandes, Vantuir e Grapete

Volante: Vanderlei Paiva

Meias: Beto, Humberto Ramos, Lôla e Spencer

Atacantes: Dario, Guará, Romeu, Ronaldo e Tião

Técnico: Telê Santana

Galo inscreve 30 jogadores para a Libertadores

O site da Conmebol divulgou a lista de jogadores inscritos pelo Atlético para a disputa da primeira fase da Libertadores. Aí vai a lista:

Jogadores inscritos pelo Atlético.

Goleiros: Victor, Giovanni e Lee

Laterais: Marcos Rocha, Carlos César, Junior Cesar e Michel

Zagueiros: Réver, Leonardo Silva, Gilberto Silva, Rafael Marques e Sidimar

Volantes: Pierre, Leandro Donizete, Richarlyson e Serginho

Meias: Ronaldinho Gaúcho, Rosinei, Morais, Cláudio Leleu e Nikão

Atacantes: Bernard, Diego Tardelli, Jô, Alecsandro, Araújo, Guilherme, Luan, Neto Berola e Paulo Henrique

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Tardelli é apresentado e fala em conquistar a América

Com sorriso no rosto, Tardelli era só alegria em sua apresentação no Atlético. Com o status de ídolo da Massa, Tardelli agradeceu a diretoria, em especial ao presidente Kalil, que nunca desistiu de seu retorno e que pretende retribuir todo o carinho recebido em sua chegada a Belo Horizonte.

Diego Tardelli veste a camisa do Atlético (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético)

- A ficha ainda não caiu, por tudo que aconteceu nos últimos três dias. Mas sei da minha responsabilidade, do peso que carrego por tudo que fiz. Sei que não foi fácil minha vinda, agradeço ao Kalil, ao Maluf, ao meu representante, Giuliano, por terem acreditado em mim novamente, terem tido paciência em negociar. Vamos buscar o objetivo principal esse ano, que é a Libertadores. Foi por isso que voltei esse ano. Quero estar junto do Atlético nesse momento importante. Tudo teve um final feliz.

Tardelli fala sobre a recepção da torcida em Belo Horizonte:

- Aquele momento foi inesquecível. Sonhava com aquele momento, em chegar e reencontrar a torcida no aeroporto. Saí, mas acompanhava de perto, pela internet, pelo Twitter. Às vezes, fico pensando se mereço tudo isso. Só tenho que agradecer à massa. Espero retribuir tudo isso. Eles esperam isso de mim. Eles confiam em mim e foram lá me buscar. Eles me queriam aqui.

E encerrou a coletiva ao falar do seu papel no grupo e de como irá encarar este novo desafio:

- Me vejo dentro do grupo e tenho que brigar pelo meu espaço. O campeonato, no ano passado, foi incrível. Vou buscar meu espaço, e quem vai decidir é o professor Cuca. Tenho que ter condições. Quero recuperar minha condição física porque meus treinamentos eram diferentes.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Galo reage e vence a Tombense

O Atlético fez seu segundo jogo na temporada e teve muitas dificuldades para vencer o Tombense fora de casa. O time da casa jogou recuado, esperando o Galo atacar para contra atacar com velocidade. Em uma dessas jogadas, saiu um gol mal anulado do time da Tombense. Porém, pouco tempo depois, a Tombense saiu na frente com gol de Éder, aos 31 minutos do primeiro tempo. 

A reação do Galo foi imediata. A torcida ainda comemorava o gol quando o Atlético empatou através de Jô, após boa jogada de Bernard. O Galo passou a ter o controle do jogo novamente mas não a traduziu em mais gols no primeiro tempo, que terminou empatado.

No segundo tempo, Cuca mexeu no time, ao tirar Alecsandro para colocar Carlos César. A mexida deu certo, e, aos 11 minutos do segundo tempo saiu o gol da vitória do Galo. Após jogada de Carlos César, que tabelou com Jô e bateu rasteiro, o goleiro Glayson deu rebote e Rosinei marcou seu primeiro gol com a camisa atleticana.

Com o preparo físico comprometido, a equipe do Tombense não ameaçou tanto o gol de Victor como no primeiro tempo. Já o Atlético repetiu os mesmos erros do jogo contra o Cruzeiro, ao insistir nos lançamentos e nas bolas aéreas para o atacante Jô. Nas poucas vezes em que saiu tocando a bola levou muito mais perigo do que nas bolas alçadas. 

Agora o Atlético terá o restante da semana para treinar e se preparar para o primeiro jogo da Copa Libertadores dia 13/02 contra o São Paulo no Independência, onde começar bem será de fundamental importância para nossos objetivos na competição continental. 

COMENTÁRIO:

O Galo venceu sem convencer. Precisa corrigir muitos problemas de armação de jogadas e no meio de campo. Vai pegar um time com mais ritmo de jogo, já que o São Paulo já fez pelo menos 04 jogos oficiais, enquanto o Atlético fez apenas dois. Terá ainda que correr contra o tempo para regularizar Diego Tardelli a tempo de estar apto para o jogão de semana que vem. 

O lado bom do jogo de hoje foi que, tanto os jogadores como o técnico Cuca reconhecem que precisam melhorar, e muito a pontaria e o conjunto da equipe como um todo para conquistar os resultados que tanto desejam, apesar da vitória de virada. 

A luta continua! Quarta tem mais!
Saudações,

Tardelli chega e é recebido com festa pela massa

Um dia inesquecível. Assim foi para o atacante Diego Tardelli, que volta ao Atlético após dois anos de ausência e de declarações de amor ao Galo e sua torcida mesmo a milhares de quilômetros de distância da capital mineira.

Ao chegar em Belo Horizonte no início da tarde, Tardelli destacou sobre sua volta ao Galo:

"- É emocionante. Sonhei com isso. Foram dois anos longe dessa torcida. Assinei um contrato de quatro anos. Estou muito feliz".

E depois, no Twitter, mais um recado para a torcida foi o seguinte:

"- Inesquecível, sonho realizado! #obrigadomassa".
Diego Tardelli chega nos braços da torcida do Galo (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)

Tardelli deve ser apresentado na sexta-feira. A diretoria corre contra o tempo para poder inscrever o jogador no BID da CBF para poder utilizá-lo na partida do dia 13/02/13 contra o São Paulo, no Independência, jogo este válido pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores.

Saudações,

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Galo perde o clássico de reinauguração do Mineirão

Com diversos problemas, o Mineirão foi reinaugurado. O torcedor reclamou de muitas coisas, mas do futebol não tem do que se queixar. Atlético e Cruzeiro fizeram um jogo disputado e digno da velha rivalidade entre os maiores de Minas.

Com maior volume de jogo e um aproveitamento mais eficaz, o Cruzeiro venceu pelo placar de 2x1, com gols de Anselmo Ramon e Dagoberto. Araújo descontou para o Galo.

Vida que segue, o foco do Atlético é buscar a reação no jogo contra o Tombense, no Ipatingão, quaarta, 06/02 às 19h30.

COMENTÁRIO:

O Cruzeiro apostou na forte marcação e na velocidade de seu contra-golpe. O Atlético entrou em campo confiante no conjunto do seu elenco e na ótima campanha de 2012. Com um time todo renovado o Cruzeiro explorou ao máximo as brechas na defensiva alvinegra. O Cruzeiro só não fez mais gols porque Victor estava em uma ótima tarde, senão a derrota poderia ter sido muito pior.

Já o Atlético sentiu a forte marcação celeste, apostou em jogadas manjadas desde o ano passado, e não teve criatividade para criar algo diferente do mesmo. Jô continua o mesmo, perdeu duas ótimas chances, que, desta vez, custaram caro para o Atlético, pois, diferentemente de outros jogos, quando o Galo vencia bem, ele perdia uma chance e estava tudo bem. Mas em jogo de poucas oportunidades como este não tem como desperdiçar duas valiosas chances de marcar o gol. Por isso ele terá que melhorar muito se quiser continuar no time titular, já que Tardelli vem aí pra colocar a bola onde ela tem que estar: No fundo das redes adversárias!

Ainda é o começo de temporada e não é o momento de se plantar uma crise no Atlético, de que nada presta porque perdemos. Não. É hora sim do Cuca continuar a analisar o elenco que tem e colocar os 11 melhores sempre que puder!

Que o time reaja logo, pois já já vamos estrear na Libertadores e queremos muito vencê-la!
Força Galo!
Saudações,

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Kalil twitta e agora é oficial: Tardelli é do Galo!!!

A ansiedade tomava conta da nação atleticana, que esperava como nunca a confirmação oficial do presidente Alexandre Kalil sobre a contratação de Diego Tardelli. Com inúmeras idas e vidas, e ares de novela mexicana, a negociação teve final feliz para a massa, graças ao próprio Tardelli, seus empresários e o mandatário alvinegro, que nunca desistiram do negócio.

Pouco antes do anúncio Tardelli postou uma foto no Instagram, onde pedia a famosa "twittada" do Kalil.
Diego Tardelli com cartaz "TwittaKalil" pouco antes do anúncio (Foto: Reprodução / Instagram)

Minutos depois viria a resposta do presidente, que comunicou o fechamento das negociações para a torcida da seguinte forma:

"Minha parte está pronta. Torcida chata tá tá tá tá tá tá tá. É nosso de novo! Agora tô de férias"

Alexandre Kalil anuncia o retorno de Tardelli no Twitter (Foto: Reprodução / Twitter)

A negociação se arrastava desde dezembro, onde o Al-Gharafa dificultou e muito a vinda do jogador. Não queriam liberá-lo por empréstimo, e os valores nunca eram os que o clube do Qatar queria.
Nesta semana o clube informou a retirada de Tardelli do elenco e da negociação avançada com o Galo. 
O contrato com o Atlético terá a duração de 4 anos.

Tardelli atuou no Atlético entre janeiro de 2009 e março de 2011. Foram 114 partidas e 73 gols pelo clube. Ele foi campeão mineiro de 2010 e artilheiro do campeonato brasileiro de 2009. 

Aí vai a ficha completa do ídolo:

Nome completo: Diego Tardelli Martins
Posição: atacante
Data de nascimento: 10/5/1985 (27 anos)
Local de nascimento: Santa Bárbara d’Oeste-SP
Peso: 72 kg
Altura: 1,79m

Clubes: São Paulo-SP (2003/2005), Real Betís-ESP (2005/2006), São Caetano-SP (2006), PSV Eindhoven-HOL (2006/2007), São Paulo-SP (2007/2008), Flamengo-RJ (2008), Atlético-MG (2009/2011), Anzhi Makhachkala-RUS (2011) e Al-Gharafa-QAT (2012)

COMENTÁRIO:

Só alegria. Era o desejo de toda uma nação, que passa a alimentar ainda mais esperanças de um futuro maravilhoso, recheado de conquistas e títulos. Que venha para nos alegrar! Seja bem vindo novamente Tardelli!!! E que o Mário Henrique (narrador esportivo da Itatiaia) grite muitos Ta ta ta ta ta ta ta ta ta ta Tardelli neles Galooooo!!!!

Pra encerrar, um vídeo sensacional dele, Tardelli, para a Massa, feito pelo Gustavo Cruz, da Galo-USA!
Saudações,

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Galo lança camisa nova para o clássico de domingo

Aí vão as fotos da nova camisa alvinegra! Tirando o marca texto do patrocinador, ela ficou até razoável.





Fonte: Site oficial do Atlético
Saudações,