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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Portal Ig apresenta números da administração Kalil no Atlético

Do blog chicomaia.com.br

O portal IG analisou o balanço do Atlético referente a 2010, que deverá ser aprovado hoje pelo Conselho Deliberativo do clube:

* Atlético-MG corta R$ 17 milhões em gastos e aplica no patrimônio

Despesas operacionais caíram de R$ 49 milhões para R$ 32 milhões. Diferença é investida no time de futebol

Victor Martins, iG Belo Horizonte

Desde que Alexandre Kalil assumiu o Atlético-MG, o clube não tem mais time de futsal, não tem mais departamento de marketing e fez corte de funcionários. De fato, a gestão atual enxugou os gastos para o funcionamento do clube e aplicou no futebol. Em números simples, o Atlético-MG gastou RS 49.083.050,00 em despesas operacionais em 2008 contra 32.208.358,00 no ano passado.

São quase R$ 17 milhões economizados em telefone, salários de funcionários, despesas de manutenção da sede administrativa, enfim, tudo que o clube precisa gastar para funcionar. Fora o futebol. “O Atlético se valorizou, gasta pouco, tem uma sede modesta, poucos funcionários, bem remunerados, mas poucos”, já dizia Alexandre Kalil em janeiro.

A diferença economizada na gestão do clube vai toda para o futebol. Se há três anos o gasto do Atlético-MG com sua equipe profissional era de R$ 44.635.152,00 por temporada, só em 2010 o clube gastou R$ 77.221.596,00.

Com mais dinheiro para investimentos, não foi apenas o futebol que recebeu os recursos. O patrimônio do clube também ganhou um tratamento especial. A Cidade do Galo, Centro de Treinamento do Atlético-MG, foi equipada com uma moderna academia de ginástica e aparelhos de fisioterapia para tratar de jogadores contundidos.

O resultado foi a eleição da Cidade do Galo como o melhor CT do país, além da valorização do imóvel. Seguindo a determinação de ajustar as finanças do clube, a direção atleticana contratou uma empresa especializada para fazer a reavaliação dos imóveis e dos investimentos do clube. Assim, o patrimônio do Atlético-MG passou de R$ 210 milhões para R$ 636 milhões.



Veja com os números como Alexandre Kalil administra o Atlético-MG

iG teve acesso aos balanços dos primeiros anos da atual gestão e revela o que mudou desde 2008

Alexandre Kalil tomou posse como presidente do Atlético-MG em 30 de outubro de 2008. Desde então, o clube passou por uma verdadeira revolução. Se antes era impossível disputar jogadores com os principais adversários do país, por falta de verbas e salários atrasados, o clube mineiro virou referência nos últimos dois anos. O Atlético-MG não só contrata grandes jogadores, vide Diego Tardelli, Diego Souza, Daniel Carvalho, como ainda busca jogadores importantes em outros clubes, caso do zagueiro Leonardo Silva, que era capitão do Cruzeiro.

O que não falta são teorias para o sucesso do Atlético-MG fora dos gramados. A negociação da dívida entre o clube e o banco BMG, do ex-presidente atleticano Ricardo Guimarães, é a mais comum. Venda do shopping Diamond Mall e até doação de dinheiro por parte de donos de supermercados fazem parte do imaginário do torcedor. O iG teve acesso aos balanços da gestão Alexandre Kalil e abre a caixa preta de uma administração que tem dado o que falar até entre dirigentes dos clubes brasileiros, embora os resultados dentro de campo ainda não tenham aparecido.

O balanço vai ser analisado e votado nesta quarta-feira pelo Conselho Deliberativo do Atlético-MG. Quatro pontos chamam a atenção nos números que a diretoria vai apresentar aos conselheiros. O pagamento das dívidas de gestões passadas, o aumento do patrimônio do clube, a redução de gastos para o funcionamento da entidade e maior investimento no futebol, além da supervalorização da marca Clube Atlético Mineiro.

Entre todos os números apresentados, nenhum chama tanto atenção quanto o crescimento do faturamento bruto em dois anos. O clube pulou de R$ 60 milhões em 2008 para R$ 93 milhões em 2010, sendo que o orçamento de 2011 prevê um faturamento de R$ 103 milhões. A valorização da marca fica evidente na comparação entre o que o clube recebia em 2008 com o que recebe agora em patrocínio. No ano do centenário, mesmo com toda a exposição, o total arrecadado foi de R$ 8.099.186,00 com Lotto, Fiat e FPT. Já no passado o valor foi de R$ 28.029.852,00 com Topper, Banco BMG e Ricardo Eletro.

O contrato de renovação para a transmissão do Campeonato Brasileiro deve ser assinado até 19 de maio, prazo estabelecido pela Rede Globo. Assim como Cruzeiro, Internacional, Grêmio, Fluminense e Botafogo, o Atlético-MG vai passar a ganhar R$ 53 milhões por ano. Desde 2009 o clube tem reajuste no que ganha da televisão.

Veja no quadro abaixo tudo que o clube faturou nos últimos três anos:

Arrecadação* 2008 2009 2010
Bilheteria 7.568.597,00 13.942.097,00 8.422.960,00
Direitos de transmissão 20.208.814,00 27.579.471,00 29.737.834,00
Transações de jogadores 11.714.533,00 6.978.695,00 10.160.985,00
Outras receitas atvidades esportivas 2.930.229,00 2.793.145,00 3.209.350,00
Projeto torcedor colaborador 962.549,00 822.247,00 711.237,00
Patrocinadores 8.099.186,00 4.374.232,00 28.092.852,00
Clubes sociais e esportes amadores 4.378.461,00 4.391.148,00 6.996.556,00
Receitas Patrimoniais 4.955.689,00 5.245.210,00 6.021.268,00
Total 60.818.058,00 66.126.245,00 93.290.042,00
*Valores em Reais (R$)

Curiosidade

No final de 2006 o Atlético-MG lançou o programa Torcedor-Colaborador, por meio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Utilizando o boleto da conta de luz, o torcedor atleticano podia doar R$ 5, R$ 10, R$ 20 ou R$ 30 por mês ao clube, sendo que ao final de 12 meses receberia um diploma do Atlético-MG. Idealizador do projeto, o então presidente Ziza Valadares esperava arrecadar cerca de R$ 800 mil por mês.

“O projeto Cemig é o mais importante da vida do Atlético, se o torcedor contribuir, nós vamos ter o maior time do Brasil”, dizia o dirigente.

O Atlético-MG chegou a ter mais de 20 mil colaboradores, passando dos R$ 300 mil mensais. Mas jamais chegou perto dos R$ 800 mil planejados por Ziza Valadares. Mais de quatro anos depois, o projeto ainda rende dinheiro ao Atlético-MG. Não chega a 1% do que o clube fatura, mas foram R$ 711.237,00 em 2010.



Atlético-MG pagou dívidas e, sem Mineirão, fechou ano no negativo

Faturamento com bilheteria caiu mais de R$ 5 milhões. Já o prejuízo operacional beirou os R$ 500 mil

Quando assumiu o Atlético-MG, o presidente Alexandre Kalil encontrou uma dívida próxima à casa dos R$ 300 milhões. Na época, um valor 500% maior que o faturamento bruto do clube. Um acordo feito com a Justiça Trabalhista, ainda na gestão de Ziza Valadares, e outro feito pelo próprio Kalil com demais credores, faz com que 25% da receita bruta do clube seja convertida em pagamentos de dívidas antigas.

Se o Atlético-MG ainda não conta com 100% do que fatura em mãos, o clube não passa mais o constrangimento de ter contas bloqueadas e nem dinheiro retido para o pagamento de credores. Com dinheiro nas mãos e ciente do que pode gastar, Kalil monta o time de futebol dentro deste orçamento. Mesmo assim o clube fechou 2010 no vermelho: déficit de R$ 474.242,00.

O valor cresce se somado com as dívidas antigas, chegando ao total de R$ 19.966.822,00. Porém, não significa que esse valor deixou de ser pago ou saiu dos cofres do clube. Mesmo assustador, os R$ 19 milhões já representam um grande avanço no pagamento das dívidas, que em 2008 alcançaram os R$ 36.475.721,00.

* http://esporte.ig.com.br/futebol/atleticomg+corta+r+17+milhoes+em+gastos+e+aplica+no+patrimonio/n1300107669727.html

COMENTÁRIO:

Kalil é um excelente administrador das finanças e do clube, mas o time de futebol ainda está muito abaixo de onde merecemos e devemos estar, que é disputando títulos de expressão de igual para igual e em competições internacionais de altíssimo nível como a Libertadores. Infelizmente isto se deve também ao que os outros presidentes antes dele fizeram com o clube. O importante é consertar tudo e vencer, como diz o nosso hino.

Saudações atleticanas,

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Atlético vira clássico contra o América e amplia vantagem

Do site yahoo esportes.com.br




O Atlético ampliou a vantagem no duelo de semifinal do Campeonato Mineiro ao vencer o América por 3 a 1 na Arena do Jacaré, neste sábado. O resultado foi conseguido de virada, com uma melhora alvinegra ainda no primeiro tempo após a saída de Ricardo Bueno.

Os gols foram anotados por Gabriel, para o Coelho, e depois por Patric, Neto Berola e Serginho, para o Galo. As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo fim de semana.


Por ter feito melhor campanha na primeira fase, o Atlético tem a vantagem e pode até perder por dois gols de diferença que se classifica para a decisão.

O primeiro tempo reservou bons lances para América e Atlético. Logo aos dois minutos, Mancini teve ótima chance e ficou cara a cara com Flávio, que conseguiu salvar.

Depois, foi a vez do Coelho responder em boa jogada de Irênio e Fábio Júnior. O meia finalizou por cima da meta de Renan Ribeiro.

Aos oito minutos, o indício de como seria o gol que mexeu no placar pela primeira vez. O capitão americano Gabriel aproveitou cobrança de escanteio mas cabeceou para fora.

Foi de maneira semelhante que o zagueiro marcou aos 22 minutos. Ele subiu mais do que Serginho na primeira trave e desviou para o fundo das redes. Antes disso, os dois times haviam perdido boas chances.

O ritmo do jogo era bom. O América tinha boa organização. O Atlético, por outro lado, irritava a sua torcida com alguns lances, principalmente os protagonizados por Ricardo Bueno. O atacante dominava com dificuldade as bolas, errava lances fáceis e acabou sendo substituído ainda na primeira etapa por Dorival Júnior. Neto Berola ganhou a vaga.

Após a mudança, aos 34 minutos, o Alvinegro apresentou uma melhora que resultou em gol antes do intervalo. Patric recebeu bola pela direita, deu ótimo corte no marcador e finalizou de canhota no alto do gol de Flávio, aos 47 minutos. Na comemoração, o camisa 2 fez sinal de silêncio para a torcida do Galo.

SEGUNDO TEMPO

A crescente alvinegra continuou na etapa final. Sem Ricardo Bueno, o time ganhou mais dinâmica, velocidade e chegou aos gols.

Mancini quase virou aos quatro minutos. Ele fez boa jogada com Neto Berola e ficou cara a cara com Flávio novamente. Mas a bola caiu para a perna esquerda e ele finalizou para fora.

O gol saiu aos 11 minutos em jogada de escanteio. Leonardo Silva desviou na primeira trave e Neto Berola completou na outra extremidade do gol para virar o placar.

O América encontrou dificuldades para criar jogadas devido ao bom posicionamento defensivo encontrado por Dorival Júnior para o Atlético no segundo tempo.

Aos 24 minutos, foi a vez de Serginho marcar. Neto Berola cruzou da esquerda e a bola foi até Patric, no canto direito da área. O camisa 2 cruzou novamente e Serginho guardou.
A partida caminhou até o fim sem o América conseguir levar perigo para o gol de Renan Ribeiro.

FICHA TÉCNICA:

AMÉRICA-MG 1 X 3 ATLÉTICO-MG

Local: Estádio Joaquim Henrique Nogueira (Arena do Jacaré), em Sete Lagoas (MG)

Data/hora: 24/4/2011 às 16h (horário de Brasília)

Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)

Auxiliares: Carlos Berkembrock (Fifa-SC) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)


Cartões amarelos: Otávio, Dudu (AME), Guilherme Santos, Neto Berola, Toró, Renan Ribeiro, Leonardo Silva (ATL)

Cartão vermelho: Não houve

GOLS: Gabriel, 22'/1ºT (1-0), Patric, 47'/1ºT (1-1), Neto Berola 11'/2ºT (1-2), Serginho 24'/2ºT (1-3)

AMÉRICA-MG: Flávio, Sheslon (Nando, intervalo), Otávio, Gabriel e Rodrigo; Dudu, Leandro Ferreira, Irênio (Euller, 32'/2ºT) e Camilo (Davi Ceará, 9'/2ºT); Luciano e Fábio Júnior. Técnico: Mauro Fernandes.

ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro, Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto, Renan Oliveira e Giovanni Augusto (Toró, 37'/2ºT); Mancini (Daniel Carvalho, 33'/2ºT) e Ricardo Bueno (Neto Berola, 34'/1ºT).
Técnico: Dorival Júnior.

COMENTÁRIO:

O Atlético entrou em campo consciente da responsabilidade de conquistar um bom resultado e não decepcionou. Após um primeiro tempo um pouco confuso e turbulento a equipe se encaixou de tal modo que aniquilou a equipe do América e assegurou a vitória, que credencia a equipe a decidir o título com o Cruzeiro, virtual classificado após a histórica goleada de 8x1 contra o América de Teófilo Otoni. Entretanto, engana-se quem pensa que a classificação esteja já garantida para o Galo, muito pelo contrário. Todo respeito, cautela e prudência não fazem mal algum, e o resultado é sempre decidido e definido dentro de campo.

Ricardo Bueno mais uma vez confirmou as expectativas em torno dele. A fraqueza técnica e psicológica dele são tão grandes que o mesmo se abateu e acabou sendo substituído ainda no primeiro tempo. Daniel Carvalho com 50 kg a mais que ele faz muito mais que o Bueno em forma. A nova espinha dorsal do time vai se formando aos poucos. É aguardar para ver o que irá acontecer!

Saudações atleticanas,

sábado, 23 de abril de 2011

COMENTÁRIO ANTES DO JOGO GALO X COELHO

Com o início das semifinais do campeonato mineiro, é um outro torneio que se inicia e que definirá o campeão. A expectativa é a de que o Galo confirme o favoritismo e vença o América. Apesar da falta que Magno Alves fará ao ataque alvinegro, Berola e Mancini podem fazer a diferença. Ricardo Bueno para mim é caso perdido. Mesmo que faça gol(s), acho que não é jogador pro Galo( a não ser que comece a fazer uma chuva de gols e atuações memoráveis ).

No mais o time parece começar a se encontrar. Finalmente parece que aos poucos este Guilherme Santos vai se tornando um ídolo alvinegro na lateral esquerda. Que continue jogando cada vez mais e melhor. Na direita fica a esperança de que Patric comece a justificar o alto investimento nele feito, e que Rafael Cruz vá tentar a sorte em outro clube, pois a paciência com ele já se foi.

Acredita Galo!

Saudações atleticanas,

Kalil: 'Não assino com a Globo, mas conselho do clube pode acertar'

Do site Globo.com

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, disse nesta sexta-feira que não negocia mais com a Rede Globo a cessão dos direitos do clube em relação ao Campeonato Brasileiro. Em entrevista por telefone ao canal ESPN Brasil, o dirigente disse que vai passar a decisão aos conselhos Deliberativo e Fiscal do Galo.

- Tem muita coisa para ser explicada. Os presidentes são os mandatários, reinam nos seus clubes e não dão satisfação a ninguém. Eles podem assinar o que quiserem. O Atlético vai cair na mão disso? Vai. Mas eu não assino. Vou passar aos conselhos Fiscal e Deliberativo e depois convocar a Comissão de Ética. Se assinarem, não quero fazer parte de lesar o clube pelo qual eu trabalho - disse, nesta sexta-feira.

Kalil, que fez parte da comissão do Clube dos 13 que montou a licitação para a cessão dos direitos do Brasileiro para o triênio 2012-2014, disse que não vai assinar o que considera uma 'imposição'.

- Como presidente do Atlético, não vou assumir a imposição que está sendo feita. Estou muito triste com tudo o que está acontecendo. Não tem ninguém negociando com ninguém. Colocaram um contrato na garganta do Atlético e temos até meados de maio para responder.

O mandato de Kalil termina no fim do ano. O dirigente disse que o conselho do clube poderá ir contra sua decisão:

- Se meu Conselho resolver ir para lá (ao Rio para negociar e assinar com a Rede Globo), acertam lá em nome do Atlético. Eu não assino, não sou bobo. Se quiserem assinar, ok, até porque não sou eu quem vai gerenciar esse dinheiro, mas o próximo presidente. Eu estou esgotado.

Até o momento, 14 clubes já assinaram contrato individualmente com a Rede Globo. Bahia, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Palmeiras, Santos, Sport, Vasco e Vitória negociaram direitos de transmissão e de imagem com a emissora para o período de 2012 a 2015.

Um trecho de reportagem do jornal Folha de São Paulo sobre o mesmo assunto afirma:

O presidente do Atlético- -MG esteve em cinco reuniões com o executivo da emissora, Marcelo Campos Pinto. O último encontro, na quarta, no Rio, foi definido pelo cartola como “péssimo”. “Na verdade, todas reuniões foram péssimas, mas somos educados”, diz Kalil.

A Folha apurou que a proposta da Globo ao clube é de cerca de R$ 48 milhões, já descontado o valor referente ao Fundo de Custeio.

Aliás, o fato de a emissora abastecer o Fundo com dinheiro que seria repassado aos times é mais um ponto que irrita Kalil.

“Eles ainda querem nos tirar R$ 4,8 milhões por ano para pagar passagens. É um absurdo”, argumenta.

Segundo o presidente do Atlético-MG, o clube ainda não recebeu as minutas dos contratos, o que é mais um motivo para ser contra fechar com a Globo agora. Ainda de acordo com ele, não há reuniões marcadas com Campos Pinto para os próximos dias.

“E o Atlético só fala com ele ou com os Marinho.”
Ao provavelmente ser o último a fechar com a Globo, o presidente atleticano, no entanto, não teme ficar de fora das transmissões do Brasileiro em 2012: “O campeonato só começa no ano que vem. Esse ano [2011], a Globo vai ter que pagar a nossa cota”.

“E se a gente não assinar, eles vão ter problema com o pay-per-view. Não vão transmitir os jogos do Atlético, que é o quinto [clube que dá maior audiência] no pay-per-view”, completa Kalil.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Globo não atendeu às ligações.

COMENTÁRIO:
Nada mais justo que Kalil defender nossos interesses, já que Corinthians e Flamengo vão receber 100 milhões de reais cada, enquanto que a oferta que fizeram ao Galo foi de aproximadamente 48 milhões, muito abaixo do que vale a marca Atlético. Desta forma ficará inviável ao Atlético, com o passar dos anos, de montar um time competitivo para bater de frente com estes clubes tamanha a desigualdade na receita. Pode até ser aceitável o fato da receita deles ser maior, mas ser o dobro é um absurdo. Acho que se o valor fosse de 70 milhões estaria de bom tamanho para o Galo, mas assim não dá mesmo. Quem dera se fosse como na NBA que, até onde ouvi falar, oferece o mesmo valor para os clubes participantes, o que faz a disputa ficar ainda mais equilibrada e emplogante para o público. Que a Globo nos respeite como o time de massa que somos, pela história que temos no futebol, e pelo que oferecemos em audiência e pacotes pay per view, onde somos um dos líderes em pacotes por assinatura.

Saudações atleticanas,

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Há cinco anos Mestre Telê ia para o andar de cima


Hoje cedo ao ler a coluna do super esportes do portal Uai, vi a manchete falando dos cindo anos da morte de Telê Santana.

Lembro como se fosse hoje, estava num sitío comemorando aniversário de um sobrinho e assisti pelo jornal o noticiário da morte de Telê , para ser sincero me bateu uma tristeza e nostalgia. Lembrei-me da infância e de como meu pai e um tio eram defensores do mestre, lembrei das Copas de 82 e 86, do ótimo time do Galo na Copa União de 87 e de como Telê defendia seus ideais e levava o nome de Minas para o Brasil e o mundo.

Telê era taxado de pé frio e era alvo do bairrismo, principalmente oriundo da imprensa carioca, uma das passagens mais marcantes da personalidade de Santana foi na ocasião do Corte do Eder Aleixo nas vésperas da Copa de 86.

Logo que foi anunciado o corte, a imprensa carioca se dirigiu o apartamento de um ponta esquerda do Fluminense achando que ele seria convocado, Telê Santana convocou outro jogador o Edivaldo do Atlético Mineiro, que era um excelente ponta, que brilhou muito no Atlético e depois jogou no São Paulo.Nunca vou esquecer a vibração do meu pai ao ver o nome do Edivaldo como convocado,principalmente pela gafe dos cariocas.

Além de ótimo técnico Telê era um exemplo de retidão e bom caráter.

Na época que ganhou tudo pelo são Paulo eu o meu pai ficávamos felizes, pois Telê era um homem que sempre representou Minas de uma maneira digna.

Pena que no futebol brasileiro existem poucos técnicos de estirpe semelhante, que sirvam de exemplo dentro e fora de campo.

domingo, 17 de abril de 2011

Galo arrasa América - TO e faz 7x1

Do site Globo.com




O Galo não teve dificuldades ao enfrentar o América TO e venceu a equipe de Teófilo Otoni, por 7 a 1. O Dragão do Corcovado chegou a Sete Lagoas com a fama de ser um adversário dos mais complicados, que vinha de cinco vitórias consecutivas e já classificado para as semifinais do Campeonato Mineiro. Porém, a equipe da casa atropelou os adversários, com gols de Magno Alves (3), Mancini, Renan Oliveira (2) e Giovanni Augusto. Jonatas Obina descontou para o América TO.

O confronto ainda foi marcado pelas várias contusões. Leandrinho e Jadson, pelo América TO, e Jackson, pelo Galo, deixaram o gramado com entorses no joelho. A contusão do jogador atleticano, a propósito, preocupa os médicos. A torção foi grave, e os exames serão realizado durante a semana.

Com o resultado, o Atlético-MG, segundo colocado, com 26 pontos, enfrentará o América-MG nas semifinais. Os jogos deverão ser realizados na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A primeira partida já será disputada no próximo fim de semana. As datas e horários serão confirmados nos próximos dias pela FMF.

Show de bola

Atlético-MG e América TO começaram o jogo em um ritmo alucinante. Antes mesmo dos 10 minutos, várias chances de gol já haviam sido criadas, de ambos os lados. O Galo, porém, era mais objetivo, e por isso foi premiado com o gol. Magno Alves fez boa jogada e bateu de fora da área. O atacante atleticano ainda contou com a colaboração do goleiro Eládio para abrir o placar em Sete Lagoas.

O segundo gol não demorou. E foi um golaço! Magno Alves tocou para Giovanni Augusto, que havia entrado na vaga de Jackson, que saiu machucado. O meia, dentro da área, deu um lindo passe de letra para Mancini marcar. Foi o primeiro do atacante, desde que voltou para o Atlético-MG.

Os gols do Galo desnortearam o América TO, que ficou totalmente perdido em campo. O time alvinegro continuava muito superior, criando boas jogadas e envolvendo totalmente o adversário. O Atlético-MG, assim, marcou o terceiro gol, aos 36 minutos. Renan Oliveira fez jogada individual e bateu rasteiro, cruzado, sem chances para Eládio.

O Galo administrou os minutos finais do primeiro tempo, tocando a bola no campo de ataque. Bela exibição do time de Dorival Júnior nos primeiros 45 minutos.

Tarde inspirada

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. O Atlético-MG não perdeu o apetite no intervalo e voltou em cima do América TO, atacando com a mesma voracidade. Um futebol tão ofensivo só poderia ser premiado com gols. Aos 10 minutos, Renan Oliveira tabelou com Magno Alves e bateu na saída de Eládio para fazer mais um para o Galo.

Dois minutos depois, foi a vez de Giovanni Augusto marcar. O passe veio novamente de Magno Alves. O jovem meia recebeu e bateu no ângulo. Foi o primeiro gol de Giovanni com a camisa do Atlético-MG.

O América TO deu o ar da graça apenas aos 24 minutos. Jonatas Obina recebeu cruzamento na área e, de cabeça, fez o gol de honra do time do Vale do Mucuri. A reação do time de Teófilo Otoni, no entanto, parou por aí, mas os gols não. O Galo fez o sexto, novamente com Magno Alves. O atacante recebeu a bola, passou por um marcador e tocou na saída de Eládio: 6 a 1.

No fim, aos 43 minutos, Magno Alves ainda fez mais um. O atacante recebeu na entrada da área, enganou Eládio, e bateu no canto esquerdo do goleiro. Era o sétimo do Galo.

A bela exibição do Atlético-MG foi corada com os gritos de olé da torcida, nos minutos finais. Os atleticanos, enfim, voltaram pra casa orgulhosos do time.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 7 X 1 AMÉRICA TO

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto, Jackson (Giovanni Augusto) e Renan Oliveira (Daniel Carvalho); Mancini (Neto Berola) e Magno Alves.

Técnico: Dorival Júnior

AMÉRICA-TO: Eládio; Osvaldir, Luís Henrique, Jadson (Júnior Pereira) e Bruno Barros; Luizinho, Felipe Dias, Leandrinho (Chrys) e Wellington Bruno (Araújo); Rogélio Ávila e Jonatas Obina.

Técnico: Gilmar Estevam

Motivo: 11ª rodada do Campeonato Mineiro. Data: 17/4/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Árbitro: Cleisson Veloso Pereira. Auxiliares: Márcio Eustáquio Souza Santiago e Wesley Moreira de Carvalho.

Público: pagantes. Renda: R$ . Cartões amarelos: Patric e Mancini (Atlético-MG).

Gols: Magno Alves (Atlético-MG), aos 14 minutos, Mancini (Atlético-MG), aos 22 minutos, e Renan Oliveira (Atlético-MG), aos 36 minutos do primeiro tempo; Renan Oliveira (Atlético-MG), aos 10 minutos, Giovanni Augusto (Atlético-MG), aos 11 minutos, Jonatas Obina (América TO), aos 24 minutos, e Magno Alves (América TO), aos 31 minutos, e Magno Alves (Atlético-MG), aos 43 minutos do segundo tempo.

COMENTÁRIO:

Um grande jogo do Galo finalizou sua participação na primeira fase. Com grande atuação de Mancini, que aos poucos está entrando em forma, e Magno Alves, que fez três gols e dedicou a música Conquistando o Impossível para sua mãe com câncer, o Galo arrasou o América-TO. O jogo foi fácil porque o Galo fez o jogo ficar desta forma tamanha a superioridade do time. Desde o início se viu quem comandava as ações na partida. O gol sofrido foi devido a um cochilo que é até considerado natural tamanha a superioridade imposta pelo Atlético. Jhonatas Obina é um bom jogador e se vier de fato para o Galo tem tudo para ser o homem de referência que necessitamos na frente. Tem potencial e é um jogador de força e técnica. No mais entramos na semifinal contra o América confiantes e dispostos a devolver a derrota no primeiro turno. Rumo ao bi Galo!!!!

Saudações atleticanas,

sábado, 16 de abril de 2011

Feliz com volta ao Brasil, Marquinhos Cambalhota é apresentado no Galo

Do site Globo.com


O atacante Marquinhos Cambalhota, 15º reforço do Atlético-MG para a temporada, foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira. O jogador fez carreira principalmente no futebol japonês, onde atuou por dez temporadas. Antes, no Brasil, se destacou pelo Coritiba. Marquinhos chegou ao Galo com discurso de vitórias, comuns enquanto esteve no Japão. No futebol oriental, conquistou o Campeonato Japonês quatro vezes, além da Supercopa do Japão e Copa do Imperador. Marquinhos disse estar feliz por poder atuar no Atlético-MG e, principalmente, em voltar ao Brasil.

- Estou muito feliz e honrado em vestir a camisa do Atlético-MG. A idade não atrapalha em nada. Jogar fora não é fácil e espero usar a força e a velocidade para ser feliz aqui também.
Cambalhota diz que o ritmo de treinamentos no Japão é diferente, mas não acredita que a readaptação ao futebol brasileiro será muito difícil. O atacante conta ainda que optou por deixar o futebol japonês após o terremoto que atingiu o país em março.

- Sair de lá foi difícil, mas devido aos tremores e aos terremotos, fiquei feliz com a oportunidade que o Maluf ofereceu. Lá o futebol era um pouco diferente. A semelhança era que o campeonato era de pontos corridos. Mas lá a gente treinava uma vez por semana, aqui já é mais puxado. Mas não vejo problemas na adaptação, isso é com o trabalho, aos poucos.
Sobre o apelido 'Cambalhota', Marquinhos diz que surgiu quando ainda estava no Brasil, jogando pelo Coritiba. No Atlético-MG, o jogador espera repetir o estilo de comemorar os gols.

- Isso de cambalhota é quando eu comemorava os gols e dava algumas. Hoje em dia eu comemoro os gols normalmente, mas se der para fazer algumas cambalhotas, tudo bem.

Jogador referendado

Apresentado por Eduardo Maluf, jogador chega recomendado por Oswaldo de Oliveira e Levir Culpi
O diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, diz que Marquinhos Cambalhota foi referendado por Oswaldo de Oliveira e Levir Culpi, treinadores que estão no Japão. Maluf ainda lembrou que Cambalhota é o principal artilheiro da história do Kashima Antlers, com 59 gols.

- O Marquinhos saiu do Brasil há muitos anos e teve muitas conquistas por lá. Conversei com o Oswaldo de Oliveira, com o Levir Culpi e todos eles recomendaram o jogador. Ele está vindo sem custo para um contrato de dois anos. Ele tem 35, fez exames e nunca teve uma lesão muscular ou de joelho, e se cuida muito bem fisicamente. Esperamos que ele faça aqui o que fez no Japão. Ele é artilheiro, fez mais de 100 gols por lá.

Marquinhos Cambalhota poderá fazer sua estreia com a camisa do Galo apenas no Campeonato Brasileiro, que começará em maio.

Ficha do jogador:

Nome completo: Marcos Gomes Araújo

Data de nascimento: 23/03/1976, 35 anos

Naturalidade: Rio Brilhante-MS

Posição: atacante

Clubes: 1997/1999: Operário-PR; 1999/2001: Coritiba; 2001/2002: Verdy Kawasaki; 2003: Yokohama Marinos; 2004: Jeff United Ichihara; 2005/2006: Shimizu S-Pulse; 2007/2010: Kashima Antlers; 2011: Vegalta Sendai.

Títulos: tetracampeão Japonês: 2003, 2007, 2009 e 2010; bicampeão da Supercopa: 2009 e 2010; bicampeão da Copa do Imperador: 2007 e 2010.

COMENTÁRIO:

É um jogador completamente desconhecido para a torcida. Que ele realmente seja um bom jogador dentro de campo, e não nos vídeos da internet, como Ricardo Bueno e alguns outros "craques" do youtube. A crítica de muitos é a respeito da sua idade, e do que pode dar de retorno para o clube, já que o jogador está próximo do final de sua carreira. Pelo menos será um jogador habituado a pressão de grandes decisões e desafios. Que possa nos dar muitas alegrias!!!

Saudações atleticanas,

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Galo vence Caldense e se classifica para a semifinal do campeonato mineiro

Do site Globo.com




Foi difícil, mas o Atlético-MG conseguiu uma boa vitória sobre a Caldense, por 2 a 0, em Poços de Caldas, pela décima rodada do Campeonato Mineiro. O resultado aliviou um pouco o clima pesado no Galo, desde o empate com sabor de derrota com o Grêmio Prudente, que eliminou os mineiros prematuramente da Copa do Brasil. Os gols foram marcados no segundo tempo, com Ricardo Bueno e Magno Alves, ambos após rebotes do goleiro Glaysson.

O Galo mostrou mais uma vez problemas de entrosamento e muitas dificuldades táticas. Com um time bastante mexido, o time de Belo Horizonte só se mostrou superior após a expulsão de Vieira, que levou dois cartões amarelos em menos de cinco minutos.

Com o resultado, o Galo segue na vice-liderança do Campeonato Mineiro, agora com 23 pontos, dois a menos que o líder Cruzeiro. A Caldense ocupa a sétima colocação, com dez pontos, sem chances de classificação e sem correr risco de cair para o Módulo II em 2012.

Na próxima rodada, a última da primeira fase do estadual, a Caldense receberá o Guarani-MG, no domingo, às 16h (de Brasília), novamente no Ronaldão, em Poços de Caldas. No mesmo horário, o Atlético-MG pegará o América TO, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Futebol pobre

Os primeiros minutos da partida foram de estudo. O jogo começou cadenciado, com os dois times se respeitando muito. O Atlético-MG buscava os ataques, principalmente com os laterais Rafael Cruz e Guilherme Santos, enquanto a Caldense afunilava as jogadas pelo meio, em jogada do habilidoso Luisinho.

No primeiro ataque que fez pelas pontas, aos 17 minutos, a Caldense quase marcou. O lateral
Márcio Loyola levantou na área, e Chimba subiu sem marcação para cabecear à direita de Renan Ribeiro. Dois minutos depois, mais um ataque perigoso da Veterana. O zagueiro André Alves recebeu na grande área, girou e bateu forte sobre o gol do Galo.

Com a Caldense melhor em campo, o volante Vieira fez bobagem. O jogador cometeu duas faltas em menos de cinco minutos, recebeu dois cartões amarelos e foi para o chuveiro mais cedo, complicando a situação da Veterana.

Após a expulsão, o Galo passou a ter mais presença de ataque, mas se mostrou totalmente sem criatividade, pois não conseguia penetrar na defesa adversária, além de abusar dos cruzamentos na área, facilmente cortados pelos zagueiros da Caldense. O primeiro ataque com perigo do Atlético-MG somente surgiu aos 37 minutos, com Magno Alves, que recebeu na área e bateu à direita de Glaysson.

A primeira etapa se arrastou até o fim, com o placar em branco, em um jogo de nível técnico baixíssimo. O Galo só deu um ataque nos primeiros 45 minutos.

Da água para o vinho

No intervalo, o técnico Dorival Júnior mandou a campo Cláudio Leleu e Ricardo Bueno, tornando o Atlético-MG muito mais ofensivo, pelo menos na teoria. Na prática, foi o que realmente aconteceu. Com menos de um minuto, Cláudio Leleu invadiu a área e bateu para boa defesa de Glaysson.

No lance seguinte, saiu o gol do Galo. Daniel Carvalho soltou a bomba de fora da área, Glaysson bateu roupa, e Ricardo Bueno, posicionado como verdadeiro centroavante, aproveitou o rebote para abrir o placar no Ronaldão. Depois do gol, a Caldense tentou pressionar, mas com um a menos em campo, não tinha a força suficiente para incomodar. O time da capital, por sua vez, era mais perigoso, principalmente com Daniel Carvalho.

A estrela de Dorival Júnior continuou brilhando. Os dois jogadores que entraram no começo do segundo tempo fizeram a jogada do segundo gol, feita por Magno Alves. Ricardo Bueno cruzou na cabeça de Cláudio Leleu. Glaysson fez a defesa parcial, mas o Magnata não perdoou. Soltou a bomba para fazer 2 a 0 para o Atlético-MG, aos 13 minutos.

O panorama seguiu inalterado. A Caldense era inoperante, com dez homens em campo. O Atlético-MG continuava soberano na partida, mesmo sem ser brilhante. O domínio do Galo se dava muito mais pela fragilidade do adversário do que por seus próprios méritos.
Classificado para as semifinais do Campeonato Mineiro, o Galo torce agora para um tropeço do Cruzeiro, em Uberaba, para terminar a primeira fase na liderança e entrar com vantagem na reta final. À Caldense resta cumprir tabela contra o Guarani-MG, na despedida do estadual.

FICHA TÉCNICA:


CALDENSE 0 X 2 ATLÉTICO-MG
CALDENSE: Glaysson; Rodrigo Dias, André Alves, Rafael Dias e Márcio Loyola (Esquerdinha); Maxsuel, Vieira, Jardel e Luisinho; Fernando Gaúcho (Xandinho) e Chimba (William).
Técnico: Roberto Fonseca.

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Rafael Cruz (Ricardo Bueno), Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Fillipe Soutto (Cláudio Leleu), Serginho, Jackson (Daniel Carvalho) e Bernard; Mancini e Magno Alves.
Técnico: Dorival Júnior.

Motivo: décima rodada do Campeonato Mineiro. Data: 10/4/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Ronaldão, em Poços de Caldas (MG). Árbitro: Renato Cardoso Conceição. Auxiliares: Marconi Helbert Vieira e Frederico Soares Vilarinho.

Público: pagantes. Renda: R$ . Cartões amarelos: Jackson, Rafael Cruz e Bernard (Atlético-MG); Vieira, André Alves, Jardel, Fernando Gaúcho e Rodrigo Dias (Caldense). Cartão vermelho: Vieira (Caldense).

Gols: Ricardo Bueno (Atlético-MG), aos 2 minutos, Magno Alves (Atlético-MG), aos 13 minutos do segundo tempo.

COMENTÁRIO:

O Galo jogou um péssimo primeiro tempo, e um segundo tempo regular, que lhe foi suficiente para garantir a vitória e os três pontos. A se ressaltar a defesa que mais uma vez não sofreu gol, mas ainda assim precisa de cuidados, pois os atacantes da Caldense por muito pouco não balançaram as redes atleticanas. Já o ataque foi decisivo e concluiu as poucas oportunidades criadas. Ainda precisamos de mais peças de reposição e de qualidade no time. Mancini precisa de mais ritmo de jogo e de se encaixar em sua posição, seja como meia atacante pela esquerda ou pela direita. Rafael Cruz infelizmente já não dá mais. Tenho certeza que o Kalil e o Dorival devem estar arrependidos de terem deixado o Marcos Rocha permanecer no América enquanto sofremos com os que temos.

Ricardo Bueno aproveitou a chance e fez gol. Mas precisa jogar muito mais para ter chance de ser ídolo no Galo. Mesmo gordo Daniel Carvalho fez a diferença e criou ótimas jogadas. Ele em forma vai nos ajudar e muito. No mais é aguardar se virão mais reforços no decorrer da semana. De qualquer modo, mesmo sendo obrigação do Galo vencer a Caldense, a vitória da um alívio e tranquiliza o grupo para os próximos jogos.

Saudações atleticanas,

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Alexandre Kalil e Dorival Jr são os culpados pela eliminação??

Segundo o jornalista Cosme Rimone sim. O relato dele é forte, contudente, franco e aberto a todos nós atleticanos. Palavras duras, porém de uma enorme clareza. Leiam e reflitam.

Do site http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/2011/04/07/alexandre-kalil-e-dorival-junior-sao-os-culpados-de-mais-um-enorme-vexame-na-historia-do-atletico-mineiro-ser-eliminado-pelo-lanterna-do-campeonato-paulista-e-em-casa-nao-e-para-qualquer-um/


Alexandre Kalil e Dorival Júnior são os culpados de mais um enorme vexame na história do Atlético Mineiro. Ser eliminado pelo lanterna do Campeonato Paulista e, em casa, não é para qualquer um…





Um completo vexame.

Com tudo o que a expressão dá direito no futebol.

Time fraco e sem objetividade.

Sem estratégia definida.

Jogadores sem talento, correndo a esmo e descontrolados emocionalmente.

Duas expulsões infantis refletem bem a tensão do time que atuava em casa.

Dirigentes que não se dão ao respeito, xingando a arbitragem.

Tentando, de qualquer maneira, transferir a incompetência da desclassificação da Copa do Brasil.

O sonho acabou logo diante do segundo rival, o fraco Grêmio Prudente.

Último colocado entre 20 times do Campeonato Paulista.

O Atlético Mineiro e Dorival Júnior se perderam.

O plano, traçado ainda em 2010, era montar um time muito forte.

Para ganhar a Copa do Brasil e chegar a Libertadores.

Depois de 21 participações, o clube se organizaria para ganhar pela primeira vez a competição.

Dorival Júnior havia salvo o time do rebaixamento certo no Brasileiro.

Conseguiu o milagre, resgatando o clube depois da fracassada campanha de Luxemburgo.

Ganhou moral para selecionar os atletas que desejava.

Estava tudo certo.

O projeto era sim montar um Santos cover.

Com grande poder de marcação, velocidade nos contragolpes e talento no meio de campo.

Diego Souza era peça fundamental no time.

Recuperá-lo era questão de honra e de necessidade.

Mas ele não quis se submeter aos longos treinamentos em separado e pediu para sair.

Faltou força dos dirigentes para falar não.

E qual o problema do Atlético Mineiro se Diego Tardelli não havia conseguido um pé de meia?

Vendê-lo ao futebol russo, para ser companheiro de Roberto Carlos no Anzhi, foi um tiro no pé.

Alexandre Kalil não bate no peito dizendo que faz tudo pelo clube?

Por que então não disse não para os russos e aumentou Tardelli?

Dorival Júnior errou feio ao não querer contrariar o dirigente e afirmar que poderia seguir sem os jogadores.

E daí se Ricardinho e Zé Luís falaram mal do técnico por estarem na reserva?

Por que não uma enorme reprimenda pública e cobrar a ambos que se matassem em campo para justificar suas palavras?

Demitir a dupla foi fácil e serviu apenas para acalmar torcida e imprensa.

Tirar toda a moral e manter Daniel Carvalho no grupo foi outra incoerência.

Os dirigentes perderam o rumo.

E Dorival Júnior aceitou passivamente o estrago.

Não protegeu sua equipe.

Não tomou uma atitude drástica.

Só concordou, concordou, concordou.

O resultado foi o desastre, a humilhação ontem na Arena do Jacaré.

Não adianta chorar o duvidoso gol de Rever aos 41 minutos do segundo tempo.

É uma atitude covarde demais colocar a culpa no árbitro Pathrice Wallace Correia Maira.

Ou no bandeira Eduardo de Souza Couto.

Todos os palavrões que os dirigentes gritaram à dupla nos vestiários só tornaram a desclassificação mais ridícula, triste...

Há dois culpados por esse enorme vexame na história do Atlético Mineiro.

O presidente Alexandre Kalil por não ter pulso para manter jogadores fundamentais ao time.

E Dorival Júnior por dizer 'amém'...

Traída por quem mais confiava...

A torcida atleticana não merecia passar por tanta vergonha logo no início de 2011...

Ver o time eliminado de forma patética em casa pelo lanterna do Campeonato Paulista...

COMENTÁRIO:

Só discordo do Cosme com relação a reclamação da arbitragem que teve sim pertinência, já que o lance foi legal e o gol legítimo. Na prática era para o Galo ter atropelado o Prudente, mas o time foi apenas uma brisa quando deveria ter sido um tornado.
Se mudanças drásticas e relevantes para o elenco não forem feitas teremos mais a lamentar e a sofrer. É preciso reação imediata Galo!

Saudações atleticanas,

Galo contrata volante Dudu Cearense

Do site Globo.com




O volante Dudu Cearense deve ser o novo reforço do Atlético-MG para o Campeonato Brasileiro. O jogador, que foi revelado nas categorias de base do Vitória e estava no Olympiakos, da Grécia, chega a Belo Horizonte nesta sexta-feira para fazer exames e definir os detalhes do contrato, como valores e tempo de duração.

Dudu Cearense deixou o futebol brasileiro em 2004, quando se transferiu para o Kashiwa Reysol, do Japão. Em 2005 foi para o Rennes, da França, e no ano seguinte para o CSKA Moscou, da Rússia. Em 2008 chegou ao Olympiakos, da Grécia, clube que defende até hoje.

O jogador tem passagens por várias categorias de base e profissional da Seleção Brasileira, inclusive tendo sido campeão mundial sub-20, em 2003, e da Copa América, em 2004.

Dudu Cearense vai ser o 14º reforço do Atlético-MG para a temporada, mas só poderá disputar o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana, já que o Galo foi eliminado da Copa do Brasil e as inscrições para o Mineiro já se encerraram.

Ficha do jogador

Nome completo: Alexandro Silva de Souza - Dudu Cearense
Data de nascimento: 15 de abril de 1983 - 28 anos
Local de nascimento: Fortaleza-CE
Altura: 1,88m
Peso: 78 kg
Clubes: Vitória, Kashiwa Reysol-JAP, Rennes-FRA, CSKA Moscou-RUS, Olympiakos-GRE.

COMENTÁRIO:

É um bom volante, que jogou nas seleções de base do Brasil e vai dar um ganho de qualidade ao meio campo atleticano que anda um tanto carente de bons jogadores nesta posição. Que venha para somar e nos dar alegrias. Que tenha sucesso com nossa camisa Dudu!

Saudações atleticanas,

Galo joga mal, esbarra na retranca do Grêmio Prudente e é eliminado da Copa do Brasil

Do site Globo.com


Decepção. Esse foi o sentimento no rosto de cada torcedor do Atlético-MG presente na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O empate sem gols com o Grêmio Prudente, lanterna do Campeonato Paulista, significou a precoce eliminação do Galo da Copa do Brasil. Após a derrota em Presidente Prudente, por 2 a 1, bastava uma vitória simples para garantir a vaga.

O Atlético-MG mostrou apatia na etapa inicial e, no segundo tempo, total destempero. O zagueiro Leonardo Silva e o volante Serginho foram expulsos e dificultaram ainda mais a tarefa atleticana. No fim, a torcida gritava 'olé', enquanto o Grêmio Prudente tocava a bola e esperava o tempo passar. Com tranquilidade e personalidade, a equipe paulista garantiu presença na próxima fase, em que encara Ceará.

Agora, as duas equipes voltarão as atenções para os campeonatos estaduais. Pelo Mineiro, o Atlético-MG enfrentará a Caldense, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no estádio Ronaldão, em Poços de Caldas. Pelo Paulista, o Grêmio Prudente terá um compromisso bastante difícil, no sábado, às 18h30m. O time encara o Palmeiras, líder do torneio, no Canindé, em São Paulo.

Retranca paulista

O Atlético-MG começou o jogo em cima do Grêmio Prudente. Para se ter uma ideia da pressão atleticana, o time paulista não conseguiu chegar ao campo de ataque nos primeiros 15 minutos. O Galo criou boas chances, principalmente com Ricardo Bueno, Magno Alves, Renan Oliveira e Guilherme Santos, mas nenhuma delas levou perigo real ao gol de Márcio.

O Grêmio Prudente foi, pouco a pouco, saindo para o campo de ataque, mas, ainda assim, o Atlético-MG era melhor em campo. O ritmo do Galo, porém, diminuiu aos poucos, e o time já não conseguia chegar ao ataque com tanto ímpeto como no começo do jogo.

A marcação do Grêmio Prudente continuou forte, e o Atlético-MG passou a ter mais dificuldades para chegar perto do gol de Márcio. O 0 a 0 se arrastou até o fim do primeiro tempo, e a torcida atleticana vaiou muito o time alvinegro na saída para o vestiário.

Drama na Arena

Dorival Júnior mandou Patric e Neto Berola a campo, nos lugares de Rafael Cruz e Renan Oliveira, na volta para o segundo tempo. O objetivo do treinador era dar mais poder ofensivo ao Atlético-MG, mas o que faltava ao time, na verdade, era organização. Aos 10 minutos, quem entrou foi Mancini, no lugar de Ricardo Bueno, que deixou o gramado da Arena sob imensa vaia.

A cada minuto, o jogo ficava mais dramático para o Atlético-MG, que seguia buscando, sem sucesso, uma forma de penetrar na defesa do Grêmio Prudente. O primeiro bom momento do Galo na etapa final veio aos 16 minutos, com Mancini, que soltou a bomba da entrada da área. A bola tirou tinta da trave direita de Márcio.

Se as coisas já eram difíceis para o Atlético-MG, ficaram ainda piores quando, aos 30 minutos, Leonardo Silva recebeu o cartão vermelho. Para piorar ainda mais, Serginho também foi expulso, aos 33 minutos.

Com dois a mais em campo, o Grêmio Prudente passou a tocar a bola e a colocar o Atlético-MG na roda. Para deixar a partida ainda mais dramática, o árbitro ainda anulou um gol do Galo, após cruzamento de Fillipe Soutto e chute de Réver. O auxiliar assinalou impedimento.

O jogo seguiu desta maneira até o fim, com o Galo tentando desesperadamente o gol salvador, que não saiu. Ao time de Dorival Júnior, restou ver os jogadores do Grêmio Prudente fazerem a festa e comemorarem a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 0 X 0 GRÊMIO PRUDENTE

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Rafael Cruz (Patric), Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto, Jackson e Renan Oliveira (Neto Berola); Ricardo Bueno (Mancini) e Magno Alves.
Técnico: Dorival Júnior.

GRÊMIO PRUDENTE: Márcio; Wanderson Cafu, Douglas, Edinei e Rai; Anderson Pedra, Daniel, Saldanha (Alceu) e Elivélton (Rhayner); Eraldo e Juan (Alex Maranhão).
Técnico: Márcio Goiano.

Motivo: partida de volta da segunda fase da Copa do Brasil. Data: 6/4/2011. Horário: 21h50m (de Brasília).
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Pathrice Wallace Correia Maira (RJ).

Auxiliares: Eduardo de Souza Couto (RJ) e Francisco Pereira de Sousa (RJ).

Público: 6.968 pagantes. Renda: R$ 33.925,00. Cartões amarelos: Leonardo Silva, Réver e Guilherme Santos (Atlético-MG); Douglas (Grêmio Prudente). Cartões vermelhos: Leonardo Silva e Serginho (Atlético-MG).

COMENTÁRIO:

Já dizia o ditado: Se colhe aquilo que se planta. Não adianta plantar milho e querer colher feijão, ou vice-versa, o resultado será o mesmo. Como Kalil decidiu sanar os cofres do clube vendendo jogadores importantes perdemos muita qualidade técnica em campo. Em outras palavras, plantou cofre cheio e colheu dinheiro; em consequência disso o clube sofreu a eliminação de um campeonato importante.

A classificação de ontem não veio por falta de bons jogadores. Como confiar os gols para um jogador tão fraco como o Ricardo Bueno? A armação de jogadas para um Renan Oliveira, um tanto nervoso, atrapalhado e incomodado com a torcida sem conseguir render o esperado, a lateral direita totalmente inoperante (a esquerda está muito melhor com este Guilherme Santos que jogou bem). Serginho nervoso perdeu a cabeça com uma voadora de MMA (com um chute daquele tem até potencial para enfrentar Anderson Silva). Filipe Soutto foi um ótimo volante e tem potencial. O time teve raça e vontade, mas só isto não basta para vencer.

Se conseguíssemos passar poderíamos apresentar um time mais competitivo, mas não é o caso agora. Há vários posts atrás vinha alertando a quem lesse aqui dos perigos de uma provável eliminação na Copa do Brasil. O time não engrenou, não encantou e jogou apenas no clássico contra o Cruzeiro onde o Tardelli arrebentou com o jogo. Ninguém perde impunemente um Diego Tardelli, o ataque não põe mais medo em ninguém.

O Grêmio Prudente jogou no seu limite, enervou o time atleticano e teve seus méritos. É hora de Dorival rever seus conceitos e de tirar de uma vez por todas quem não presta mais no nosso elenco. Ainda há tempo de evitar um vexame maior no final deste ano. Série B de novo não, mil vezes não. Reage Galo!

Saudações atleticanas,

terça-feira, 5 de abril de 2011

Vida particular só existe quando milhões não estão sendo enganados

Do blog Chicomaia.com.br

Amigos, vi este post no blog do competente jornalista Chico Maia e acho relevante por se tratar das coisas do Galo e dos bastidores de alguns (ex)jogadores do clube, que apresentam versões desconhecidas de eventos ocorridos entre o ano passado e o atual. Acompanhem o relato:



A melhor definição sobre a dispensa de Ricardinho e Zé Luiz pelo Atlético foi dada pelo Casagrande, no programa Arena Sportv, de ontem.

Jogador marcado por polêmicas, exatamente por causa da liderança que exercia dentro e fora de campo, o ex-centroavante disse que nenhum treinador consegue trabalhar quando há um poder paralelo ao seu dentro do grupo. E que este tipo de poder é discreto, silencioso, perceptível só pelos jogadores, que se dividem entre eles, mas são unidos ao questionar o mando e a competência do chefe.



Um bom ambiente é tão importante quanto à qualidade de um elenco. Há muitos casos, onde a união do grupo vale mais até que um craque.

Em qualquer local de trabalho coletivo, seja no futebol, numa fábrica ou escritório, ninguém tolera enganação de um colega. Os famosos “chupa-sangue” estragam qualquer grupo.

Outro problema que estraga um ambiente, principalmente, no futebol, é onde há quem abusa na balada. O que não é o que caso dos jogadores dispensados pelo Atlético, mas que o Galo precisa ficar ligado, como qualquer outro clube.

Recorrer ao passado é sempre recomendável para se impedir a repetição de erros: já tive o privilégio de ouvir Piazza e Nelinho contando em uma roda de amigos, histórias sensacionais sobre aquele fantástico Cruzeiro do qual eles formavam, nos anos 1960/1970. Para ficar numa só: Joãozinho estava subindo dos juniores e começava a se despontar como o maior ponta esquerda do país. Mas, gostava muito de uma noitada. Numa manhã, antes de começar o treino, os mais velhos do time, Piazza à frente, o chamaram na regulagem: “aqui o bicho de todos nós, do roupeiro ou treinador, depende do esforço de cada um; dentro de campo temos que correr uns pelos outros e você está comprometendo o nosso trabalho; vai ter de escolher: se enquadra ou cai fora”.

Enquadrou, com umas recaídas de vez em quando, mas ligado e sempre produtivo.



No dia 25 de março passado, aniversário do Atlético, o capitão do título brasileiro, Oldair Barchi, deu entrevista à Rádio Itatiaia e respondeu à pergunta que os atleticanos se fazem: porque o time não engrena. Na opinião dele, com a qual concordo totalmente, falta solidariedade em campo.

Oldair lembrou como era nos tempos dele: um corria pelo outro. Se alguém perdia a bola, quase se matava para recuperar ou para ajudar a parar o contra-ataque adversário. E ai daquele que não agisse assim.



Ontem o Álvaro Damião, da Itatiaia, participou do nosso programa na BH NEWS TV: repetiu tudo que havia dito na sexta-feira sobre os jogadores que só são profissionais para receber o salário do Atlético. Citou nominalmente Daniel Carvalho, com quem se encontrou causalmente em um pagode, com muita cerveja. No mesmo dia em que deveria estar em tratamento intensivo para se recuperar dessas contusões das quais ele nunca se recupera.

Contou também o caso do Diego Tardelli, ano passado, quando ninguém conseguia explicar o motivo da falta de rendimento do time, no início da derrocada do Vanderlei Luxemburgo. O atacante levou um tapa de um torcedor numa boate, que o levou a nocaute.

Ninguém contou ao Álvaro, pois ele estava na boate e presenciou o fato. Teve inclusive quer ir embora logo em seguida porque o ambiente ficou carregado também para ele, já que os torcedores começaram a questionar o porque do silêncio da imprensa em situações como essa.



Ora, ora, vida particular é vida particular, mas quando se trata de um jogador de futebol, que precisa estar perfeito fisicamente para render o que se espera dele, é diferente.

Se há abuso fora das quatro linhas e isso compromete os resultados do time, o problema deixa de ser particular e passa a ser de milhões de pessoas que estão sendo enganadas e sofrendo com derrotas e vexames.

COMENTÁRIO:

Concordo em gênero, número e grau com o Chico Maia. O grupo vencedor é um grupo unido e comprometido. Não adianta termos craques sem união. E fora de campo é preciso disciplina e bom senso para que não ocorram problemas como os que o Tardelli sofreu. É por essas e outras que começamos a entender o porquê da performance de alguns jogadores ser tão pífia e de Daniel Carvalho ter uma enorme dificuldade para entrar em forma. Jobson com atitude de um garoto irresponsável, jogou, em termos figurativos, o bilhete da loteria no lixo.

É complicado e lamentável que jogadores de futebol queiram ter a vida de meros mortais que não são atletas. Precisam entender e abrir mão de certas coisas para se darem bem. Claro que a facilidade do dinheiro para ir onde quiserem aliado a mobilidade do carro ajudam, mas ainda assim precisam ter cuidado com a imagem que transmitem às pessoas, pois são pessoas públicas e devem se portar de maneira diferenciada.

O importante é que amanhã passemos de fase, e que tenhamos uma pegada ainda mais forte que no jogo de domingo. Força Galo!
Saudações atleticanas,

Alexandre Kalil explica dispensas e avisa: 'Estamos corrigindo o rumo'

Do site Globoesporte.com


Presidente do Atlético-MG acatou pedido de Dorival Júnior - que já havia sido feito por Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo - e demitiu Ricardinho e Zé Luís

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, deu uma concorrida entrevista na tarde desta segunda-feira na Cidade do Galo, local de treinamentos do time. O motivo da coletiva era para explicar as dispensas do meia Ricardinho e do volante Zé Luís, mas vários outros assuntos foram questionados, como a saída de jogadores importantes do elenco (Obina, Diego Tardelli, Diego Souza e Jobson), o baixo rendimento de Daniel Carvalho e, até mesmo, reeleição - a gestão da atual presidência termina no fim do ano.

Em relação às dispensas de Ricardinho e Zé Luís, Kalil disse que já havia sido um pedido dos técnicos Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo, mas os dois treinadores teriam recuado na decisão e optaram por mantê-los no elenco. O que não aconteceu com Dorival Júnior, que foi contundente e solicitou que os dois não fizessem mais parte do grupo.
Kalil, no entanto, não apontou os dois dispensados como culpados pelo contestável futebol apresentado pelo time.

- Não tem bode expiatório, não tem culpado. Estamos corrigindo o rumo - disse.



Confira os principais trechos da entrevista

‘Não tem bode expiatório’

- Com relação às dispensas, em primeiro lugar eles não são bodes expiatórios para o que está acontecendo no Galo. Estamos realizando uma correção de rota. O motivo da dispensa é hierarquia. O treinador notou que havia um problema e ele foi detectado há 35, 40 dias. E, neste tempo, foi feita uma observação sobre o que estava acontecendo. Então, se alguém me perguntasse, 'se tivesse ganho do Prudente estariam dispensados?' Sim. Decidimos na segunda-feira e não os dispensamos antes por causa do jogo.

- E não vou dizer o que eles falavam ou faziam. Acontece que o questionamento ao treinador quando não é feito diretamente a ele, soa muito mal. Quando se questiona o trabalho, os horários e as viagens, com terceiros, o técnico e o departamento de futebol não gostam. Às vezes, isso é feito com um pouco de maldade e basicamente foi isso que aconteceu. E na terceira pedida para que esses jogadores fossem dispensados, isso aconteceu.

Ordem e hierarquia

- Temos problemas. Não desta ordem, mas temos coisas com as quais não estamos satisfeitos. A presidência cobrou. O presidente não é enfeite, ele cobra. Eu cobrei do departamento de futebol e continuo cobrando. E se não chegar ao ponto ideal, que o Atlético-MG merece, não vou fazer outra coletiva não. Até 31 de dezembro vão andar as coisas como o burro aqui pensa. Até 31 de dezembro tem ordem e hierarquia.

Problema antigo

- Quanto aos profissionais, eles são ótimos, cumprem o horário, mas aqui temos preparador físico, treinador, e quem coloca horário é o técnico. Ele não pode ser questionado, o treinador acha que mina o trabalho. Todo trabalho que é minado, futuramente nós vamos pagar. Queria lembrar também que coisas aconteceram e eu busco explicações, como para as cinco derrotas seguidas (com o Celso Roth em 2009), no ano passado, com aquele time, quase ir para a Segunda Divisão. Três treinadores pediram a cabeça de jogadores, depois dois técnicos pediram a cabeça dos mesmos. Antes, os treinadores ameaçavam, mas não tiravam. Pediam e voltavam atrás. A primeira vez que um treinador pediu e disse ‘eu quero’ foi agora. Tanto Ricardinho quanto Zé Luís sabem que o Vanderlei (Luxemburgo) pediu a saída deles.

Culpa dividida

- Somos todos culpados, mas como não me vi com vontade de pegar meu boné e me demitir, e o treinador também tem prestígio e não quero demití-lo, preferi dispensar os jogadores, foi mais fácil. Mas esta minicrise que a imprensa quer transformar numa hecatombe dentro do Atlético-MG, vai ser tratada. Somos segundo, podemos chegar à liderança, então não tem crise. No Galo, no Flamengo e no Corinthians, qualquer coisa vira hecatombe. Perdemos dois jogos no ano, somos vice-líder, precisamos de uma vitória simples para passar na Copa do Brasil.

Novidades

- Vamos contratar, tivemos problema de venda e dispensa, estamos atentos e vendo o jeito de contratar e este é um assunto que morre aqui (dispensa de jogadores).

Contratações em excesso

- Acho que em três anos, contratar 60 jogadores, não é nada exorbitante, espetacular. São 20 por temporada. Você tem que ir contratando, acertando. São oportunidades que você tem. Futebol é uma tentativa. Tem time que contrata 100 por ano. O Atlético-MG manteve uma base, vendeu jogadores. Não tem contramão nenhuma. Contramão é não pagar salário, dirigente sair para a balada com jogador. Quem prestigia jogador ao invés de treinador está pagando conta até hoje. Essa é a explicação, não tem bode expiatório ou culpado, estamos corrigindo o rumo.

Debandada

- Esse negócio de ‘se’... Diego Souza seria titular, mas não foi. Zé Luís e Mancini também. De titulares, o Galo perdeu o Tardelli e o Ricardinho. O Guilherme (atacante) ainda não encostou o pé na bola, o Daniel Carvalho, o Mancini, também. Do mesmo jeito que valorizarmos o Diego Souza, temos que fazer este pessoal jogar e estamos atentos a isso.

Reação do grupo

- A reação foi muito boa. Quem conhece o futebol, sabe que sempre vem um, dois três jogadores, o capitão, o líder, falar pelos jogadores. Isso foi tratado entre o Dorival e os jogadores, e não houve nenhuma reação entre os jogadores.

Daniel Carvalho

- Eu mesmo tive uma conversa pessoal com o Daniel. É um jogador que vai ter que responder, vai ter de entrar no peso e jogar.

Ricardo Bueno e Diego Souza

- A respeito do Ricardo Bueno, ele veio do Oeste e está jogando pela primeira vez num time grande, porque o Oeste não é time. O Diego Souza não está jogando lá no Vasco não. Não está este espetáculo. Aqui a camisa pesa, ser presidente, jogador (no Galo), é mais difícil. Não é o caso do Diego Souza e do Ricardo Bueno, mas já vi jogadores que tinham que colocar a camisa e frauda. Até a lavadeira do Atlético-MG é diferente das outras.

Trabalho a curto ou longo prazo

- Ainda estamos muito no início da temporada. O contrato do Dorival foi longo, um ano e meio, me parece. Foi o que ele quis fazer. Tudo que tentamos foi uma sequência de coisas que não deram certo. Estávamos afundando para a Segunda Divisão. É o imponderável! A gente acha que em longo prazo é melhor, continuo achando e não mudei de opinião.


Reeleição

Não estou falando disso. O que eu disse é que até 31 dezembro a primeira parte está sendo bem feita.

Imponderável

- Não quis o que a torcida quis, foi o que eu quis, porque sou parte da torcida. Talvez tenha me enganado no tempo que o time precisa. Estamos estruturados, organizados. O futebol é feito de gente e tudo que é feito de gente entra o imponderável. O que é de fora das quatro linhas está organizado, estamos tentando organizar dentro do campo. Não tem frustração de ter feito o que fiz, acho que o trabalho foi feito e esta etapa vai ser lembrada, vai ser um marco. O Galo hoje é arrumado e vai ser difícil desarrumar.

Perdas

- Existe uma coisa que a gente tem que fazer. É colocar a cabeça no travesseiro e pensar que está fazendo a coisa certa. Não posso escutar coisas de um treinador e um diretor do nível do Maluf, e dar de bruços e ir para casa. Temos que pensar num consenso. Só falam no Obina, que não era do Atlético-MG. Diego Souza estava no banco e não era nem relacionado, estava insatisfeito, com razão. A única perda que o Atlético-MG teve foi a venda do Tardelli, foi lamentável, não tinha jeito. Esse foi um jogador que doeu no peito do atleticano. Vamos arrumar devagarzinho. Temos time, eles têm que jogar o que sabem: Daniel, Mancini, Guilherme... Berola está jogando o que sabe. Precisamos de um meia e de um volante. Agora, se nossos meias voltarem a jogar, nem de meia vamos precisar.

COMENTÁRIO:

Apesar do Kalil ter razão em algumas coisas das quais ele falou, tem alguns pontos dos quais ele falou o que não era muito condizente. Como que o Ricardinho, um jogador tão problemático assim ( no quesito relacionamento com o grupo) ficou tanto tempo no clube e era o capitão do Dorival, o homem de confiança do treinador atleticano e no final das contas era o traidor do grupo? Isto já deveria ter sido resolvido bem antes, não é? A espinha dorsal do time foi perdida, com Diego Tardelli, Diego Souza, Ricardinho, Obina e Zé Luiz, jogadores que eram titulares no ano passado e agora foram negociados e dispensados. O lado bom disto é que a mudança está sendo feita no campeonato mineiro, com mais tempo para entrarmos com um time bem competitivo no campeonato brasileiro.

A expectativa é para que venham nomes importantes para compor o elenco esta semana, já que a janela européia fecha na sexta-feira. É aguardar para ver se vem alguém de fora ou não. Reage Galo!
Saudações atleticanas,

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Galo vence Pantera e espanta a crise

Com gols de Magno Alves, Réver e Neto Berola, Atlético-MG faz 3 a 1 e reassume o segundo lugar na tabela do Campeonato Mineiro

por GLOBOESPORTE.COM

Se havia alguma ameaça de crise rondando no ar, o Atlético-MG tratou logo de despachar. Foi a Governador Valadares e venceu o Democrata por 3 a 1, com gols de Magno Alves, Réver e Neto Berola, contra um de Fernandão. Muito mais importante que a vitória foi a disposição mostrada pela equipe, muito maior do que nas últimas partidas. (Veja os gols do jogo).

Com a vitória, o Galo reassume a vice-liderança do Campeonato Mineiro, com 20 pontos. A Pantera segue na zona de degola, com apenas quatro.

Na próxima rodada, o Democrata encara o América-MG na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Atlético-MG vai a Poços de Caldas enfrentar a Caldense, no Ronaldão. Ambos os jogos serão às 16h (de Brasília), domingo que vem. Antes, porém, o Galo tem o jogo da volta contra o Grêmio Prudente, pela Copa do Brasil, às 21h50m desta quarta-feira.

Raça e disposição


Réver amplia placar para o Galo

O Atlético-MG começou o jogo em cima do Democrata, mostrando uma postura bem diferente da dos jogos anteriores. Tanto que precisou só de 10 minutos para abrir o placar. Renan Oliveira deu lindo passe para Magno Alves, que invadiu a área e, com um toque de classe, abriu o placar para o Galo.

O gol não diminuiu o ímpeto atleticano, que continuou atacando e criando boas chances. O segundo tento atleticano saiu aos 36 minutos. Serginho cobrou falta na cabeça de Magno Alves. Após defesa de Vilar, Réver pegou o rebote e empurrou para as redes do time de Governador Valadares.
O Democrata, porém, não estava morto na partida e diminuiu o placar, aos 40. Sílvio cabeceou, Renan Ribeiro defendeu parcialmente e Fernandão chegou, todo atrapalhado, para fazer o gol.
O Galo teve mais duas chances antes do fim do primeiro, com Ricardo Bueno e Magno Alves, mas o intervalo chegou com o placar de 2 a 1 para o Atlético-MG

Jogo quente

O panorama do segundo tempo foi bem parecido com o do primeiro. O Atlético-MG continuou em cima do Democrata, que também ofereceu perigo ao gol de Renan Ribeiro em várias oportunidades.
O estreante Guilherme Santos surpreendeu a torcida, mostrando futebol ofensivo e veloz pela esquerda. Foram pelo setor de Guilherme as melhores jogadas atleticanas.

A principal arma da Pantera eram as bolas cruzadas na área. Na maioria dos lances, os jogadores do Democrata se davam melhor que a zaga do Galo.

O Galo ampliou o placar aos 33 minutos. Neto Berola, que havia entrado poucos minutos antes, no lugar de Magno Alves, sofreu pênalti. Ele mesmo bateu para fazer o terceiro gol atleticano.
Com a vitória assegurada, o Atlético-MG tocou a bola e fez o tempo passar, enquanto o Democrata tentou inutilmente diminuir o placar.

FICHA TÉCNICA:
DEMOCRATA 1 X 3 ATLÉTICO-MG

DEMOCRATA: Vilar; Lúcio, Sílvio e Marden; Cláudio, Rogério, Renê (Ely Thadeu), Vander (Serginho) e Ernani; Amilton e Fernandão (Adriano).
Técnico: José Maria Pena

ATLÉTICO: Renan Ribeiro, Rafael Cruz (Patric), Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto (Wendel), Renan Oliveira e Jackson; Magno Alves e Ricardo Bueno (Neto Berola).
Técnico: Dorival Júnior

Gols: Magno Alves, aos 10 minutos; Réver, aos 36 minutos; Fernandão, aos 40 minutos do primeiro tempo. Neto Berola, aos 33 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Vander, Fernandão, Renê, Marden, Ernani, Lúcio, Serginho e Ely Thadey (Democrata); Magno Alves, Fillipe Soutto, Renan Oliveira, Neto Berola e Patric (Atlético-MG)
Cartão vermelho: Marden (Democrata)

Competição: 9ª rodada do Campeonato Mineiro. Data: 03/04/2011.

Local: Mamudão, em Governador Valadares (MG) Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira
Auxiliares: Pablo Almeida Castro e Breno Rodrigues

COMENTÁRIO:

Finalmente uma partida de raça e vontade dos jogadores do Galo. Sofreu mais um gol como sempre, mas o time mostrou outra pegada em campo. As dispensas de Zé Luis e Ricardinho, ainda desconhecidas da torcida começam a ter algum sentido ao surgirem boatos de que alguns jogadores queriam influenciar o treinador a escalar o time considerado "ideal" por eles, além de Ricardinho ter o famoso estigma de ser traíra e de bom de lábia ao influenciar grupos de jogadores contra determinados treinadores. Foi assim com Roth e Luxa, mas desta vez não será com Dorival. Não quero julgar nem tirar conclusões precipitadas, mas a vontade que o time entrou em campo nos faz refletir sobre o que de fato houve nos bastidores do ct de Vespasiano. Detalhes deverão ser esclarecidos através de uma entrevista do presidente Alexandre Kalil, que pode anunciar algum reforço também. É aguardar e ver o que irá acontecer.

O mais importante foram os três pontos e a vaga para a próxima fase do campeonato mineiro, que será um dos mais disputados, sem a menor dúvida. O lateral esquerdo Guilherme estreou e muito bem. Não deixou nenhuma saudades do Leandro, e deverá ser o titular absoluto daqui para frente.

O resultado dá um alento e esperança para que possamos reagir e nos classificar na Copa do Brasil no jogo de quarta-feira contra o Grêmio Prudente, onde o placar de 1x0 nos dá a vaga para a próxima fase e enfrentar o Ceará. Temos time, pegada e todas as condições para seguirmos em frente! Vai Galo!!!

Saudações atleticanas,

domingo, 3 de abril de 2011

Meia Ricardinho e volante Zé Luís são dispensados pelo Galo

Do site Globo.com

Jogadores terão o contrato rescindido. Kalil marca entrevista para segunda
Por Rodrigo Fuscaldi
Belo Horizonte

Ricardinho terá o contrato com o Galo rescindido


(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)

Após a derrota para o lanterna do Campeonato Paulista, o Grêmio Prudente, pela Copa do Brasil, a diretoria do Atlético-MG tomou providências. Na tarde deste sábado, em reunião entre o presidente Alexandre Kalil, o diretor de futebol Eduardo Maluf e o técnico Dorival Júnior, ficou definido que os contratos do meia Ricardinho e o do volante Zé Luís serão rescindidos.

Os motivos do corte no elenco não foram divulgados, mas uma entrevista coletiva do presidente do Atlético-MG, nesta segunda-feira, na Cidade do Galo, promete esclarecer toda a situação. Os jogadores, assim como vários outros no grupo, vinham sendo criticados pelas atuações recentes. Ricardinho era titular de Dorival Júnior, enquanto Zé Luís sempre ficava no banco de reservas como opção.

Zé Luís jogou 101 partidas pelo Galo e foi homenageado recentemente pela diretoria. Já Ricardinho fez 77 jogos com a camisa alvinegra e marcou 12 gols. Os dois tinham contratos até o fim do ano, e os salários eram dos mais altos do elenco.

COMENTÁRIO:

Zé Luis era reserva, mas era frequentemente lembrado pela torcida para ser titular do time. Já Ricardinho era o titular e não estava deixando em nada a desejar, além de ser um cara de grupo, que dá muito apoio aos mais jovens. Complicado entender a dispensa deles, já que podiam sim sofrer críticas, mas não a ponto da torcida pedir a saída de ambos. Tem outros nomes muito mais contestados no time como Renan Oliveira, Rafael Cruz, Leandro e Ricardo Bueno que ainda permanecem no elenco. Por que será???

Fica cada vez mais nítido que Dorival Júnior está optando em apostar em jovens jogadores e aos poucos os mais experientes vão sendo retirados do elenco atleticano. Resta saber se nesta altura do campeonato teremos tempo para rearmar o time e reagir antes de sofrermos eliminações e/ou goleadas humilhantes. Tomara que não, mas que esta notícia vai pegar muita gente de surpresa, ah isso vai, sem a menor sombra de dúvida.

Saudações atleticanas,

sábado, 2 de abril de 2011

Rezar, a saída do Atlétco

Vi um post no blog do jornalista Cosme Rímoli no site R7.com no link http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/2011/04/01/rezar-a-saida-para-o-atletico-mineiro-alexandre-kalil-travou-a-reformulacao-de-dorival-junior-e-os-vexames-comecam-a-surgir/

Posto o conteúdo na íntegra, no qual o jornalista dá uma opinião franca, forte e que nos faz refletir sobre o momento do Galo. Acompanhem o relato:

Rezar, a saída para o Atlético Mineiro. Alexandre Kalil travou a reformulação de Dorival Júnior. E os vexames começam a surgir…




Alexandre Kalil é o grande responsável pelo péssimo ambiente no Atlético Mineiro.

Ele deu carta branca para Dorival Júnior fazer uma profunda reformulação no time de 2010.

Aquele que, com Luxemburgo no comando, quase foi rebaixado para a Segunda Divisão.

Se não fosse a chegada de Dorival Júnior, a equipe estaria na Série B.

Animado com o milagre feito pelo novo treinador, Kalil lhe prometeu liberdade para escolher o novo time.

Dorival acreditou e tratou de investir no time que havia imaginado para ganhar a Copa do Brasil.

Queria montar um aos moldes do Santos que deixou na Vila Belmiro.

Muito rápido com a posse de bola e marcando com muito vigor.

O meio de campo e o ataque se mostravam fundamentais nesta reformulação.

Ele só não contava que Kalil fosse viver a síndrome Zezé Perrela.

Doença que ataca os dirigentes.

Eles não podem ouvir qualquer proposta do Exterior e logo negociam seus atletas.

Sem pensar no planejamento, no futuro.

O que vale é o dinheiro hoje.

Foi assim que Diego Souza e Tardelli deixaram o Atlético Mineiro.

Dorival me confidenciou que estava fazendo um trabalho especial e queria porque queria recuperar Diego Souza.

Seria o seu jogador mais importante do meio de campo.

O articulador...

Mas a proposta do Vasco calou fundo no coração de Kalil e o jogador voltou para o Rio de Janeiro.

Quebrada a espinha dorsal que Dorival sonhou.

Depois chegou o Anzhi da Rússia.

Indicado por Roberto Carlos, Tardelli fez as malas e não quis nem saber.

Foi ganhar seu dinheiro.

Jobson também se cansou da linha dura, da falta de espaço para as noitadas e pediu para ir embora.

Outro jogador importante indo embora.

Foram três jogadores que estavam na base da reformulação.

Isso sem contar Obina, que foi para a China.

Apelando para jovens jogadores, não é de se estranhar que a equipe esteja titubeando...

Insegura, reveza boas com péssimas partidas como a de hoje contra o Grêmio Prudente.

Contra o lanterna do Campeonato Paulista, o Atlético Mineiro perdeu de pouco...

Só 2 a 1 foi injusto com o time interiorano...

Dorival tem mantido a postura olímpica de não reclamar publicamente...

As péssimas partidas do time recaem sobre os seus ombros...

Ganhou Guilherme, mas é muito pouco...

Kalil vendeu...

Kalil que compre...

Ou tudo o que ficou acertado entre ele e Dorival Júnior logo depois do milagre da permanência na Série A não vale...

Foram promessas vagas sem consistência, sem credibilidade...

E quem sofre com isso é outra vez o torcedor atleticano...

Como se empolgar com uma equipe tão obediente quanto inofensiva?

O rei do twitter, Alexandre Kalil, tem de acordar...

Cutucar os donos do cofre do BMG...

É bom olhar o descontentamento de Dorival Júnior...

Convites não faltam para ele sair.

Se a situação continuar dessa maneira absurda, não custa nada ele pedir demissão...

Ou então, Kalil deve rezar muito...

Situação que o apaixonado torcedor do Atlético Mineiro teve de aprender ao longo dos últimos anos...


COMENTÁRIO:

Se tudo isto for de fato verdade, o que não está longe de ser confirmado, vamos passar por maus bocados daqui pra frente se nada for feito para mudar isto. É nosso dever reagir logo, com ou sem as peças certas no time. Que nossos sonhos de conquistas não se tornem pesadelos sombrios e vergonhosos. Ainda há tempo Galo!

Saudações atleticanas,