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quinta-feira, 31 de março de 2011

Galo joga mal e perde para Grêmio Prudente

Em jogo de um tempo só, Prudente vence Atlético-MG e garante a volta
Com vantagem adquirida na primeira etapa, paulistas se aproveitam de acomodação do rival para forçar jogo em Sete Lagoas, na próxima quarta

por GLOBOESPORTE.COM

Grêmio Prudente e Atlético-MG fizeram o duelo de um tempo só na noite desta quinta-feira, no estádio Prudentão, interior de São Paulo. Apesar de estar na Série B do Brasileirão e ocupar a lanterna do Campeonato Paulista, o time anfitrião foi melhor que o rival, apontado como um dos candidatos ao título da competição. Os três gols foram marcados nos primeiros 45 minutos, já que na etapa final pouco se criou. Com gols de Eraldo e Juan, contra um de Magno Alves, o Prudente não só assegurou o jogo de volta, mas também uma vantagem para enfrentar o Galo na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Um empate por qualquer placar da a vaga ao Prudente ou uma derrota por um gol de diferença, desde que o time marque mais de dois tentos. O Atlético precisa vencer por 1 a 0 ou por qualquer placar, desde que com dois gols de vantagem. O resultado de 2 a 1 para o Galo leva a decisão para os pênaltis.

Pelo Campeonato Paulista, a equipe de Presidente Prudente tem compromisso neste domingo, às 18h30m, contra o Santo André, no ABC Paulista. Já o Atlético encara o Democrata GV, no mesmo horário, em Governador Valadares.



Toró domina a bola, mas é marcado de perto (Foto: Futura Press)

Prudente nem parece o lanterna do Paulista

O jogo começou em um ritmo bom, e o Grêmio Prudente nem parecia ser o atual lanterna do Campeonato Paulista. O time tocava a bola e tentava partir para o campo de ataque. O Atlético, mesmo que de forma mais cadenciada, tentava dominar o meio-campo e teve a primeira boa chance do jogo. Em cobrança de falta de Ricardinho, o goleiro Márcio foi no ângulo esquerdo e evitou a abertura do placar com boa defesa.

Mas o castigo veio três minutos depois. Após cobrança de escanteio da esquerda, Eraldo, artilheiro do Campeonato Mineiro do ano passado pelo Democrata GV, se antecipou, e dentro da pequena área fez de cabeça 1 a 0 para o Prudente. Falha das 'Torres Gêmas' Réver e Leonardo Silva, e do goleiro Renan Ribeiro.

O gol deixou ainda mais claro que o Prudente era melhor na partida. Em duas oportunidades, o time perdeu a chance de ampliar, uma com o próprio Eraldo, em chute de fora da área, e outra que começou com Juan e terminou com Serginho tirando em cima da linha. O atacante deixou Réver no chão e bateu cruzado para a defesa de Renan. No rebote, o volante do Galo e Eraldo chegaram de carrinho, mas por uma fração de segundo, o atleticano chegou antes e evitou o segundo gol.

Sem conseguir chegar no toque de bola, o time do técnico Dorival Júnior recorreu a uma velha arma: o lançamento longo de Ricardinho. O camisa 10 acertou belo passe do meio-campo para Magno Alves. Na meia-lua, ele matou no peito e girou batendo para empatar: 1 a 1 e belo gol do Magnata.

Mas não deu tempo de comemorar, já que menos de três minutos depois, o Grêmio Prudente chegou ao segundo gol, também com uma bela jogada. Raí carregou com liberdade pela esquerda e descolou ótimo cruzamento para Juan. Nas costas do lateral Leandro, ele bateu de primeira, cruzado, sem chances para Renan Ribeiro.

Com o placar em 2 a 1 e sem conseguir reagir, o Galo ainda viu o árbitro deixar de marcar um pênalti para o adversário, em uma entrada de Leandro em Juan.

Segundo tempo sofrível

Na volta do intervalo, Dorival fez duas alterações. Tirou Renan Oliveira e Ricardo Bueno para as entradas do estreante Leleu e do atacante Neto Berola. Se a intenção era dar velocidade ao time, não foi isso que se viu nos primeiros 15 minutos. Com um futebol apagado, burocrático e sem criação, o time não chegou sequer a ameaçar o goleiro Márcio. Os donos da casa também não criavam muito, apegados ao placar de 2 a 1 que daria boa vantagem para o jogo de volta, em Sete Lagoas.

O tempo passava, e o panorama do jogo continuou o mesmo. Ao contrário dos primeiros 45 minutos, o jogo caiu muito, e os times sequer chutaram a gol. O Galo não demonstrou interesse em inverter o placar, enquanto o Prudente até que tentou ir ao ataque, mas sem qualidade.
Sem que ninguém tentasse mudar este quadro, o jogo se arrastou até os 49 minutos do segundo tempo, já que o árbitro descontou tudo que tinha direito. Mas os times não conseguiram mais mostrar um bom futebol.

FICHA TÉCNICA:

GRÊMIO PRUDENTE 2 X 1 ATLÉTICO-MG

PRUDENTE:
Márcio; Wanderson Cafu, Douglas, Ednei e Raí; Anderson Pedra, Daniel, Saldanha (Alceu) e Elivelton; Eraldo (Rhayner) e Juan (Léo) Técnico: Márcio Goiano

ATLÉTICO:
Renan Ribeiro; Rafael Cruz, Réver, Leonardo Silva e Leandro; Toró, Serginho, Renan Oliveira (Leleu) e Ricardinho (Bernard); Magno Alves e Ricardo Bueno (Neto Berola)
Técnico: Dorival Júnior

Gols: Eraldo, aos 10 e Juan aos 37 do 1º tempo (Prudente); Magno Alves, aos 34 do 1º tempo.

Cartões amarelos: Wanderson Cafu e Juan (Prudente); Serginho e Leonardo Silva (Atlético-MG)

Motivo: Copa do Brasil. Local: Estádio Prudentão, em Presidente Prudente (SP). Data: 31/03/2011.
Árbitro: Antônio Denival de Morais. Auxiliares: Gílson Bento Coutinho e Marcos Rogério da Silva.

COMENTÁRIO:

Já não é mais novidade que a defesa terminou mais um jogo tomando gol. No primeiro gol desatenção total do Renan Ribeiro e no segundo o Leandro ficou no mundo da lua imaginando a via láctea, um cochilo que não se pode dar em partidas como estas. O Atlético jogou muito mal, muito burocrático, sem criatividade no meio, Renan Oliveira completamente apagado em campo, Ricardo Bueno com a mesma ruindade de sempre, ele vai decretando a cada partida o final de seu ciclo no Galo. Tem que sair, pois contar com seu futebol para vencermos vai ser na base do sofrimento.

As saídas de Tardelli e Obina continuam sendo sentidas pelo time, que padece de um homem de referência. Berola é um jogador de grupo, e está longe de ser craque. É chegada a hora do Dorival dar uma sintonia fina na equipe, pois as decisões estão chegando, e, ao invés de melhorarmos, pioramos, e muito a performance da equipe.

Daniel Carvalho nunca entra em forma, será que está valendo a pena insistirmos tanto com ele? Será que ele vai conseguir dar a volta por cima? Ele quer de fato jogar no Galo? São perguntas que ainda não consigo ter a resposta. Está difícil.

Para o jogo de volta o Galo precisa vencer por 1x0 para se classificar. Mas tomando gol todo jogo será que vamos conseguir passar pelo Prudente para enfrentarmos o Ceará na próxima fase? Se continuar do jeito que está não será possível prosseguir na competição. Reage Galo!

Já o Kalil precisa reforçar a equipe com urgência, ou o Galo terá um primeiro semestre com eliminação na Copa do Brasil e até no campeonato mineiro se nada for feito. E pelo amor de Deus, reviver o pesadelo da zona de rebaixamento no campeonato brasileiro não, isso não. Acorda presidente!

Saudações atleticanas,

terça-feira, 29 de março de 2011

Eduardo Maluf confirma que Jobson pediu para voltar ao Botafogo

Do site Globo.com




O atacante Jobson está praticamente fora do elenco do Atlético-MG. Quem confirmou a notícia foi o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf. O dirigente, em entrevista ao programa 'Na Rede', comandado pelo comentarista Bob Faria, disse que o jogador comunicou que não conseguiu se adaptar a Belo Horizonte e, por isso, gostaria de retornar ao Rio de Janeiro.

- Há uma semana, ele nos procurou e disse que gostaria de ir para o Rio, que não se adaptou, que queria voltar. Colocamos que ele ficasse à vontade para decidir isso. Fomos objetivos com ele. Sempre soubemos dos problemas dele, mas independentemente de ter um jogador bom, gostaríamos de recuperar um cidadão. Sabíamos que tipo de pessoa ele é. Tem dia que ele está bem, tem dia que quer ir embora.

Eduardo Maluf, mostrando certo desapontamento, disse que Jobson, mesmo tendo oportunidades no time titular de Dorival Júnior, se mostrou insatisfeito.

- Ele, como titular, disse que não estava feliz, que não era aquilo que ele esperava. Vamos respeitar isso. Vamos procurar o Botafogo e ver o que precisamos. Vamos tomar essa decisão nesta tarde. Vamos respeitar a vontade dele, não queremos ninguém insatisfeito aqui. Temos as normas que não abrimos mão, mas se ele quiser sair, vamos acertar isso.

O vice-presidente de futebol do Botafogo, André Silva, no entanto, ainda não tem informações sobre o desejo do jogador.

- Não tenho conversado com o atleta ou com empresário, não sei realmente de nada disso. Confesso que já ouvi comentários a respeito. Mas nada oficial. Nem por parte do atleta ou do Atlético-MG.

Temos uma excelente relação com o Maluf, e ele não falou nada. Tenho certeza que, se tivesse, ele ligaria para mim ou para o Anderson Barros. Vou ser sincero. Não tenho acompanhado o trabalho do Jobson lá. Passamos por semana tumultuada aqui, com troca de técnico. Confesso que não tenho acompanhado, mas, às vezes, falo com Maluf, e ele me diz que ele está indo bem.

Aconteceram alguns probleminhas, mas a coisa está caminhando de uma forma normal.
Nesta semana, os rumores de que Jobson estaria insatisfeito no Atlético-MG ganharam força na imprensa esportiva. O atacante chegou por empréstimo à equipe mineira neste ano, após duas temporadas no Botafogo. Em 2011, disputou cinco jogos, com dois gols marcados, ambos pela Copa do Brasil. A diretoria atleticana entrará em contato com a do Botafogo para resolver a questão, já que existe um contrato de empréstimo em vigor.

COMENTÁRIO:

O início de ano prometia uma forte competitividade no ataque com tantos atacantes no elenco alvinegro. Com a saída de Tardelli após solicitar saída alegando almejar independência financeira e a de Diego Souza, que estava insatisfeito com a reserva, chegou a vez de Jobson pedir para retornar ao Botafogo alegando dificuldade de adaptação à Belo Horizonte. Na realidade o que houve foi um controle maior do Atlético sobre a vida particular do jogador, que sempre abusou fora de campo, com atitudes que são feitas por pessoas que normalmente não são atletas.

Enfim, o Galo fez sua parte, que foi a de tentar fazer do Jobson um jogador profissional de futebol. Pena que o mesmo tenha recusado. É uma perda considerável para o ataque, mas o Galo não pode parar e deve repor o quanto antes. Jogador querendo mostrar serviço e ansioso por uma oportunidade não faltam por aí. É pesquisar, analisar e trazer o jogador certo para a equipe. Às vezes fica a impressão de que algo anda errado no Atlético, mas na realidade quem vier para jogar no Galo tem que querer acima de tudo jogar futebol e ser vencedor com nossa camisa. Caso contrário que vá buscar o que deseja longe do Ct de Vespasiano.

Vamos aguardar para ver se virão novidades em breve.

Saudações atleticanas,

domingo, 27 de março de 2011

Atlético pode contratar um novo Obina

Do site ig.com.br


Atacante destaque do América-TO no Mineiro, deve chegar ao clube que tem um Obina como ídolo da torcida

Victor Martins, iG Belo Horizonte | 26/03/2011 15:10A+A-



Jonatas Obina é vice-artilheiro do Campeonato Mineiro com oito gols


Com oito gols no Campeonato Mineiro e um apelido de artilheiro, o atacante Jonatas Obina, do América de Teófilo Otoni, ganhou projeção dentro de Minas Gerais. O contrato com o clube atual vai até o final da disputa do Estadual, o que facilita ainda mais para os interessados no jogador. Grades clubes do Brasil já ligaram para ele, como o Cruzeiro e uma equipe do Rio de Janeiro, mas o destino do atacante deve ser o Atlético-MG.

Concentrado para partida entre América-TO e Guarani, Jonatas Obina atendeu ao iG e garantiu não saber qual vai ser o seu destino depois do Estadual. “Meu empresário (Roberto Tibúrcio) não me falou nada. Ele só me passa quando estiver fechado”, garantiu o jogador de 25 anos.

No que depender da família, Jonatas Obina diz que vai dar empate. O pai João Divino é cruzeirense, já a mãe Liliane Gomes é torcedora do Atlético-MG. Eles moram em Sete Lagoas, cidade natal do atacante. Então, o desempate familiar pode ser feito pela esposa Adriana Paiva. Apesar de paulistana, ela foi criada no Sul de Minas e é atleticana. A simpatia com o clube alvinegro cresceu ano passado, ao ver a história do goleiro Renan Ribeiro, que tem uma irmã de apenas 15 anos com câncer.

“Conheço Belo Horizonte, é uma cidade muito boa. Temos muitos amigos aí, que ficaram sabendo do interesse do Atlético-MG. Eu torço para tudo dar certo”, revelou Adriana ao iG.

Feliz com o interesse que despertou nos grandes clubes do Brasil e até mesmo em equipes do exterior, Jonatas Obina não se esquece dos companheiros. Para ele, depois do Mineiro, todos vão conseguir bons contratos. “Fico feliz com o interesse, mas tenho de ressaltar o grupo. Temos uma equipe forte e cada um vai conseguir coisa boa mais na frente. O sucesso não só meu, é do grupo todo”.

Titular da camisa 9 do Atlético-MG, Ricardo Bueno é alvo de críticas por parte da torcida. Embora garanta que ainda não esteja acertado com o Atlético-MG, Jonatas Obina se mostra tranquilo diante da pressão feita pelos atleticanos nos atuais atacantes do elenco.

“Tudo no futebol é trabalho e confiança. Obina e Diego Tardelli marcaram suas passagens pelo Atlético-MG e outros atacantes também podem. Basta ter a confiança e a paciência da torcida”.

Obina

Apesar de ter nascido em Sete Lagoas, Jonatas se considera de Três Corações. Foi lá que conheceu a esposa Adriana e também recebeu o apelido de Obina. Tudo começou em 2008, quando atuava pelo Tricordiano. Mas o Jonatas Obina ganhou força no ano seguinte, quando foi o artilheiro do América-TO no Módulo 2 do Campeonato Mineiro, com 13 gols, e classificou a equipe para o Módulo 1, pela primeira vez na história.

Engana-se quem pensa que Jonatas não gostou do apelido. O fato de carregar Obina no nome tem lhe aberto portas e dado destaque, é claro que em função dos gols que tem feito com a camisa do América-TO. “É claro que ter um apelido assim ajuda, ainda mais porque eu não escolhi. Recebi o apelido dos antigos companheiros do Tricordiano e gostei. Como fui artilheiro em 2009, e o Obina original também é artilheiro, pegou de vez”.

Obina, o original, como o próprio Jonatas descreve, teve uma boa passagem pelo Atlético-MG. Foram 27 gols em 39 partidas. A simpatia da torcida alvinegra com o atacante começou desde a sua chegada, quando foi recebido por mais de 200 torcedores no aeroporto. Com o passar dos tempos e os gols, a empatia entre jogador e torcedor foi só aumentando. Obina se tornou ídolo do Atlético-MG ao marcar três gols no clássico com o Cruzeiro, pelo Brasileiro.

Chegar ao Atlético-MG com o apelido de Obina onde o jogador brilhou, pode ser um ponto positivo para Jonatas. O atacante do América-TO já sabe que pelo menos o carinho da torcida atleticana vai ser maior, mas não o suficiente. “Caso seja verdade (acerto com o Atlético-MG), o apelido pode ajudar sim. A torcida do Atlético-MG gosta do Obina e posso chegar ao clube com esse carinho. Mas é preciso ter calma”.

De olho no interior

O Atlético-MG não confirma que tenha procurado por Jonatas Obina ou qualquer outro atleta que disputa o Campeonato Mineiro. Segundo o diretor de futebol do clube, Eduardo Maluf, o Atlético-MG apenas está atento aos jogadores que estão se destacando no interior do estado.

“Estamos atentos aos jogadores que estão sobressaindo nos jogos. O Jonatas Obina é um jogador que está despontando no Mineiro. O parceiro de ataque dele, o Rogélio, também. Tem o Luiz Fernando do Guarani, o meia do Villa, o Palermo. A gente fica atento, nada mais do que isso”.

COMENTÁRIO:

Após muitos anos sem um time do interior apresentar jogadores para os times grandes da capital, parece que pelo menos o América - TO teve a mentalidade de formar um time jovem para disputar o campeonato mineiro. Este jogador tem feito um ótimo campeonato e acredito que pode sim ser uma boa aposta para o Galo. É um jogador trombador, ao estilo do Obina que esteve no Atlético ano passado, porém é canhoto. Acho que pode dar certo, tem raça e vontade. Acho que o ataque com ele e o Guilherme pode dar muito certo. Quem sabe ele não venha? O Luiz Fernando do Guarani de Divinópolis é outro excelente jogador, que pode dar um toque de criatividade no meio. Vamos aguardar o que vem por aí!!!

Saudações atleticanas,

sábado, 26 de março de 2011

A Massa

Texto antológico de Armando Nogueira sobre a fantástica torcida atleticana. Este mesmo Armando que faleceu no dia 29 de março do ano passado. Boa leitura!!!

“A Massa”

* Armando Nogueira




Torcidas, haverá as mais numerosas (Flamengo) ou mais conhecidas por sua grandeza (Corinthians), mas nenhum séqüito futebolístico brasileiro se compara a massa do Clube Atlético Mineiro em mística apaixonada, em anedotário heróico, em poesia acumulada ao longo dos anos. “A Massa”, como é simplesmente conhecida em Minas Gerais, compartilha com a torcida corintiana (”A Fiel”) a honra de deixar-se conhecer com um substantivo ou adjetivo comum transformado em nome próprio, inconfundível. A Fiel, A Massa: poucas outras torcidas terão realizado tal operação de mutação de um nome comum em nome próprio. No caso do atleticano, a alma do time não é senão a alma da torcida.

Toda a mística da camisa, das vitórias sobre times tecnicamente superiores (e também das derrotas trágicas e traumáticas), emana da épica, das legendárias histórias que nutre sua apaixonada torcida: nem o Urubu, nem o Porco, nem o Peixe, nem a Raposa, nem o Leão, nem nenhum animal mascote se confunde com o nome do time, com sua identidade, com sua alma mesma, como o Galo com o Atlético Mineiro. Nenhum outro time é conhecido por tantas vitórias improváveis só conquistadas porque a massa empurrou. ”Quem possui uma torcida como esta, é praticamente impossível de ser derrotado em casa” (Telê Santana). Pelos ídolos de 69 ou 70, o timaço do Cruzeiro já tetra ou pentacampeão entrava em campo mais uma vez e parecia que de novo ia humilhar o Atlético. Mesmo naquele clássico durante vacas tão magras, a massa atleticana era, como sempre foi, maioria no Mineirão.

Impotente, ela viu Dirceu Lopes abrir o placar e o time do Cruzeiro massacrar o Galo durante 45 minutos. No intervalo, a massa que cantava o hino do Atlético foi inflamada por um recado de Dadá Maravilha pelo rádio: “Carro não anda sem combustível.” A fanática multidão encheu-se de brios, fez barulho como nunca, entoou o grito de guerra, encurralou sonoramente a torcida cruzeirense, e o time do Atlético – infinitamente inferior, liderado pelo artilheiro Dario e pelo seu grande goleiro (como é da tradição atleticana) Mazurkiewcz – virou o placar para 2 x 1 sobre o escrete azul, e abriu caminho para a reconquista da hegemonia em Minas, selada com o título estadual de 70 e o Brasileiro de 71. Nenhum dos jogadores atleticanos presentes nessa vitória jamais se esqueceu da energia que emanava das arquibancadas, e que literalmente ganhou o jogo.

Se houver uma camisa alvinegra pendurada no varal num dia de tempestade, o atleticano torce contra o vento.” O achado do cronista Roberto Drummond resume a mitologia do Galo : contra fenômenos naturais, contra todas as possibilidades, contra forças maiores, a torcida atleticana passa por radical metamorfose e se supera. Superou-se tantas vezes que já não duvida de nada, e cada superação reforça ainda mais a mística, como uma bola de neve da paixão futebolística. Nenhum atleticano hesitaria em apostar na capacidade da Massa de transformar o impossível em possível a qualquer momento, de fazer parar aquela tempestade que açoita o pavilhão alvinegro deixado solitário no varal.

Não surpreende, então, o sucesso que tiveram os jogadores uruguaios que atuaram no Atlético Mineiro, do grande Mazurkiewcz ao maior lateral-esquerdo da história do clube, Cincunegui. Se há uma mística de garra e amor à camisa que se compara à atleticana, é a da celeste, não mineira, mas uruguaia. Só à seleção uruguaia a pura paixão por um nome e um símbolo levou a tantas vitórias inacreditáveis, improváveis, espíritas, ou puramente heróicas.

Ao contrário das torcidas conhecidas por sua origem étnica (Palmeiras Cruzeiro, Vasco), por sua origem social (Flamengo, Fluminense, Grêmio, São Paulo), ou por seu crescimento a partir de uma grande fase do time (Santos, Cruzeiro), qualquer menção da torcida do Atlético Mineiro evoca, invariavelmente, a substância mesma que constitui o torcer. O amor ao time na vitória e na derrota, o apoio incondicional, a garra, a crença de que sempre é possível virar um resultado.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Atlético, 103 anos: os 22 que se tornaram milhões de apaixonados

Do site Globo.com

Galo comemora aniversário esperando grande reforço para brigar por títulos

Por Marco Antônio Astoni
Belo Horizonte

No dia 25 de março de 1908, 22 estudantes de Belo Horizonte se reuniram no coreto do Parque Municipal, no coração da capital mineira, para fundar o Clube Atlético Mineiro. A primeira sede do clube foi o porão da casa de um dos fundadores, e o primeiro campo tinha 70 metros de comprimento por 30 de largura, marcas bem inferiores às medidas oficiais.




O jogo de estreia foi contra o Sport, também de Belo Horizonte, e o Athletico Mineiro Football Club, nome do clube na época, venceu por 3 a 0, com gols de Aníbal, Zeca e Mário. O Atlético-MG foi crescendo e ganhando popularidade e, em 1915, se tornou o primeiro campeão estadual em Minas Gerais.

Nesta sexta-feira, o Galo, apelido que só surgiu nos anos 1940, completa 103 anos de existência. É difícil pensar que aqueles 22 estudantes do Parque Municipal pudessem imaginar a grandeza do que estavam criando. Hoje, o clube tem o melhor centro de treinamentos do Brasil, é o maior vencedor do Campeonato Mineiro, com 40 títulos, e possui o que muitos chamam de seu maior patrimônio: uma legião de mais de cinco milhões de torcedores fanáticos.

Ídolos

Em pé: João Leite, Orlando, Osmar Guarnelli, Luizinho, Cerezo e Jorge Valença. Agachados: Pedrinho, Geraldo, Palhinha, Reinaldo e Éder Aleixo.


O Atlético-MG sempre foi marcado pela garra com que disputa as partidas. Para ser ídolo da torcida atleticana, o jogador tem que ter esse perfil. Foram muitos nos 103 anos do clube, uns com mais técnica, outros com toque de bola mais refinado. Mas o certo é que todos eles se doavam ao máximo dentro do campo, jogando com muita raça e dedicação. Se não for assim, a torcida não perdoa.

Ao longo dos anos, vários jogadores conquistaram a torcida do Galo. Reinaldo, Kafunga, Mário de Castro, Ubaldo, Said, Toninho Cerezo, Éder Aleixo, Marques e Luizinho são os maiores exemplos.


Éder Aleixo


Conquistas

Além dos 40 títulos do Campeonato Mineiro, o Galo se orgulha de ter sido o primeiro campeão do Campeonato Brasileiro, nos moldes como é disputado hoje. Em 1971, um gol de Dadá Maravilha sobre o Botafogo calou o Maracanã e deu ao Atlético-MG o título mais importante de sua história.

Em 1937, o Galo foi campeão dos campeões estaduais, ao vencer um quadrangular com Fluminense, Portuguesa e Rio Branco-ES. O clube também já conquistou duas copas Conmebol, em 1992 e 1997, além de vários torneios internacionais, como o tradicional Ramon de Carranza, na Espanha.

Patrimônio

Cidade do Galo


Após vários anos com dificuldades em conseguir um bom lugar para as atividades do time profissional, com treinamentos nas sedes campestres do clube e em campos de várzea nas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, o Atlético-MG inaugurou a Cidade do Galo, em Vespasiano, a 27 quilômetros da capital. Ano passado, um estudo da Universidade Federal de Viçosa, em parceria com o SporTV, apontou o CT como o melhor centro de treinamentos do Brasil.

Dois anos antes, em junho de 2008, a Cidade do Galo recebeu a Seleção Brasileira, que se hospedou e se preparou no local para o jogo contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

O Galo possui também, além de sua sede social, no tradicional bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, dois clubes sociais e um shopping center, que terá sua administração total a partir de 2026.

Time

O Atlético-MG foi um dos times que mais investiram para a temporada 2011. Foram contratados nada menos que 13 reforços. Nomes como Richarlyson, Magno Alves, Jobson, Toró, Leonardo Silva e Guilherme se juntaram a Réver, Ricardinho e Daniel Carvalho, o que dá ao Galo um dos melhores plantéis do Brasil.

O time luta pelo bicampeonato mineiro e pela inédita conquista da Copa do Brasil, para voltar a participar da Taça Libertadores, competição que o clube não disputa desde o ano 2000.

Comemorações

O Atlético-MG não preparou nenhuma grande festa para a comemoração dos seus 103 anos. A programação oficial do clube prevê apenas um culto ecumênico na Catedral da Boa Viagem, localizada na região central de Belo Horizonte.

O presente para a torcida, entretanto, ainda não chegou. O presidente Alexandre Kalil promete trazer mais um grande jogador para reforçar o elenco. Nomes como Adriano, Diego, Taison e Cleiton Xavier são especulados. O anúncio pode ser feito ainda nesta sexta-feira. Então é bom a torcida ficar de olho no Twitter do presidente, que é onde ele anuncia os reforços, enquanto estiver comemorando os 103 anos do clube.

COMENTÁRIO:

Parabéns Atlético, time mais antigo das Minas Gerais, time do povo, que nunca discriminou ninguém, seja a pessoa, rica, pobre, branca, negra, dentre outras diversas diferenças existentes entre as pessoas. Símbolo da raça e da luta de uma nação o Galo é pura tradição no futebol brasileiro. Parte desta representatividade e força é demonstrada através do hino, ao afirmar com todas as letras que "Nós somos do Clube Atlético Mineiro", "jogamos com muita raça e amor", lutar, lutar, lutar com toda nossa raça pra vencer" dentre outras passagens deste fantástico hino. Que venham muito mais histórias recheadas de conquistas e glórias para engrandecermos ainda mais ao Clube Atlético Mineiro, Galo forte e vingador!

Saudações atleticanas,

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dorival faz o que Luxemburgo deveria ter feito

Este tópico foi criado pelo excelente jornalista Chico Maia, que fez uma boa análise a respeito da atual situação do time. Repasso seus comentários na íntegra.

Aí está o link de seu blog no http://blog.chicomaia.com.br/2011/03/24/dorival-faz-o-que-luxemburgo-deveria-ter-feito/#comments

Dorival faz o que Luxemburgo deveria ter feito

O Campeonato Mineiro é laboratório mesmo, o momento certo para testar jogadores e formações táticas, coisa que o Vanderlei Luxemburgo não fez ano passado.

Quis montar um novo time na competição principal que viria e se deu mal, quase rebaixando o Atlético.

Acredito que o Dorival Júnior vai achar a formação ideal antes do Brasileiro, mas o Galo continua devendo à sua torcida.

Este 1 x 1 com o Uberaba foi um bom jogo de se ver, mas o time mostrou, de novo, as suas deficiências.

É difícil entender o por que de um Magno Alves na reserva; e ainda por cima sendo escalado quando falta pouco tempo para o jogo acabar.

Réver precisa parar de querer só jogar bonito e lembrar que os grandes beques da história dão chutões quando é necessário. Mais uma vez perdeu uma bola que quase resultou em gol do adversário.

Gostei do Bernard, mesmo como lateral. Nem tanto pelo que jogou, mas pela personalidade. Tímido no início, foi se soltando, com o incentivo dos jogadores mais experientes, como o Ricardinho, principalmente. Cruzou algumas boas bolas, mostrou habilidade e teve uns lampejos do camisa 10 que vi no Democrata.

Acredito que se for testado com essa 10 no Galo, vai se sair melhor ainda. Especialmente porque o time está carente de um jogador nessa posição.

Richarlyson teve atuação discreta na lateral esquerda. Esse Guilherme, contratado para a posição, precisa entrar logo em forma, para Dorival Júnior ver se conseguiu alguém à altura para o lugar.

Ricardinho voltou a ditar o ritmo do meio, com boa atuação. O resto do meio e o ataque correram muito, mas sem eficiência nas finalizações.

Mesmo com toda pressão e rejeição da torcida Ricardo Bueno fez um bom jogo e com este gol vai se garantir mais uns jogos como titular. Se mantiver a média de um gol por partida, vai poder usar a frase do Zagallo “vocês vão ter que me engolir”.

O Uberaba não foi aquela vaca morta que tomou de quatro do Palmeiras; eliminado em casa da Copa do Brasil, no jogo de ida.

Parecia time grande e encarou com muita personalidade o Galo em casa. Que pena que este Maurinho não tenha se cuidado pessoalmente quando estava no auge. Joga muito e criou as principais jogadas de ataque do Zebu, além de obrigar Richarlysson a se segurar no campo defensivo.

Se tivesse fôlego, estaria jogando em qualquer grande clube do Brasil, que sofre com a falta de bons laterais.

Achou que a vida se resumia em festivais e chutou o balde.

Ou bebeu o balde, ou outra coisa, sabe-se lá!

COMENTÁRIO:

O Atlético também pecou e muito na movimentação, foi um time muito previsível, os jogadores pouco inspirados, o time trocava passes e não tinha um jogador de criação, e nem um jogador de penetração na defesa adversária. Renan Oliveira precisa se apresentar ao jogo, fica muito escondido, apagado, falta energia e dinâmica a ele. Bernard no lugar do Renan de repente pode ser uma boa idéia. Teremos uma semana para encontrarmos o ajuste ideal antes do confronto com o Grêmio Prudente pela Copa do Brasil na próxima quinta-feira 31/03. Até lá fica a esperança de que Dorival ache o equilíbrio ideal para o time conseguir no mínimo um bom resultado em São Paulo caso a vaga não se confirme de imediato.

Saudações atleticanas,

Galo vacila e empata com Uberaba

Atlético e Uberaba fizeram um jogo morno e com poucas emoções na Arena do Jacaré. O jogo representava a possibilidade do Galo empatar com o Cruzeiro em número de pontos na tabela de classificação do campeonato mineiro. Já para o Uberaba era o jogo da vida, para tentar escapar da zona da degola. O Galo até saiu na frente, porém a defesa atleticana levou gol mais uma vez e o jogo acabou empatado em 1x1. Com este resultado o Galo é o vice-líder com 17 pontos, um a mais que o América, o terceiro colocado, e dois a menos que o líder Cruzeiro.




O jogo

O primeiro tempo foi de pressão territorial do Galo sobre o Uberaba, que poucas chances teve de atacar o gol de Renan Ribeiro, mas que chegavam sempre com certo perigo quando se aproximavam da meta alvinegra. Nas chances criadas pelo Galo as bolas passavam muito próximas do gol ou eram interceptadas pelo goleiro Fernando, que teve trabalho nos chutes de Ricardinho e Renan Oliveira. Foram criadas outras oportunidades através de Richrlyson e Ricardo Bueno, mas o placar terminou em 0x0 no primeiro tempo.

Já no segundo tempo o Galo começa levando um susto. Após falha de Réver, o Uberaba teve uma ótima chance, porém defendida por Renan Ribeiro. Em seguida sai o grito de gol da garganta do torcedor atleticano. Jobson foi a linha de fundo e cruzou na área para Ricardo Bueno, que de cabeça pôs o Galo em vantagem no placar.

A alegria atleticana, porém, durou pouco. Quando tudo parecia favorecer a equipe alvinegra, que aparentava estar mais próximo de ampliar a vantagem do que ceder o empate, o atacante Bruno do Zebu chutou duas vezes para empatar o jogo para o Uberaba.

Após o empate Dorival Júnior colocou Magno Alves e Neto Berola. Com três atacantes o time pressionou como nunca em busca do gol da vitória. O Uberaba respondia com contra-ataques perigosos que levaram enorme perigo ao gol de Renan Ribeiro.

Já nos instantes finais o Atlético passou a utilizar as bolas cruzadas na área em busca de algum de seus atacantes, mas os mesmos perderam praticamente todos os confrontos com os defensores do Uberaba. Quando os defensores do Uberaba não conseguiam alcançar a bola, o goleiro Fernando interceptava as bolas mais perigosas, impossibilitando o segundo gol do Galo que teimou em não sair. Insatisfeita ao final do jogo a torcida alvinegra ironizou o time gritando olé quando o Uberaba tinha a posse de bola e vaiou muito o time após o apito final do juiz.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG X UBERABA

ATLÉTICO:
Renan Ribeiro; Bernard, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Toró (Mancini) (Magno Alves), Serginho, Renan Oliveira e Ricardinho; Jobson (Neto Berola) e Ricardo Bueno
Técnico: Dorival Júnior

UBERABA:
Fernando; Maurinho, Rodrigão, Felipe Nogueira (Alemão) (Hugo) e Bruno Campos; Balduino, Ricardo, Gabriel e Cristiano Brasília; Rômulo (Juninho Cearense) e Marcinho
Técnico: Nenê Belarmino

Gols: Ricardo Bueno (aos 4 do 2º tempo); Bruno Campos (aos 9 do 2º tempo)
Cartões amarelos: Ricardo, Felipe Nogueira, Marcinho e Balduíno (Uberaba); Leonardo Silva (Atlético-MG)

Motivo: 8ª rodada do Campeonato Mineiro. Data: 23/03/2011. Local: Arena do Jacaré, Sete Lagoas.

Árbitro: Igor Junio Benevenuto (FMF) Auxiliares: Marcus Vinícius Gomes (CBF/FMF) e Janette Mara Arcanjo (CBF/FMF)

COMENTÁRIO:

Mais um jogo e mais uma vez a defesa apresenta falhas que desta vez comprometeram um resultado. Ainda não foi desta vez que saímos de campo sem sofrer um gol. O pior de tudo isso é constatar que estamos no campeonato mineiro, com times muito mais fracos tecnicamente que os times do campeonato brasileiro, da Copa do Brasil e da Sul Americana. É preciso ajustar de vez a defesa, ou vamos amargar muitos resultados negativos daqui para frente.

Já a saída de Diego Tardelli começa a ser sentida. Com um ataque pouco criativo e ineficaz está difícil vencer. De ataque arrasador com Tardelli e Berola, passamos a não mais assustar os defensores dos outros times. As jogadas são previsíveis e não há um passe genial, ou um drible desconcertante que abra uma defesa fechada. Guilherme chega mas só irá jogar a um mês, no mínimo. Tempo suficiente para amargarmos resultados negativos se nada melhorar daqui para frente. O Galo precisa se impor contra times do nível do Uberaba. Com todo o respeito que o Uberaba merece o Galo tinha a obrigação de vencer, mesmo que o jogo representasse uma legítima decisão para o Zebu.

Dorival Jr. defende Ricardo Bueno ao escalá-lo pois só assim vamos ver se ele serve ou não para vestir a camisa do Galo para as competições que virão. Porém a impaciência da torcida com ele é total. Mesmo com dois gols anotados nos últimos jogos o rapaz não tem tranquilidade para trabalhar e não tem apoio em hora nenhuma. Dorival afirma que precisa dar a ele uma sequência de jogos e que viu evolução na performance do atleta, que pouco jogou no ano passado e neste ano também, graças a titularidade absoluta de Tardelli. Será necessário aguardar um pouco mais para que vejamos se ele será ou não o jogador que todo clube deseja. Muitos já afirmam categoricamente que ele não serve, mas tudo pode acontecer. Não nos resta outra alternativa que não seja torcer (ou aguardar ele sair do time) para que ele possa dar certo (ou não).

O momento é preocupante. As laterais continuam devendo, a marcação está afrouxada, muito individualismo, uma instabilidade que requer trabalho intenso para que o time melhore e transmita confiança e força ao torcedor através de resultados convincentes.

Acredita Galo!
Saudações atleticanas,

domingo, 20 de março de 2011

Galo vence Villa Nova no apagar das luzes e anuncia Guilherme ex-Cruzeiro como reforço para o ataque.

Do site Globo.com


Por Marco Antônio Astoni
Sete Lagoas, MG




Foi sofrido, mas o Atlético-MG voltou a vencer no Campeonato Mineiro. Na tarde deste domingo, o Galo bateu o Villa Nova-MG por 2 a 1, de virada, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e evitou o terceiro tropeço seguido no estadual - o time vinha de empate com o Ipatinga (2 a 2) e derrota para o América-MG (2 a 1). Palermo abriu o placar para o Leão do Bonfim, e Ricardo Bueno e Anderson Uchoa (contra), este aos 47 minutos do segundo tempo, fizeram os gols da vitória atleticana.

Com o resultado, o Atlético-MG assumiu a segunda posição na tabela, com 16 pontos, ao lado do América-MG, mas leva vantagem no número de gols marcados (19 contra 16 do Coelho). O Villa Nova-MG manteve-se com 11 pontos, na sexta colocação, a um ponto do Tupi (quinto lugar, mas com um jogo a mais) e do América de Teófilo Otoni, último time do G-4.

O Atlético-MG volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), quando recebe o Uberaba, novamente em Sete Lagoas. O Villa Nova enfrentará o Ipatinga, no domingo, às 16h, no estádio Castor Cifuente, em Nova Lima.

Enquanto os jogadores do Galo conquistavam a vitória em campo, o presidente do clube, Alexandre Kalil, estava na Ucrânia, onde onde acertou a contratação do atacante Guilherme, ex-Cruzeiro.

Villa ofensivo, Galo apático

Apesar de jogar fora de casa, o Villa Nova não começou recuado. O Leão do Bonfim também saiu para o jogo, o que tornou a partida aberta e bem disputada. Antes mesmo de o Galo criar a primeira chance efetiva de gol, os visitantes abriram o placar. O goleiro Wagner lançou a bola para o argentino Palermo, que dominou, invadiu a área e bateu na saída de Renan Ribeiro. Foi a quinta vez, em sete jogos no Campeonato Mineiro, que o Atlético-MG saiu atrás no placar.

O gol do Villa não mudou a forma de jogar do Galo, que seguiu lento e desorganizado em campo. As jogadas mais perigosas eram as bolas cruzadas para Ricardo Bueno tentar o cabeceio, mas nenhuma delas assustou o goleiro Vagner. Em contrapartida, o Leão chegava bem ao ataque, em várias oportunidades, principalmente pelo setor direito, aproveitando brechas deixando pelo jovem Eron.

Aos 35, por muito pouco o Villa não ampliou. Allan fez bela jogada e deu excelente passe para Marinho. O veterano atacante, de frente com Renan Ribeiro, chutou em cima do goleiro atleticano. As chances ficaram mais raras até o fim do primeiro tempo. Leonardo Silva ainda tentou de cabeça, e Ricardo Bóvio, de falta, mas o Villa Nova conseguiu levar a vantagem parcial para o intervalo.

No último lance, a torcida alvinegra perdeu de vez a paciência com Ricardo Bueno, após um gol perdido pelo atacante, aos 44 minutos. Além de vaiá-lo, gritou insistentemente o nome de Neto Berola.

Mudanças e jogo equilibrado

O técnico Dorival Júnior atendeu ao pedido da torcida, mas em parte. Mandou Neto Berola para o jogo no segundo tempo, mas o sacado não foi Ricardo Bueno, e sim Wesley. Se o Atlético-MG não voltou do intervalo jogando com brilhantismo, pelo menos demonstrou mais vontade. Neto Berola e Jobson jogavam abertos pelas pontas, enquanto Bueno era o homem de referência na área.

O Villa Nova vivia de contra-ataques, mas a lentidão de Marinho atrasava a maioria das jogadas. O empate do Galo saiu aos 18 minutos. Mancini aproveitou a bobeira da defesa do Villa, roubou a bola e cruzou na medida para Ricardo Bueno cabecear e deixar tudo igual na Arena do Jacaré.

O jogo esquentou e ficou aberto após o empate do Atlético-MG, com os dois times criando várias oportunidades. Tanto o Galo quanto o Leão tiveram gols bem anulados pelo árbitro Renato Cardoso Conceição. Palermo fez o do Villa, e Mancini, o do Atlético-MG.

No fim, Magno Alves, que entrou no lugar de Jobson, fez grande jogada pela esquerda e tocou para a área. No bate-rebate, a bola tocou em Anderson Uchoa, que mandou para o fundo das próprias redes. No último lance, Jackson, que já tinha cartão amarelo, ainda foi expulso.

ATLÉTICO-MG 2 X 1 VILLA NOVA

ATLÉTICO:Renan Ribeiro; Jackson, Leonardo Silva, Réver e Eron (Mancini); Toró, Richarlyson, Renan Oliveira e Wesley (Neto Berola); Ricardo Bueno e Jobson (Magno Alves).
Técnico: Dorival Júnior

VILLA NOVA: Vagner; Alex Santos, Bruno Lourenço, Carciano e Raniery; Anderson Uchoa, Ricardo Bóvio (Marquinhos), Gedeon (Felipe) e Palermo; Marinho (Edmílson) e Allan.
Técnico: Wilson Gottardo.

Motivo: sétima rodada do Campeonato Mineiro. Data: 20/3/2011. Horário: 16h (de Brasília).

Árbitro: Renato Cardoso Conceição. Auxiliares: Jair Albano Félix e Pablo Almeida Costa.

Público: 9.745 pagantes. Renda: R$ 47.847,50. Cartões amarelos: Gedeon, Marinho, Anderson Uchoa, Carciano, Palermo e Bruno Lourenço (Villa Nova); Jackson e Toró (Atlético-MG). Cartão vermelho: Jackson (Atlético-MG).

Gols: Palermo (Villa Nova), aos 10 minutos do primeiro tempo; Ricardo Bueno (Atlético-MG), aos 18 minutos, e Anderson Uchoa (contra, para o Atlético-MG), aos 47 minutos do segundo tempo.

COMENTÁRIO:

Mais uma vez uma vitória de virada na temporada 2011. O Galo repete os mesmos erros desde que a temporada começou: Sofre gol, tem dificuldades mas no final saiu com a vitória. O primeiro tempo mais uma vez foi lastimável, uma sonolência do time todo, uma apatia, uma dificuldade enorme de ligar o meio-campo com o ataque. O time simplesmente não funcionou. Obviamente há que se reconhecer a força do adversário, que impôs enormes dificuldades ao Galo, mas ainda assim falta mais qualidade ao grupo alvinegro. As mexidas feitas por Dorival Jr. durante a semana não surtiram efeito do meio para a frente. Leonardo Silva ao menos não comprometeu, e não fez a torcida ter saudades de Werley. Eron e Jacson foram inoperantes, muito ineficazes no apoio e na marcação. Ricardo Bueno se esforçou, mas a camisa parece pesar uma tonelada nele. A camisa 9 parece não lhe pertencer, não se sente à vontade para encarar o desafio de jogar futebol em um time de massa como o Galo. Infelizmente há jogadores que não suportam a pressão e a responsabilidade de tal feito, e Ricardo Bueno parece se encaixar no perfil de jogadores de times de menor expressão. Mesmo com o gol feito continua em dívida com a torcida alvinegra.

Mancini finalmente aproveitou a chance que lhe foi dada. Entrou bem no jogo, deu passes, criou jogadas e foi o nome do jogo. Tomara que tenha a sequência para poder mostrar o bom futebol dos tempos de Roma e do ano 2002 no Galo.

O segundo tempo foi diferente, com muita luta do Galo para reverter o placar. A falta de encaixe do time faz com que os jogos se tornem duros, difíceis e dramáticos. Dorival precisa repensar o time para os próximos jogos.

Quanto a contratação do atacante Guilherme ex-Cruzeiro, acredito que seja um jogador versátil, veloz e chuta muito forte. Pode fazer a diferença a nosso favor. Talvez venha mais por aí, pois ainda carecemos do homem gol. Guilherme parece ser o jogador de velocidade, que cai pelas pontas. O contrato é de 04 anos. Seja bem-vindo Guilherme! Que faça muitos gols, assim como fez o outro Guilherme (pança), que nos deu muitas alegrias no final dos anos 90!
Aí vão alguns dados do jogador:

Nome completo: Guilherme Milhomem Gusmão
Posição: Atacante
Data de nascimento: 22/10/1988 (22 anos)
Local de nascimento: Imperatriz-MA
Altura: 1,75m
Peso: 76kg
Clubes: Cruzeiro (2007/2008), Dínamo de Kiev-UCR (2009), CSKA-RUS (2009/2010) e Dínamo de Kiev-UCR (2011)
Títulos: Copa São Paulo de Futebol Júnior (2007), Campeonato Mineiro (2008), Campeonato Ucraniano (2009) e Supercopa da Ucrânia (2009)

Apenas para registro, aí está a twittada do presidente Kalil:

@alexandrekalil
Alexandre Kalil
Direto da Ucrânia: Guilherme é do #Galo. Quatro anos de contrato!



terça-feira, 15 de março de 2011

Despedida de Tardelli e entrevista do Kalil

Em dia bastante movimentado o Atlético viveu uma terça cheia de expectativas e emoções. O dia começa com a despedida emocionada de Diego Tardelli, que chorou e deixou uma carta de agradecimento à torcida e ao clube, afirmando que cumpre o contrato e volta aos braços da torcida daqui a 04 anos. Confira os principais trechos da carta de Diego Tardelli.:




‘Difícil achar uma palavra para descrever tudo o que aconteceu comigo durante esses dois anos e três meses em que estive no Atlético, mas posso garantir e afirmar que foram de muitas alegrias e sucesso. Sempre me dediquei ao máximo quando entrava em campo, e, quando escutava o grito de ‘TARDELLI GOL’, me transformava em 90 minutos, mesmo nas situações mais difíceis e adversas.

Obrigado pelo amor que me foi dado de cada torcedor atleticano, crianças, homens, mulheres, senhoras e senhoras! Essa torcida me acolheu, acreditou em mim e eu, em troca de tudo isso, só poderia retribuir com a minha entrega e gols, pois esta camisa só se pode vestir assim. Sentirei falta da ‘Massa’ gritando meu nome no Mineirão, que durante muito tempo foi a nossa casa.

Gostaria de agradecer aos jogadores, comissão técnica e aos funcionários do clube: sem vocês eu não teria alcançado esse sucesso. E por incrível que pareça, sentirei falta das concentrações, das viagens, das palhaçadas, daquela resenha no almoço, na janta e no lanche da noite, enfim, foram vários momentos marcantes, como na visita do nosso guerreiro Arthur. A oportunidade de estar no hospital Odilon Behrens com aquelas crianças fantásticas que me fizeram dar mais valor à vida.

Sempre lembrarei dos jogos contra o São Paulo no Mineirão, 2 a 0; 2 a 1 com o Atlético-PR; 3 a 2 contra o Santos, ainda no Mineirão, 4 a 1 no Flamengo ano passado e os 4 a 3 no Cruzeiro (momento marcante na minha vida). E é claro, a final do Campeonato Mineiro (de 2010), onde pude gritar ‘É campeão’.

Gostaria de agradecer todos da imprensa mineira. Mesmo com algumas críticas à minha pessoa, sempre procurei entender e me fortalecer, procurei respeitar todos, assim como sempre me respeitaram.

Agradeço ao professor Émerson Leão, que mais uma vez acreditou em mim e me trouxe para o lugar certo, na hora certa!

Com o Atlético eu realizei vários sonhos: pude ser convocado para a Seleção Brasileira e quase cheguei à Copa do Mundo, ganhei premiações importantes, fui artilheiro do Mineiro e do Brasil.
Obrigado mais uma vez Massa Atleticana!

E por último, queria agradecer ao presidente Alexandre Kalil. Espero não o ter decepcionado, assim como combinamos no primeiro dia em que nos conhecemos e nos reunimos, e quero dizer que minha história aqui está apenas começando.

Desejo muita sorte ao elenco do Galo nesta caminhada. Mesmo de longe estarei torcendo por cada um de vocês, estarei comemorando com cada vitória e cada conquista! Nos encontramos em breve...
Abraços,

Diego Tardelli 9’


Já na parte da tarde o presidente Alexandre Kalil chegou e deu uma entrevista abordando vários pontos, como negociação com o clube dos 13, especulação de reforços e saída de Dorival Júnior para o Fluminense, sendo este último assunto sendo considerado "uma piada" pelo dirigente atleticano.




Aí vai uma reportagem com os principais trechos tirada do site superesportes:

O torcedor do Atlético vai ter de aguardar mais alguns dias para conhecer o substituto de Diego Tardelli, vendido ao Anzhi, da Rússia. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira, na Cidade do Galo, o presidente Alexandre Kalil disse que a nova contratação não será anunciada antes do encerramento das inscrições no Campeonato Mineiro, nesta quarta-feira. Kalil trabalha para apresentar o reforço antes do aniversário do Atlético, dia 25 de março, mas não promete.

“O meu medo é que tudo que você fala vira uma verdade absoluta . Eu queria que fosse antes do aniversario do Atlético, queria trazer um jogador de uma importância antes do dia 25 de março. Não é prazo, mas vou trabalhar para isso”, disse o presidente.

Questionado sobre o interesse em vários nomes, como os de Adriano, Kléber, Keirrison, Fernandão e Alecsandro, Alexandre Kalil disse: “Todo nome que vocês falarem, agora eu falo que sim.”

Fechar com o atacante desejado é o problema. “Trazer jogador que a torcida quer que eu traga não é uma coisa de uma hora para outra. Se quiser, contrato 15 centroavantes em 15 minutos. Mas não estamos procurando gente. Não vou vender o Tardelli e trazer o Zé Maria. A torcida está na expectativa, eu quero trazer, mas as coisas precisam casar. O time liberar, achar jogador, acertar luva”, disse.

Meia nos planos

Além do atacante, a diretoria do Atlético busca também um armador para suprir a saída de Diego Souza, negociado com o Vasco. “Perdemos um meia. Precisamos de um meia. São os que saíram que precisamos repor. Mas é difícil. É duro repor jogador. Repor para compor, não adianta. Vai lá em baixo (categorias de base) e busca um de graça. Vamos tentar repor.”

Dorival no Fluminense

Com a saída de Muricy Ramalho do Fluminense, o nome de Dorival Júnior é um dos mais comentados para assumir o comando do time tricolor.

Questionado sobre a saída do treinador do Atlético, o presidente Alexandre Kalil foi irônico: “Só respondo pergunta séria. Isso é piada.”

Kalil também disse que Dorival em momento algum procurou a diretoria para informar a existência de uma proposta do Fluminense: “Não teve contrato nenhum comigo. Não toquei nesse assunto com ele. Conversamos quase todos os dias e não sei se o Fluminense procurou ele, porque não perguntei.”

COMENTÁRIO:

Quanto à despedida do Tardelli foi uma despedida sincera, carinhosa e honesta, de agradecimento ao clube que o fez renascer e quase alcançar o sonho de ir à Copa do Mundo, de quase ser campeão brasileiro, ser artilheiro em várias competições, dentre vários outros feitos. A proposta era irrecusável e é natural que ele faça sua independência financeira, apesar de muitos acharem que jogador do nível do Tardelli já seja um privilegiado na vida. Não vou ampliar a discussão sobre o assunto financeiro do jogador. Valeu por tudo e sucesso Tardelli!

Já a entrevista do Kalil acabou sendo um pouco frustrante, já que muitos acreditavam que seria anunciado um reforço importante para o lugar do Tardelli. Como as inscrições para o campeonato mineiro terminam amanhã, vamos continuar com o time que aí está para tentar o bicampeonato mineiro. Resta ao Dorival Júnior ter sabedoria para escalar o melhor que temos, já que vários jogadores são contestados pela torcida, principalmente Ricardo Bueno. O mesmo Dorival que deve permanecer no Galo, clube de melhor estrutura de ct do país, ao invés de encarar o desafio de treinar o atual campeão brasileiro, o Fluminense, agora sem Muricy Ramalho.

Ainda falando sobre os reforços que podem vir, foi bom saber que Kalil pensa em nomes importantes como Keyrrison, Adriano e Alecsandro. Que pelo menos um deles venha para reforçar o time antes do aniversário de fundação do Galo (25 de março) para lutarmos pela Copa do Brasil, sonho de longa data do torcedor atleticano.

A massa espera a famosa twitada do presidente para anunciar os esperados reforços! Reage Galo#

Saudações atleticanas,

domingo, 13 de março de 2011

Galo luta e empata com Ipatinga

Atlético e Ipatinga fizeram um bom jogo neste domingo pelo campeonato mineiro. O primeiro tempo do Galo foi muito ruim, e o Tigre aproveitou o mau momento alvinegro para impor seu ritmo e sair na frente do placar, com Alessandro. No segundo tempo o Galo empatou logo no início com Berola e em seguida o Ipatinga voltou a ficar na frente do placar, porém, com muita luta e empenho o Galo chegou ao empate com Renan Oliveira, que deu números finais ao jogo (2x2). Apesar da pressão alvinegra, não foi possível ao Galo fazer a virada desta vez.




O jogo

Desde o início do jogo o Ipatinga foi para cima do Atlético decidido a fazer valer o mando de campo. Com marcação pressão na saída de bola alvinegra, o Ipatinga conseguia desarmar facilmente os jogadores alvinegros. Com isso as chances foram aparecendo, com Alessandro perdendo pelo menos duas excelentes oportunidades pelo Ipatinga. O ataque do Galo era inexistente, sem criatividade, sem movimentação, sem inspiração. Após a saída de Tardelli, Ricardo Bueno era a esperança de gols, que acabaram não saindo. Este rapaz parece sentir e muito a responsabilidade. Não consegue jogar com tranquilidade. Ansioso e nervoso, lutou, mas nada produziu.

O Ipatinga se aproveitou de tudo isso e da saída prematura de Zé Luis para a entrada de Toró, acometido por uma crise de asma para, sem trocadilho algum, sufocar o Galo em seu campo de defesa. A pressão deu resultado, e, após várias chances desperdiçadas por Alessandro, o mesmo finalmente faz o primeiro gol após rebote de Renan Ribeiro, que não conseguiu segurar o forte chute de Léo Medeiros. Ipatinga 1x0 Atlético. O primeiro tempo continuou sonolento por parte do Galo, que teve muita sorte de ir para o vestiário perdendo o jogo pelo placar mínimo. A defesa jogou nervosa e insegura, o meio de campo sem criatividade e o ataque completamente inoperante.

Dorival Júnior certamente deve ter dado uma bronca nos vestiários para sacudir e acordar o time. Queimou a regra 3 já no retorno para o segundo tempo com mais duas substituições. Wesley no lugar de Leandro que tomou bolas nas costas todo o primeiro tempo e Jobson no lugar do apagadíssimo Ricardo Bueno. Com 02 minutos de jogo Jobson fez mais que Bueno em 45 minutos e ajudou o ataque ao participar da jogada que originou o gol de empate para o Atlético, feito por Neto Berola.

Infelizmente o Galo teve pouco tempo para comemorar, pois o Tigre do Vale do Aço logo fez o segundo. Em jogada pela direita, Rodrigo Antônio cruzou rasteiro, a defesa alvinegra não conseguiu fazer o corte e Thiago Santos, meio que desajeitadamente fez o segundo gol para o Ipatinga. O Galo não se abateu e continuou lutando, enquanto que o Ipatinga adotou a proposta de jogar nos contra-ataques, levando perigo ao gol alvinegro nas poucas vezes que se apresentava no ataque. Em uma destas vezes Léo Medeiros quase fez o terceiro em cobrança de falta perigosa que passou muito perto do gol de Renan Ribeiro.

Jobson, que entrou muito bem no ataque alvinegro lutou e muito pelo resultado. Em jogada individual, ele driblou vários defensores do Ipatinga e rolou para Berola que chutou forte e o goleiro Raniere fez grande defesa, mandando a bola para escanteio. Na sequência, a defesa cochilou, e Réver, que fez uma péssima partida, tocou de calcanhar para Renan Oliveira, que fez o gol com tranquilidade e frieza, após driblar o goleiro e tocar para o gol.

Após o empate atleticano, o jogo ficou completamente aberto, e por pouco o Galo não vira a partida com Wesley, que desferiu um chute potente no travessão após jogada de Renan Oliveira. Foram criadas várias outras chances, todas desperdiçadas. Por outro lado, o Ipatinga era sempre perigoso com Alessandro, que deu uma canseira nos defensores alvinegros. No final do jogo, Réver poderia ser expulso após literalmente arrancar o calção do atacante do Ipatinga que ia em direção ao gol. Por sorte levou apenas o amarelo. Com o preparo físico deficiente, o Ipatinga acabou no final se contentando com o empate e se segurou para não permitir a virada atleticana, que acabou não ocorrendo. No final, Ipatinga 2x2 Atlético. Com este resultado, o Galo cai para o terceiro lugar do campeonato, com 13 pontos, 03 a menos que Cruzeiro e América, ambos com 16 pontos.

FICHA TÉCNICA:


IPATINGA 2 X 2 ATLÉTICO-MG
IPATINGA: Raniere; Luizinho, Eron (Vagner), Max e Marinho Donizete; Leanderson, Leandro Brasília, Rodrigo Antônio e Léo Medeiros (Élder); Thiago Santos (William Júnior) e Alessandro.
Técnico: Guilherme Alves.

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Serginho, Werley, Réver e Leandro (Wesley); Zé Luís (Toró), Richarlyson, Renan Oliveira e Ricardinho; Neto Berola e Ricardo Bueno (Jobson).
Técnico: Dorival Júnior.

Motivo: sexta rodada do Campeonato Mineiro. Data: 12/3/2011. Horário: 16h (de Brasília). Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva.

Público: 7.687 pagantes. Renda: R$ 129.195,00. Cartões amarelos: Alessandro, Max, Eron, Rodrigo Antônio, Marinho Donizete, Raniere e Élber (Ipatinga); Neto Berola, Richarlyson, Serginho, Ricardinho e Réver (Atlético-MG).

Gols: Alessandro (Ipatinga), aos 38 minutos do primeiro tempo; Neto Berola (Atlético-MG), a 1 minuto, Thiago Santos (Ipatinga), aos 3 minutos, e Renan Oliveira (Atlético-MG), aos 30 minutos do segundo tempo.

COMENTÁRIO:

O Galo fez o pior primeiro tempo da temporada 2011 com inúmeros erros de posicionamento, de marcação, na armação de jogadas, deu muitos espaços ao Ipatinga, e teve muita sorte de não ter levado mais que um gol, devido a falha de Renan Ribeiro. Ricardo Bueno definitivamente não é o centroavante que a torcida sonha, merece e deseja após a saída de Diego Tardelli do Atlético. Mais uma vez jogou muito mal, muito apagado, ansioso, nervoso, sem condições de encarar o desafio de ser o atacante titular do Galo. Seria melhor o Galo ter aceitado a proposta do Palmeiras e liberá-lo a troco dos dois jogadores postos à disposição.

A reação era mais que natural e possível, mas as falhas na defesa continuam e é necessário estancar os problemas defensivos que tanto atormentam o Galo. Ainda não passamos um jogo sem sofrer gol, e isto é preocupante, principalmente para os momentos decisivos, que, a cada semana que passa, se aproximam mais e mais.

Toró jogou bem e agradou. Tem tudo para ser titular do time. Entretanto, Réver foi muito mal. Foi facilmente driblado e passou maus bocados com Alessandro. Werley também precisa se explicar, e vai continuar contestado pela torcida. Renan Ribeiro falhou e tem que ser mais humilde, principalmente nos maus momentos. Ainda precisamos de um bom lateral direito. Serginho improvisado não dá. Precisamos de um especialista. É incrível ver Marcos Rocha arrebentando no América enquanto sofremos com Rafael Cruz e demais jogadores com performances abaixo da expectativa.

Dorival tranquilizou a torcida ao afirmar em entrevista que o time vai melhorar, e que o Galo vai encontrar seu caminho sem Tardelli. É o que esperamos e o que merecemos. Quanto às novidades, Kalil prometeu entrevista coletiva na terça-feira. Será que é para anunciar o substituto de Tardelli?? Cenas do próximo capítulo...

Saudações atleticanas,

quinta-feira, 10 de março de 2011

Diego Tardelli se despede da torcida atleticana

Do site Globo.com

O atacante Diego Tardelli, que confirmou nesta quarta-feira ter assinado contrato com o Anzhi Makhachakala, da Rússia, usou seu Twitter para agradecer aos torcedores do seu ex-clube, Atlético-MG, pelos pouco mais de dois anos no Alvinegro. Mesmo tendo acabado de sair do Galo, o jogador não descartou uma futura volta ao futebol mineiro.

- Gostaria de estar fazendo parte dos capítulos vitoriosos que virão pela frente, mas a esperança (é) de um dia voltar e estar nos braços da maior e melhor torcida apaixonada por um clube! Obrigado por tudo, Massa Atleticana!

Tardelli, que terá um vínculo de quatro anos com o clube russo, disse ainda que segurou as lágrimas ao pensar na saudade que sentirá dos torcedores.

- Neste momento, palavras perdem o sentido diante das lágrimas contidas na saudade que irei sentir de cada um de vocês!

O 'casamento' entre Tardelli e Galo começou já em sua chegada ao clube, em 2009. Naquele ano, o atacante ajudou o clube na boa campanha no Campeonato Brasileiro, quando o time conseguiu ficar durante várias rodadas no G-4. Tardelli, ao lado de Adriano, então no Flamengo, foi um dos artilheiros do Brasileirão, com 19 gols. Também em 2009, o jogador quem mais marcou no Campeonato Mineiro: 16 gols.

Em 2010, Tardelli foi campeão mineiro, porém, o resto da temporada foi mais complicado, com o Atlético-MG brigando para não cair para a segunda divisão. Nesta temporada, o atacante marcou seis gols: dois pela Copa do Brasil e quatro pelo Campeonato Mineiro, sendo três desses no clássico contra o Cruzeiro.

Tardelli, que ainda está na Turquia, onde seu novo clube faz pré-temporada, disse que na próxima semana estará em Belo Horizonte para se despedir da torcida.




- Segunda-feira estarei Cidade do Galo (local de treinamentos do Atlético-MG) despedindo de todos. Abraços!

A última partida de Diego Tardelli com a camisa preta e branca foi na semana passada, pela Copa do Brasil, na goleada de 8 a 1 sobre o Iape-MA. Em dois anos de clube, o atacante disputou 114 jogos, com 73 gols marcados.

COMENTÁRIO:
Valeu Tardelli, que seja feliz na Rússia, e seja um campeão do Gelo por lá!
Até breve e saudações atleticanas,

Eduardo Maluf promete ‘nome bom’ para o lugar de Diego Tardelli

Do site Globo.com

O diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, concedeu entrevista coletiva na Cidade do Galo, nesta quinta-feira. Maluf falou sobre vários assuntos de interesse da torcida atleticana como a chegada de um novo atacante. O dirigente também explicou as saídas de Diego Tardelli e Diego Souza do clube. Veja abaixo os momentos mais importantes da conversa com Eduardo Maluf.

Alecsandro

Sobre a entrevista do Richarlyson, eu contei para vocês em janeiro. O Alecsandro falou que eu contratei o irmão errado. Era para trazer o Alecsandro e nós trouxemos o Richarlyson. Não vamos falar em possíveis nomes. Cada vez que a gente fala dificulta. A gente não vai falar, mas com certeza vamos repor a saída do Tardelli.

Keirrison

O Keirrison foi oferecido. A gente precisa deixar claro. O Keirrison não é jogador do Santos, ele pertence ao Barcelona e está emprestado. Tem um salário muito alto. No Santos, o Barcelona paga parte do salário. Ele foi oferecido para nós muito antes da saída do Tardelli. Teve um momento bom na carreira com o Dorival como técnico. Nada impede que o Keirrison venha. Mas a reposição do Tardelli, ou de um outro jogador, nós vamos fazer. Nada impede que sejam dois jogadores. O oferecimento do Keirrison foi há um mês.

Diego Tardelli

Quanto ao Tardelli, o presidente deixou claro que a proposta era muito boa. Tinha um ano e meio de contrato e na próxima janela teria apenas seis meses. Com isso, ele poderia assinar pré-contrato com qualquer outra equipe. Deixamos que ele viajasse para a Rússia e decidisse se era bom ou não para ele. Era irrecusável. Tem que avaliar a questão do cidadão, do pai de família, da idade, independência financeira, do clube ser ressarcido. Agora cabe a nós, à diretoria, presidência, Dorival, sermos criativos e fazer essa reposição. o Atlético-MG não vendeu nenhum desses jogadores por problemas financeiros. Mas tem momentos que tem que tomar decisão que é melhor pra todo mundo. O torcedor pode acreditar, pode confiar. Vai vir nome bom para o lugar do Tardelli.

Diego Souza

O Diego Souza nos procurou, foi um jogador que era o sonho de consumo de todas as equipes brasileiras. Num primeiro momento ele não foi bem, como a equipe não foi. Ele só saiu porque quis sair. Ele não queria mais ser reserva e colocou pro Alexandre (Kalil, presidente do Atlético-MG), pra mim e pro Dorival. Nós queremos que fiquem aqui os jogadores que queiram ficar. E se ele achasse um clube, um investidor que pagasse o que o Atlético-MG pagou, nós o liberaríamos, como vamos fazer pra qualquer jogador.

Sigilo nas negociações

Eu não quero ser uma pessoa chata. Acho que o sucesso da contratação é você não falar nada. Por causa da entrevista do Richarlyson ontem (quarta-feira), já me ligaram de Porto Alegre uns dez agentes querendo intermediar o negócio do Alecsandro e se torna ruim. Acho que é o papel de vocês (imprensa) mas todas as contratações que fizemos esse ano, fizemos calados.
Prazo para chegada de reforços

Eu acho que quando você coloca data, todos os dias nós somos cobrados por isso. Temos um ano de muitas competições. Com a saída de jogadores, temos que ter tranquilidade para trazer as peças de reposição. Temos um elenco bom e com condições de disputar competições.

COMENTÁRIO:

Com as devidas explicações dadas ficou fácil entender os motivos das vendas e saídas de Diego Souza e Tardelli do Galo. Uma pena o Diego Souza não ter esperado a sua hora, que estava por chegar. Já o Tardelli foi uma questão de mercado, de fazer caixa com ele antes que adquira passe livre para negociar como e com quem desejar sem que o clube receba nada em troca.

Quanto aos nomes especulados acho que o Keyrrison é uma boa possibilidade para ele voltar a mostrar o futebol que o consagrou no Coritiba caso feche contrato com o Galo. Vamos aguardar!
Saudações atleticanas,

Atlético-MG apresenta Guilherme, reforço para a lateral esquerda

Do site Globo.com

O Atlético-MG apresentou, na tarde desta quinta-feira, seu 12º reforço para a temporada. O lateral-esquerdo Guilherme, de 23 anos, vestiu pela primeira vez a camisa do Galo. O jogador foi revelado pelo Vasco e teve passagens pelos espanhóis Almeria e Valladolid.
Segundo o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, o clube adquiriu 30% dos direitos econômicos do lateral, que assinou contrato de quatro anos com o clube. A Tombense-MG tem 50% e o Almería permanece com 20%. O Atlético-MG cedeu o restante dos direitos que detinha sobre o goleiro Diego Alves na negociação.
Guilherme chegou elogiando o clube e dizendo que foi fácil optar pelo Galo.

- O Atlético-MG é um clube irresistível, imenso. Eu queria voltar ao Brasil e veio a calhar a proposta do Atlético-MG. Conversei com meus pais e resolvi que seria o melhor a fazer.
A última partida de Guilherme pelo Valladolid foi no dia 18 de dezembro, mas segundo ele, recuperar a melhor forma física não será problema. O jogador sonha também em conquistar a torcida do Galo.

-Venho pra ajudar o Atlético-MG e demonstrar às pessoas que confiaram no meu potencial o valor que tenho. Espero cair nas graças da torcida, mostrando muita vontade e determinação.


COMENTÁRIO:

É um lateral desconhecido para muitos, tem característica de ser bastante ofensivo e não tão bom defensivamente. Finalmente um concorrente à altura para o Leandro não se acomodar na posição. Seja bem vindo e que tenha muito sucesso com a camisa alvinegra Guilherme!

Saída de jogadores de renome pega a torcida do Atlético de surpresa

Do site Globo.com

Com a permanência na Série A, após a luta contra o rebaixamento que durou até as últimas rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, a diretoria do Atlético-MG começou a temporada reforçando o elenco. Foram 11 contratações, levando o elenco a contar com 38 jogadores. Por isso, a diretoria chegou a dispensar e emprestar alguns, deixando o grupo mais enxuto.

No entanto, a "barca" atleticana incluiu nomes que foram celebrados pela torcida na época de suas contratações. Mesmo com a chegada de nomes como o de Leonardo Silva, Richarlyson e Jobson, a torcida alvinegra ficou órfã de três jogadores importantes: Obina, Diego Tardelli e Diego Souza.

Os dois atacantes partiram em busca das cifras oferecidas pelo futebol estrangeiro. O primeiro foi para a China, e o segundo, para a Rússia. Já o meia, em busca de mais chances de atuar, acertou a sua transferência para o Vasco.

Com a saída desses três jogadores, o elenco continua grande: 33 atletas - o volante Fabiano rescindiu o contrato amigavelmente, enquanto o meia Nikão, ex-jogador do santos, está emprestado ao Bahia. No entanto, principalmente com a falta de Obina e Tardelli, dupla que por muitas vezes foi a titular do ataque do Atlético-MG, há especulações de que a diretoria busque por reforços.

Já Diego Souza, que chegou com as credenciais de Craque do Brasileirão de 2009, prêmio conquistado pela ótima temporada que fez no Palmeiras, ficou menos de um ano no Galo. O jogador, que atuou em 35 partidas, marcou apenas cinco gols. O investimento para trazer o meia foi alto: o Atlético-MG comprou 50% dos direitos econômicos de Diego por 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 6,9 milhões).

Relembre a chegada e a saída dos três

9 de janeiro de 2009: Diego Tardelli é contratado ao Flamengo. Ao longo do primeiro ano no Galo, ganhou a confiança da torcida, tendo inclusive conquistado a artilharia do Campeonato Brasileiro. Mas no início de março de 2001 o "casamento" chegou ao fim: em seu Twitter, o atacante anunciou que agora faz parte do Anzhi Makhachkala, da Rússia. O atacante saiu do clube com 73 gols em 114 jogos.

23 de janeiro de 2010: pouco mais de um anos após a chegada de Tardelli, foi a vez de outro ex-jogador do Flamengo chegar ao Atlético-MG: Obina. Ao desembarcar em Belo Horizonte, ele foi recebido com festa pela torcida. Mesmo tendo vestido a camisa alvinegra por pouco tempo, o atacante caiu nas graças da torcida. Em janeiro, partiu para a China com o apelido de "Capitão" Obina.
O Atlético-MG pagou R$ 1,75 milhão por 50% dos direitos do jogador. Deste valor, R$ 1 milhão foi destinado ao Flamengo, que também teve direito a mais 30% do valor na transferência do atacante para o futebol chinês. Em 39 partidas pelo Galo, Obina marcou 27 gols.

1º de julho de 2010: em julho, foi a vez de os torcedores irem receber Diego Souza, que estava no Palmeiras, no aeroporto. Na época, o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, chegou a dizer que o meia havia sido "a grande contratação do ano" no futebol brasileiro. Oito meses depois, o jogador, sem muitas chances no elenco do Galo, foi negociado com o Vasco.

COMENTÁRIO:

Todos os três farão falta ao elenco, porém a decepção foi o Diego Souza. Fez alguns jogos bons ano passado e só. Muito apagado, pouco interessado e impaciente com a não titularidade com apenas 03 jogos oficiais na temporada, é uma pena não ter dado certo. Quanto a Tardelli e Obina, ambos farão muita falta. A esperança é de que venham jogadores que vistam e assumam a camisa do Galo com a devida responsabilidade de fazer os gols que precisaremos!

Saudações atleticanas,

terça-feira, 8 de março de 2011

Tardelli faz exames e assina contrato com Anzhi nos próximos dias

Do site Globo.com

O atacante Diego Tardelli realizou exames médicos nesta segunda-feira e assinará o contrato nos próximos dias com o Anzhi Makhachkala por quatro anos. O jogador brasileiro está em Belek, na Turquia, onde o time faz a pré-temporada. A informação é site oficial do clube.

Segundo a imprensa russa, o Atlético-MG, dono de 62,5% dos direitos econômicos do jogador, vai receber 5 milhões de euros pelo negócio, aproximadamente R$ 11,5 milhões.
Além de contratar os brasileiros Roberto Carlos e Jucilei, que jogou nesta segunda-feira como titular em jogo treino, o time ainda vai tentar Juninho Pernambucano, que está no Al Gharafa, do Qatar e o italiano Gattuso, do Milan.


COMENTÁRIO:

Para quem ainda tinha uma ponta de esperança da permanência de Tardelli no Atlético, esta mesma vai perdendo força a cada dia, a cada momento do nosso artilheiro em terras européias. Ele continua enviando twitts para a massa, como se estivesse a passeio por lá, e que, no domingo, estará de volta para o jogo contra o Ipatinga no Ipatingão. Ele volta sim, mas para buscar a mudança, a família e tudo que for preciso para encarar o desafio de jogar no gélido país russo. Há os que defendem a sua saída, outros que desejam sua permanência. Fato é que, para gregos e troianos, Tardelli fará falta ao ataque atleticano.

Chegou a hora de acordarmos para a dura realidade que temos pela frente. Sem o nosso artilheiro a caminhada do time no restante da temporada será ainda mais desafiadora e difícil. Maluf promete reposição de alto nível. É o que a torcida aguarda ansiosamente. Perdermos 03 peças importantíssimas já nos três primeiros meses do ano (Obina, Diego Souza e Diego Tardelli). Faz-se necessária a aquisição de, no mínimo, 02 jogadores do mesmo nível destes para podermos continuar a sonhar e acreditar que sairemos da fila de títulos nacionais este ano. Caso contrário, infelizmente será mais um ano de vacas magras, com, no máximo, o bicampeonato mineiro sendo o único título de fato possível de ser conquistado.

Fica um registro para Tardelli ao final deste post: Diegol, muito obrigado pela vontade, pela luta, e por tudo que fez vestindo a gloriosa camisa do Atlético nestes 02 anos de muitas alegrias, algumas tristezas e muitos gols assinalados em sua trajetória. Seja feliz na Rússia e, quem sabe, nos vemos no futuro novamente?
Grande abraço e saudações atleticanas,

sexta-feira, 4 de março de 2011

Tardelli perto de deixar o Galo para jogar no time de Roberto Carlos

Do site Globo.com




O atacante Diego Tardelli foi liberado pelo Atlético-MG para negociar com o Anzhi Makhachkala, da Rússia, clube que contratou em fevereiro o lateral-esquerdo Roberto Carlos. O time mineiro definiu o valor de 5 milhões de euros (aproximadamente R$11,5 milhões) pelo percentual que tem do jogador (o Galo é dono de 62,5% dos direitos econômicos), e Tardelli deve seguir ainda nesta sexta-feira para negociar salários, conhecer o clube e a cidade.
O interesse dos russos, que já era noticiado há alguns dias, se confirmou. Pelo lado atleticano, o presidente Alexandre Kalil definiu um valor pelo atacante. A confiança no poder financeiro do time russo parece ser tão grande que o atacante atleticano vai viajar para a Rússia antes mesmo do Anzhi aceitar o pedido dos mineiros.
Caso acerte com o time russo, Tardelli terá, além de Roberto Carlos, a companhia do brasileiro Jucilei. Em fevereiro, o volante foi vendido pelo Corinthians por 10 milhões de euros (R$ 23 milhões).
O atacante defendeu o Galo em 114 partidas e marcou 73 gols. Ele chegou ao Atlético-MG em janeiro de 2009. No mesmo ano foi o artilheiro do Campeonato Mineiro e também do Brasileirão. Tardelli marcou 39 gols na temporada 2009. Este ano, o atacante é um dos artilheiros da equipe com seis gols, quatro pelo estadual e dois pela Copa do Brasil.

COMENTÁRIO:

Se Tardelli realmente sair será uma grande perda para o ataque atleticano. Não se trata apenas de um jogador carismático e bem sucedido. Se trata de um artilheiro, do cara que pode decidir um jogo importante a nosso favor, que não vai fugir à responsabilidade e nem temer o erro contra adversários de qualquer nível. Agora a quem iremos confiar a responsabilidade de fazer os gols, já que Obina já se foi e agora o Tardelli está a um passo de ir? Ricardo Bueno? Berola? Não teremos o homem de referência, aquele que faz o zagueiro tremer as pernas só de imaginar que terá que marcá-lo. Seria maravilhoso se Tardelli saísse e o Ricardo Bueno fizesse uma chuva de gols, mas o momento atual dele nos mostra absolutamente o contrário.

Analisando o negócio, a questão de mercado, nota-se que o Tardelli está sendo vendido a preço de banana se comparado ao Jucilei, ex- Corinthians, que custou praticamente o dobro. O Kalil sempre dizia que as contas do time estavam equilibradas, portanto o que houve para vender nosso principal artihleiro? Claro que, se compararmos o Tardelli com o Guilherme, o artilheiro atleticano no final de 1999 e início dos anos 2000, ele, no final das contas, não foi vendido e perdemos uma chance de recuperar as finanças naqueles tempos.
Tomara que os deuses do futebol estejam certos e que possamos formar um grande jogador para nosso ataque. Ou que seja feita uma reposição à altura, mesmo com a atual e enorme dificuldade para encontrar jogadores de alto nível disponíveis no mercado.

Saudações atleticanas,

quinta-feira, 3 de março de 2011

Galo goleia Iape do Maranhão e avança na Copa do Brasil

A resistência do Iape durou apenas 39 segundos para começar a ser aniquilada pelo Atlético, que aplicou uma sonora goleada pelo placar de 8x1 na equipe do Maranhão. Com este resultado histórico o Galo vai enfrentar o Grêmio Prudente em confrontos marcados para o dia 31 de março em Presidente Prudente, e no dia 06 de abril, na Arena do Jacaré, caso o Atlético não vença o time paulista por diferença de 2 gols.

O jogo

Devido a má atuação do Galo no Maranhão e a derrota contra o América pelo campeonato mineiro, alguns futurologistas de plantão chegaram a imaginar uma zebra histórica ou um resultado apertado do Galo contra o Iape. Ledo engano. Em apenas 39 segundos o Galo abriu o placar com Renan Oliveira, e aos 07 minutos depois Ricardinho fez o segundo gol, e o Iape ficou completamente perdido em campo. Aos 20 minutos o Galo fez mais um com Renan Oliveira após driblar o goleiro. O Iape chegou a sair para o jogo já que o Galo diminuiu a velocidade e o ímpeto. No final do primeiro tempo o jogo terminou 3x0.

No segundo tempo o Galo mexeu no time. Magno Alves deu lugar a Jobson e aos 15 minutos Neto Berola entrou no lugar de Renan Oliveira. O baiano apimentou o jogo e aos 22 minutos fez grande jogada pela direita e cruzou para Jobson marcar de cabeça, aos 22 minutos. Aos 31 minutos, Jobson retribuiu o presente e serviu Berola que fez mais um gol para o Atlético.

O estreante Toró, que entrou no lugar de Zé Luis estreou com gol após pegar o rebote na entrada da área, com uma bomba indefensável. Era o sexto gol, aos 33 minutos. Os dois últimos gols do Galo saíram aos 40 e 42 minutos, com Jobson e Diego Tardelli. Aos 44 minutos o Iape fez o gol de honra, com Robson, após receber cruzamento de Bruno Paiva, dando números finais ao confronto.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 8 X 1 IAPE-MA

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Jackson, Réver, Werley e Eron; Zé Luís (Toró), Serginho, Ricardinho e Renan Oliveira (Neto Berola); Diego Tardelli e Magno Alves (Jobson).
Técnico: Dorival Júnior.

IAPE: Flaubert; Daniel, Carlinhos (Bruno Paiva) e Hans Muller; Arcinho (Dieguinho), Pires, Curuca, Válbson (Luís Henrique) e Tica; Vanvan e Róbson.
Técnico: Paulo Cabrera.

Motivo: partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil. Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Data: 2/3/2011. Horário: 21h (de Brasília).
Árbitro: Wagner dos Santos Rosa (RJ). Auxiliares: Jackson Massara dos Santos (RJ) e Luiz Muniz de Oliveira (RJ).
Público: 5.433 pagantes. Renda: R$ 26.435,00. Cartões amarelos: Réver e Zé Luís (Atlético-MG); Arcinho, Carlinhos, Tica, Pires, Daniel e Luís Henrique (Iape). Cartões vermelhos: Pires (Iape).

Gols: Renan Oliveira (Atlético-MG), aos 40 segundos, Ricardinho (Atlético-MG), aos 7 minutos, e Renan Oliveira (Atlético-MG), aos 20 minutos do primeiro tempo; Jobson (Atlético-MG), aos 22 minutos, Neto Berola (Atlético-MG), aos 32 minutos, Toró (Atlético-MG), aos 33 minutos, Jobson (Atlético-MG), aos 40 minutos, Diego Tardelli (Atlético-MG), aos 42 minutos, e Robson (Iape), aos do segundo tempo.

COMENTÁRIO:

O Atlético fez seu dever e tinha como obrigação eliminar o time maranhense pelo placar construído no primeiro jogo e por tudo que o Galo representa no cenário nacional em comparação ao Iape. O jogo foi fácil e o Iape não ofereceu a menor dificuldade ao poderio alvinegro. Dorival Júnior aproveitou a chance para colocar alguns jogadores em ritmo de jogo, como Eron, Jobson e Toró. Eron fez o básico e não comprometeu. Jobson deu mostras a que veio e se coloca à disposição. Entendeu o porquê de ter ficado de fora de alguns jogos para aprimorar a parte física e técnica. O resultado foi dado em campo, com boa atuação e gols. Toró da mesma forma se preparou com calma e esperou a hora certa, e foi recompensado com um belo gol. Outro grande destaque da partida foi Ricardinho. Com assistências, passes precisos e excelente visão de jogo mostra que é uma peça importantíssima no elenco. Pena que esteja em final de carreira, com esta podendo ser uma de suas últimas temporadas como jogador profissional.

Apesar da excelente goleada, o Galo ainda não fugiu da triste tradição de sofrer pelo menos um gol em todas as partidas nesta temporada. Mesmo que o relaxamento tenha ocorrido, é preciso ter concentração plena o jogo inteiro, mesmo ganhando por 8x0. Agora é manter o foco, preparar o time e ir com tudo para cima do Grêmio Prudente, que certamente será um adversário mais difícil que o Iape, mas temos plenas e totais condições de passar de fase e seguir em frente!

Saudações atleticanas,

quarta-feira, 2 de março de 2011

Decisão, saída de Diego Souza e especulações

A semana começa com jogo decisivo para o Atlético após o revés contra o América. Decide hoje contra o Iape do Maranhão vaga para a próxima fase. O vencedor do confronto enfrenta o Grêmio Prudente. O Galo, que venceu o primeiro jogo pelo placar de 3x2 no Maranhão pode perder o jogo por um gol de diferença até o placar de 2x1. Caso o placar se repita a favor do Iape (3x2) a decisão será nos penaltis. Em caso de placar como 4x3 ou 5x4 a favor dos maranhenses, os mesmos passam para a próxima fase. Mas a tendência, sem a menor soberba ou arrogância, é que o Atlético passe de fase e siga adiante na Copa do Brasil.

Quanto ao elenco do Galo, o Diego Souza decidiu que não dava mais, que não tinha clima e saiu do Atlético e foi para o Vasco da Gama. A meu ver foi uma pena não ter dado certo. Faltou paciência a ele, que deveria ter aguardado ao menos uma sequência de jogos no time titular. Era questão de tempo o retorno dele ao time, já que Renan Oliveira não está jogando bem, anda muito apagado. Agora é pensar em outras alternativas para montarmos um time forte e competitivo.

Werley e Tardelli estão nos noticiários devido a especulações vindas do futebol russo. O Lokomotiv é o clube interessado em vários jogadores de diversos países, e quer um time forte. Entretanto, ambos negaram qualquer negociação. Pode ser blefe ou verdade, mas de momento não há proposta oficial. É aguardar para ver o que acontece. Tardelli deve ficar, é fundamental para o elenco. Já Werley, bastante contestado pela torcida tem sim o seu valor. Considero que o Réver não está bem, e isto está interferindo na performance do Werley, que sofre a culpa dos gols sofridos, o que é uma grande injustiça.

Outro jogador sondado é o atacante Ricardo Bueno. De jogador contestado e execrado pela torcida atleticana a esperança de gols para o Palmeiras. O time paulista deve fazer uma proposta para adquirir o jogador. É possível uma troca, mas a diretoria alvinegra já avisou que só aceita vendê-lo. É delicada a situação deste rapaz. Se as chances dele ser titular são pequenas, e sofre com a pressão da torcida, por que não liberá-lo? De repente podemos, quem sabe, conseguir alguma peça interessante do Palmeiras como um lateral esquerdo ou direito? É aguardar para ver o que irá acontecer.

Mas não considero que haja um desmanche no elenco, como alguns veículos de imprensa afirmam. Agora é repor as peças ou dar oportunidade para a garotada da base subir e poder mostrar futebol no time principal do Galo.

Saudações atleticanas,